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Banda gospel do Bope leva paz às comunidades cariocas

Tropa de Louvor é o grupo formado por membros do Batalhão de Operações Especiais, que realiza shows-cultos e se apresenta com a arma na cintura e a Bíblia na mão direita.

‘Se queres a paz, prepara-te para guerra’. A frase estampada em latim na parte de trás da camisa preta é o aviso que os integrantes da Tropa de Louvor deixam por onde passam. A banda gospel é formada por membros dos Caveiras de Cristo, policiais evangélicos que integram o Batalhão de Operações Especiais (Bope). A Tropa realiza cultos-shows nas comunidades pacificadas e cria uma nova vertente de comportamento, por vezes contraditório, na unidade em que seus homens são treinados para matar.

“Deus está neste lugar”, diz o sargento do Bope e pastor da Igreja Assembleia de Deus Carlos Mello, para um grupo de 200 pessoas, entre eles pastores e padres, no culto-show do Borel, no sábado à tarde. Com a tradicional farda do Bope, o emblema da caveira no braço esquerdo e a Bíblia na mão direita, ele conta seus testemunhos de conversão e convida os moradores para uma tarde de louvor: “Estamos aqui trazendo a palavra do Senhor”.

O público, tímido no início, não demora a se acostumar com a cena do palco: um coral de homens de preto, com coldres e armas na cintura, cantando e orando. A quadra da Escola de Samba Unidos da Tijuca se transforma então numa espécie de templo evangélico dos Caveiras de Cristo.

No culto, animado pela Tropa de Louvor, a interação com os moradores é mantida o tempo inteiro. Além dos momentos de cura e libertação, a banda abre para o plateia um espaço para uma espécie de show de calouros evangélico. Neste momento vale tudo: alguns anunciam o CD que será lançado, outros cantam funk-gospel e ainda há os que aproveitam para prestar depoimentos como o de uma ex-alcoólatra.

“É a primeira vez que os vejo. Estou realmente surpresa. Desmistifica aquela imagem do Bope nos lugares com o Caveirão e para matar”, disse a auxiliar de creche, Andréia Cristiane de Albuquerque, 34 anos.

Público cresce a cada apresentação

A favela do Borel, na Tijuca, foi a quarta comunidade com Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) em que a Tropa de Louvor se apresentou — e a que atraiu o maior número de fiéis, cerca de 200. Na primeira tentativa de aproximação do grupo com moradores, no Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, apareceram 20 pessoas. No segundo culto, na Ladeira dos Tabajaras, foram 30 moradores. E no Morro da Providência, na Gamboa, eram apenas 10 pessoas. “Não soubemos convidar os moradores”, admitiu o sargento do Bope, Max Coelho.

Prova de que o culto organizado pelo Bope é marcado pelo diferencial está na plateia: lado a lado padres e pastores rezam de mãos dadas. “Isso aqui traz esperança”, diz o padre da Paróquia São Camilo, na Tijuca, José Patrício de Souza, 63 anos. Para o bispo da Igreja Evangélica Pentecostal Salvação por Cristo, Antonio Ferreira, 75 anos, o culto não é para falar de religião: “Estamos aqui para unir pessoas”.

Bope

O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) é a Força de Intervenção da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Fundado em 19 de Janeiro de 1978, atualmente possui um efetivo de policiais especializados em operações de combate ao crime em áreas de alto risco e resgate de reféns.

Fonte: Odia / Bope

Descoberta coleção de Tumbas de Faraó no Egito

Descoberta coleção de Tumbas de Faraó no Egito.

Um grupo de arqueólogos egípcios descobriu uma coleção de cerca de 50 tumbas que conservam as múmias em bom estado, pertencentes a vários períodos faraônicos, anunciou neste domingo (23) o ministro de Cultura egípcio, Farouk Hosny.

Em comunicado, o ministério detalha que os túmulos foram localizados na região de Al Fayoum, a 100 quilômetros ao sudoeste do Cairo, em uma região arqueológica conhecida como Lahun, onde está a pirâmide de mesmo nome.

Os túmulos contêm sarcófagos de madeira pintada e conservam as múmias em bom estado, sob uma vendagem decorada com passagens religiosas do Livro dos Mortos e cenas que representam diferentes deidades do antigo Egito.

Durante a escavação foram descobertos quatro cemitérios: um deles data da primeira e a segunda dinastia (2750-2649 a.C.), o segundo pertence ao reino médio (2030-1660 a.C.), enquanto o terceiro e quarto estão datados no reino novo (1550-1070 a.C.) e outro do período tardio (724-343 a.C.), respectivamente.

O diretor da missão arqueológica, Abdul Rahman Al-Ayedi, indicou que os cemitérios da primeira e a segunda dinastias estão compostos por 14 túmulos, um dos quais “quase intacto”. Em seu interior foram encontrados objetos funerários e um sarcófago de madeira com uma múmia envolvida em linho.

Conforme o secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, Zahi Hawass, a outra tumba, pertencente à XVIII dinastia (1550-1295 a.C.), abriga 12 sarcófagos de madeira empilhados uns sobre os outros.

Os cemitérios (dos reinos médio e novo) têm 31 túmulos, a maioria pertencentes às dinastias XI e XII (2030-1840 a.C.).

Cada um destes túmulos inclui um sarcófago de madeira pintado em cujo interior há uma múmia vendada e decorada com textos religiosos (que segundo as crenças ajudam os mortos a atravessar para o mundo além), assim como cenas de diferentes deidades do antigo Egito como Horus, Hathor, Knum e Amon.

Além disso, a missão encontrou nas quatro esquinas do templo do rei Senusret II quatro poços onde foram encontradas vasilhas de barro.

No ano passado, esta mesma equipe de arqueólogos desenterrou uma necrópole com 53 túmulos escavados na rocha que datam do reino médio e novo e da XXII dinastia faraônica (III, II e II milênio a.C.).

Fonte: EFE / G1

Igreja católica diz que cientistas não devem brincar de Deus

Autoridades da igreja católica disseram hoje que a criação de uma célula sintética, anunciada ontem, pode ser um avanço positivo se usado corretamente, mas advertiu os cientistas de que apenas Deus pode criar vida.

Autoridades do Vaticano e da igreja italiana foram cautelosas em sua primeira reação ao anúncio feito ontem nos Estados Unidos de que haviam produzido uma célula viva contendo DNA feito pelo homem. Eles advertiram os cientistas sobre a responsabilidade ética do progresso científico. “É uma grande descoberta científica. Agora, temos de entender como será usada no futuro”, disse o monsenhor Rino Fisichella, a principal autoridade sobre bioética do Vaticano.

Na quinta-feira, cientistas anunciaram a criação, pela primeira vez, de uma célula sintética, completamente controlada por instruções produzidas pelo homem, segundo anunciaram pesquisadores do instituto privado J. Craig Venter Institute. “Nós a chamamos de primeira célula sintética”, disse o pesquisador de genoma Craig Venter, que supervisionou o projeto. “Estas são células reais.”

Criadas a um custo de US$ 40 milhões, o organismo experimental de uma célula, que pode se reproduzir, abre caminho para a manipulação da vida numa escala jamais alcançada, de acordo com vários pesquisadores e especialistas em ética. Os cientistas vem alterando fragmentos de DNA há uma geração, produzindo uma mistura de plantas e animais geneticamente modificados. Mas a habilidade de criar um organismo inteiro oferece um novo poder sobre a vida, afirmaram.

“Este é literalmente um ponto de mudanças no relacionamento entre o homem e a natureza”, disse o biólogo molecular Richard Ebright da Universidade Rutgers, que não participou do projeto. “Pela primeira vez, alguém gerou uma célula completamente artificial com propriedades predeterminadas.”

Técnica

A nova célula, uma bactéria, foi concebida apenas como demonstração do projeto. Mas vários biólogos disseram acreditar que a técnica de laboratório usada em seu nascimento poderá em breve ser aplicada a outros tipos de bactéria com potencial comercial.

O anúncio foi a culminação de um projeto que no qual o doutor Venter e seus colegas trabalhavam desde 1995. A pesquisa foi revista por um painel de cientistas independentes, mas ninguém duplicou os experimentos do grupo de cientistas. Outros pesquisadores, trabalhando com diferentes abordagens do tema, disseram que o relatório é crível e que combina uma série de avanços conquistados anteriormente.

Para fazer a célula sintética, um grupo de 25 pesquisadores em laboratórios em Rockville, Maryland, e em San Diego, liderados pelo bioengenheiro Daniel Gibson e pelo doutor Venter, transformaram um código de computador numa forma de vida. Eles começaram com uma espécie de bactéria chamada Mycoplasma capricolum e, ao substituir seu genoma por outro escrito por eles, a transformaram numa variante de uma segunda espécie existente, chamada Mycoplasma mycoides.

Para começar, eles escreveram todo o código genético da criatura como um arquivo de computador, documentando mais de um milhão de pares base de DNA em um alfabeto bioquímico de adenina, citosina, guanina e timina. Eles editaram o arquivo, acrescentando um novo código, e então enviaram os dados eletrônicos para uma empresa de sequenciamento de DNA chamada Blue Heron Bio, em Bothell, Washington, onde ele foi transformado em centenas de pequenos pedaços de DNA químico.

Cuba de ateu a católica?

Logo depois da revolução, Cuba se transformou oficialmente em um Estado ateu. Mas as relações com a Igreja Católica estão melhorando desde a histórica visita do papa João Paulo 2º à Cuba, em 1998.

Atualmente, de acordo com Michael Voss, é possível praticar uma religião e ser membro do Partido Comunista, mas a educação religiosa ainda não é permitida nas escolas.

O presidente de Cuba, Raúl Castro, teve um raro encontro com líderes da IgrejaCatólica cubana na quarta-feira, em Havana.

Castro se reuniu com o cardeal cubano Jaime Ortega, líder da Igreja Católica no país, e também com o arcebispo de Santiago, Dionísio Garcia.

De acordo com informações de membros da igreja, a reunião de quarta-feira tocou em várias questões polêmicas como a dos dissidentes políticos presos em Cuba. No entanto, não há mais detalhes.

A reunião entre Castro e as autoridades da Igreja Católica ocorreu antes da visita do secretário do Exterior do Vaticano, arcebispo Dominique Memberti, que deve ocorrer em junho.

Os dissidentes esperam que a visita de Memberti possa levar à libertação de alguns prisioneiros políticos, segundo o correspondente da BBC em Havana Michael Voss.

O governo de Cuba afirma que os dissidentes políticos são mercenários, pagos pelo governo dos Estados Unidos.

No entanto, o jornal oficial cubano Granma informou que as discussões durante a reunião giraram em torno de questões domésticas e internacionais e o “desenvolvimento favorável” das relações entre Igreja e Estado.

Fonte: Estadão/ BBC Brasil/ Terra

Billy Graham quer fazer sua última pregação

O famoso evangelista está lidando com uma série de problemas de saúde, mas seu porta-voz disse que ele deseja pregar novamente.

“Aos 91 anos de idade, ele percebe que muito possivelmente este é o ano do pôr do sol de sua vida”, disse A. Larry Ross para Asheville Citizen-Times. “Ele está tentando fazer valer cada dia, sabendo que um dia ele vai se juntar à sua mulher, Ruth, no céu.”

“É encorajador que ele permaneça saudável, alerta e comprometido com seu chamado de uma vida inteira”, acrescentou.

Embora Graham tenha expressado o seu desejo de dar mais um sermão, Ross disse que a hora, local e formato ainda não foram determinados. Membros da família Graham mencionaram que o evangelista tanto pode ter o seu sermão gravado em vídeo e distribuído, ou, se a saúde permitir, pregar no próximo ano na frente de uma platéia ao vivo no Bank of America Stadium, em Charlotte na Carolina do Norte.

O evangelista tem estado fora do olhar do público pelos últimos dois anos devido a problemas relacionados à saúde. Ele, no entanto, continua se envolvendo na elaboração de projetos, bem como com nas orações com a equipe da Associação Evangelística Billy Graham. No mês passado, ele se reuniu com o presidente Barack Obama em sua casa na Carolina do Norte.

Após 55 anos de pregação em todo o mundo, Graham realizou a sua última cruzada evangelística em junho de 2005 em Flushing Meadows Park em Nova York. Ele fez uma última aparição no Festival da Esperança em 2006 com seu filho, Franklin, em Nova Orleans, enquanto a Costa do Golfo se recuperava do furacão Katrina.

No total, ele pregou a mais de 210 milhões de pessoas em mais de 185 países e atingiu outros milhões através da televisão e da Internet. O evangelista tem sido regularmente citado pela organização Gallup como um dos “Dez Homens Mais Admirados do Mundo.”

Fonte: The Christian Post
Tradução Livre: André R Fonseca

Quem Somos

Por que AdonaiNews?

vicentenatividadeadonainews_thumb.jpgA missão do AdonaiNews é dar informações relevantes e objetivas para irmãos e obreiros com sede da palavra de Deus, para que possam fazer a diferença neste mundo.

AdonaiNews significa Adonai = Palavra hebraica para Senhor, “Meu Senhor” Deus poderoso criador dos céus e da terra.News = Notícias.

AdonaiNews = Notícias do meu Senhor (Jesus Cristo).

Qual o propósito da AdonaiNews.

O AdonaiNews e um site voluntário sem nenhuma denominação evangélica por traz somos independentes! Nosso objetivo e te ver cada vez melhor espiritualmente.

Você vai perceber que o AdonaiNews é um lugar especial onde às pessoas simplesmente adoram a Jesus Cristo e a cada dia estão procurando estar mais perto de Nosso Senhor através de uma vida de compromisso com sua Palavra e Obra.

O AdonaiNews não é apenas um site na Internet o nosso objetivo e o seu crescimento espiritual, aqui Jesus Cristo é o centro das atenções juntamente com a sua maravilhosa palavra, que nos alimenta a cada dia.

Nos da AdonaiNews acreditamos que todos os crentes tem pelo menos um dom de Deus Pregar, Orar, Curar os enfermos, profetizar etc, você já sabe qual é o seu dom, se não sabe procure descobrir, se acha que não tem nenhum peça a Jesus Cristo.

Vicente Lino Natividade

 

Fundador e Mantenedor do AdonaiNews

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Condenada, missionária americana é libertada no Haiti

A líder do grupo de missionários americanos detida no Haiti acusada de tentar retirar ilegalmente crianças haitianas do país foi libertada nesta segunda-feira, apesar de condenada pela Justiça local.

O juiz do caso considerou que os três meses e meio que Laura Silsby passou presa foram punição suficiente.

Silby era a líder de um grupo de dez integrantes da Igreja Batista que foram detidos na fronteira do Haiti com a República Dominicana em 29 de janeiro com as crianças, supostamente órfãos.

Os missionários alegaram acreditar que as crianças fossem órfãs embora muitas autoridades no Haiti contestassem isso.

A Justiça do Haiti determinou que as 33 crianças fossem devolvidas a seus pais.

Oito dos dez missionários foram libertados em fevereiro e o nono, em março. Silby permaneceu o tempo restante em uma prisão de Porto Príncipe.

Inicialmente acusada de tráfico infantil, as acusações contra Silby foram posteriormente mudadas para “viagem irregular”.

Fonte: BBC Brasil

Apóstolo Waldemiro solta o verbo contra R.R. Soares e Bispo Edir Macedo

Waldemiro Santiago fica irritado por perder horário na Rede TV para R.R. Soares. Sobrou também para Edir Macedo e a Igreja Universal.

O Ap. Waldemiro Santiago perdeu espaço na Rede TV após o anúncio de que o missionário R.R. Saores fechou um contrato com a emissora no valor de cerca de R$ 200 milhões.

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Waldemiro Santiago chamou o missionário de ‘Tio’, de racista e se diz perseguido por ele.

O programa de Waldemiro dará lugar ao tradicional Show da Fé da Igreja Internacional da Graça.

Outro alvo de Santiago foi o Bispo Edir Macedo e a Igreja Universal. Ele chamou de macumba os ‘atos proféticos’ realizado pelos pastores da IURD. Ele criticou ainda o pastor da Igreja Univesal quando este ensina fazer pactos com bandidos, em vídeo exibido pela Folha de São Paulo.

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Confira a declaração de Waldemiro Santiago contra R.R. Soares e Edir Macedo.

Fonte: O Galileo

Pastor Silas Malafaia se desliga da CGADB

O Pastor Silas Malafaia, vice-presidente da CGADB – Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, anunciou em seu programa televisivo Vitória em Cristo, na manhã de sábado (15), transmitido pela Rede TV, sua renúncia do cargo, bem como seu desligamento da instituição.

Pr. Silas fez um relatório das mais recentes conquistas do seu ministério, como a inauguração das modernas instalações em séde própria da AVEC – Associação Vitória em Cristo, bem como da assinatura de contrato para transmissão do seu programa para cerca de 120 países, via satélite.

Na ocasião ainda, o Pr. Silas também fez um alerta à todos os evangélicos brasileiros, quanto ao cuidado e atenção que devem ter para com as próximas eleições, e a responsabilidade da próxima legislatura com relação aos projetos do poder executivo que tentam cercear a liberdade de imprensa e a liberdade religiosa no país. Para tanto fez menção do decreto que já oficializou o acordo efetivado entre o Brasil e o Estado do Vaticano, o qual concede privilégios à Igreja Católica Apostólica Romana, contrariando a condição brasileira de um país laico.

Quanto a sua renúncia do cargo e o desligamento da CGADB, disse que teria muito a falar, o que “faria com que muitos arrepiassem os cabelos”, mas preferiu nada dizer e justificar sua saída, apenas com a revelação de que tem uma visão e determinação de Deus para sua vida e para a Igreja Assembléia de Deus Vitória em Cristo, que preside. Aproveitou ainda o ensejo para também justificar em público a mudança da razão social da referida igreja, a qual até então se denominava Assembléia de Deus da Penha.

Confira os Vídeos:





Ainda que tenha procurado ser o mais coerente possível, não deixou de alfinetar a CGADB, quanto as Assembléias de Deus que ainda dão “importância aos usos e costumes”, e a atenção dispensada pela instituição à “política eclesiástica”, da qual ele mesmo se considerou participante até agora, declarando no entanto, : “estar cansado”, assumindo que não mais compensa para ele.

A bem da verdade, é justo registrar que o televangelista incentivou a todos os pastores que permaneçam em seus respectivos lugares, obedientes aos seus líderes, e que não o procurem para dar apoio a divisões e rebeliões. Declarou que a visão que recebeu de Deus é pessoal para sua vida e ministério, e não quer incentivar outros a acompanhá-lo.

Silas Malafaia incentivou ainda aos pastores simples dos mais longíquos rincões da nação, e que passam por dificuldades financeiras, a prosseguirem com o seu trabalho, pois existem apenas uma “meia dúzia”de pastores que possuem recursos financeiros e vivem bem, na qual ele se inclui, mas que o sucesso no ministério não pode ser medido por isso, e somente Deus o pode fazer. Deixou claro que está se desligando da CGADB, mas não das Assembléias de Deus, pois é nascido e foi consagrado a pastor nela.

por Pr. Carlos Roberto Silva do Point Rhema

Fonte: Gospel Prime

Filho de um dos fundadores do Hamas se converte ao Cristianismo.

Tenho um amor incondicional por Jesus Cristo. Ele é o meu herói!

O palestino Mosab Hassan Yousef, filho do xeque (muçulmano respeitável) Hassan Yousef, co-fundador do Hamas na Cisjordânia, se converteu ao Cristianismo em 2007 e atualmente mora nos Estados Unidos. Desde então, se dedicou a escrever o livro Son of Hamas (Filho do Hamas), que já está disponível no Brasil. Na obra, Mosab revela como colaborou para o serviço secreto israelense, o Shin Bet, e explica por que se converteu a Cristo.

O Hamas foi fundado em 1987 pelo pai de Mosab, Hassan Yousef, e seis palestinos. O grupo extremista islâmico atua na Cisjordânia e na Faixa de Gaza e já comandaram 350 atentados contra israelenses, provocando centenas de mortes.

Confira a entrevista publicada no Veja online:

Seu pai pregava o Islamismo nas mesquitas e ajudou a fundar o Hamas. O que o levou a converter-se ao Cristianismo? Depois de ser preso pelos soldados israelenses por porte de armas, em 1996, fui levado à prisão em Megiddo, Israel. Dentro do prédio, os detentos eram divididos segundo a filiação. Havia a ala do Hamas, que era a maior, a do Fatah, a da Jihad Islâmica e outras. Eu fiquei na do Hamas. Do interior das celas, testemunhei o que os integrantes do grupo faziam com seus próprios colegas. Quando os líderes do Hamas suspeitavam que um dos nossos estivesse dando informações aos israelenses, eles o torturavam. Havia interrogatórios diários. Isso fez com que eu repensasse alguns conceitos. Era um grau de brutalidade que nem mesmo os israelenses tinham conosco. Saí da prisão um pouco desnorteado. Mais tarde, comecei a estudar a Bíblia com amigos. O livro falava em “amar os seus inimigos”, o que fez todo sentido para mim.

Agora que você se converteu ao Cristianismo, como enxerga as diferenças entre o Corão e a Bíblia? Não é justo comparar os dois livros. O Corão está cheio de ódio, de ignorância, de erros. Não tem ética. É um livro doente que deveria ser banido das escolas, das bibliotecas, das mesquitas. A Bíblia, por outro lado, tem Jesus Cristo, que foi perseguido, torturado, e mesmo assim continuou amando as pessoas e seus opressores. Os dois livros têm deuses completamente diferentes. Um, o do Islã, é o do ódio. O Deus da Bíblia é o do amor. Muitas coisas que fiz durante o meu trabalho com o Shin Bet foram inspiradas pelos ensinamentos de Jesus Cristo. Tenho um amor incondicional por Ele. Cristo é o meu herói.

Mas a Bíblia também foi usada para justificar torturas e mortes durante a Inquisição, por exemplo. Ok… Mas essas coisas foram feitas por pessoas que não entenderam a principal mensagem da Bíblia. Não compreenderam as falas de Jesus Cristo, que é o nosso maior exemplo. O amor incondicional de Jesus não é um capítulo separado do livro, mas sua principal mensagem.

Você não teme promover o ódio entre religiões e se tornar um fundamentalista cristão? Eu sei quais são as minhas responsabilidades. Não quero promover uma rixa entre religiões. Eu amo os muçulmanos. Falo com eles com carinho. Mas preciso ajudar a consertar a religião deles. Ser forte e dizer a verdade, mesmo que isso possa causar confrontações. No mais, não há o risco de eu incitar uma guerra religiosa porque isso já acontece no Oriente Médio. Não seria algo novo.

Quem eram os torturadores na prisão? Como eles procediam? Eram os homens que integram o braço de segurança do Hamas. Quando iam punir alguém, esvaziavam uma cela e ligavam a televisão em volume bem alto para que os outros não ouvissem os gritos de desespero. Na falta de uma televisão ou rádio, começavam a rezar bem alto. Então, colocavam agulhas embaixo das unhas dos suspeitos. Derretiam embalagens plásticas e as colocavam sob a pele das pessoas. Queimavam cabelos e pelos. Eram sessões de aproximadamente meia hora. Às vezes, impediam o interrogado de dormir por vários dias. Entre 1993 e 1996, dezesseis pessoas foram mortas pelo Hamas em prisões israelenses. Sob tortura, as vítimas confessavam as coisas mais absurdas. Como eu digitava rápido, fui chamado para redigir muitos desses depoimentos. Era loucura. Depois, entregavam as confissões para os familiares. Caso o detento fosse solto, seus parentes e amigos passavam a evitá-lo. A vida social dele acabava.

O Hamas continua usando as mesmas práticas? Provavelmente, mas não na mesma intensidade como no passado. Meu pai esteve detido em Megiddo e coibiu muito as torturas. Ele mudou o jeito de pensar daqueles homens. Mas o Hamas continua praticando-as. Quando pensam que alguém colabora com Israel, torturam e matam. É isso o que está acontecendo na Faixa de Gaza agora. Ao contrário do que diz o Hamas, Israel não é o principal inimigo dos palestinos, e sim os próprios palestinos.

Quando foi a última vez que você falou com seu pai? O que ele disse para você? Conversei com ele por telefone alguns dias antes do lançamento do meu livro. Ele foi muito compreensivo no início. Porém, após a pressão da sociedade e de outros religiosos, ele não teve outra opção a não ser me recusar. Desde então, não fala comigo.

Seu pai convocou manifestações de palestinos, as quais resultaram em mortes de israelenses e árabes. Ele é um terrorista? Meu pai não é terrorista por natureza. Aliás, nenhum palestino é. Mas eles têm as suas razões para se comportar assim, para tentarem se vingar. Também é preciso levar em conta que o Hamas também é muito complicado. Existe o braço político, do qual meu pai faz parte. E existe o militar, que tem umas dez pessoas operando independentemente e que raramente se encontram. São esses últimos os responsáveis pelos ataques contra pessoas. Meu pai não sabia o que essas pessoas planejavam, mas deu cobertura a eles. Se ele continuar fazendo isso, aí acho que ele poderia, sim, ser considerado um terrorista.

Um dos principais desafios do mundo hoje é conseguir que o Hamas participe das negociações de paz. Existe a possibilidade de o grupo sentar-se com os rivais do Fatah e com o governo de Israel para conversar? Os líderes do Hamas até podem dizer que buscam uma solução e dizer que abrem mão de Jerusalém como capital. Mas eles não manterão a palavra simplesmente porque o deus deles não permite isso. É um bloqueio religioso. O Hamas não reconhece Israel. Ponto. O Corão diz que os israelenses são macacos e porcos. Toda vez que algum representante do grupo obtém algum progresso, esbarram no muro da ideologia ou no da religião.

O governo israelense deveria soltar prisioneiros palestinos em troca da liberdade do soldado Gilad Shalit, capturado pelo Hamas em 2006? Entendo que todos esses presos necessitem de liberdade. Eu fui um deles e sei o quanto sofrem. Mas é preciso preparar o ambiente para que eles sejam soltos. Sem isso, eles poderiam ser mortos nas ruas por facções rivais ou tornarem-se terroristas novamente. Alguns detentos não são perigosos e poderiam se tornar até defensores da paz. Outros são extremamente cruéis. Foram responsáveis pela morte de dezenas de israelenses e consideram-se heróis. Se voltassem a praticar o que faziam, eles comprometeriam as negociações de paz e o sonho de um estado palestino. Olhando o cenário hoje, vejo que não chegou o momento de abrir as celas. Talvez tenham de ficar a vida toda na prisão. Não me sinto culpado por esse sentimento. Sinto pelas suas famílias, que são vítimas da situação, mas não há opção.

Israel viola os direitos humanos ao manter pessoas que não são comprovadamente terroristas nas prisões? Diga para mim qual é o governo que não viola os direitos humanos. Não há estado perfeito. Todo governo comete erros. Israel é um deles. A questão é que muitos israelenses foram mortos em sinagogas, em ônibus e em supermercados e seus dirigentes tiveram de tomar medidas para defender seus cidadãos. O mais importante é abster-se de usar métodos violentos, pois isso só gera mais violência. Quando trabalhei com o Shin Bet, não assassinei ninguém e não participei de nenhuma operação contra a vida de um ser humano. Hoje, mesmo longe, dou a mesma recomendação para eles.

Quantas vidas você calcula que salvou ao ajudar o Shin Bet? Como você fazia isso? Não importa se eu salvei uma ou mil pessoas. Eu não tenho esperança de receber retribuições de ninguém. Uma vez, em 2002, eu estava em casa, em Ramallah, quando dois homens assustados bateram na minha porta e falaram: “Temos um carro lá fora cheio de explosivos. Precisamos de um lugar seguro para ficar”. Eles procuravam o meu pai e havia outros três no carro, estacionado ali perto. Dei um dinheiro a eles encontrarem um hotel e pedi que retornassem à noite. Rapidamente, telefonei para o Shin Bet e pedi que levassem o automóvel embora. Foi um alívio enorme. Meia hora depois, o primeiro-ministro Ariel Sharon já tinha ordenado o assassinato daqueles cinco homens. Eu, então, fui contra. Não queria me envolver com coisas assim, mesmo sendo eles terroristas. E os israelenses aceitaram minha objeção. O exército então entrou no quarto dos terroristas durante a noite e os prendeu de surpresa, pois ainda possuíam os cintos com explosivos.

Mas você deu informações que levaram à tentativa de assassinato de Muhaned Abu Halawa, de 23 anos, ligado ao Fatah. Após um telefonema seu, um tanque israelense disparou um míssil contra o carro dele. Halawa escapou, mas foi morto meses depois. Você se arrepende disso? Halawa fornecia armas poderosas para os terroristas. Eu apenas ajudei a localizá-lo. Mas a tentativa falhou, e fiquei contente quando isso aconteceu. Na realidade, eu não estava muito certo sobre o que deveria fazer naquela ocasião. Ao final, Halawa foi morto em outra operação, da qual não tomei parte. Então, posso dizer que, durante toda minha colaboração com o Shin Bet, sempre me preocupei em apenas participar de operações que não atentassem contra a vida humana. Não sou responsável pela morte de nenhum palestino ou israelense.

O presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad declarou que suas centrífugas já são capazes de enriquecer urânio a 20%. Se chegar a 90%, esse material já poderia rechear uma bomba atômica. O que o Irã faria com um artefato nuclear? O deus do Corão não hesitaria em bombardear qualquer país que não acreditasse nele. Pode usar qualquer arma para lutar contra infiéis. Seus devotos estão prontos para lutar pela religião e alcançar a glória, com a bomba ou o que mais tiverem à mão.

De que maneira o Irã ajuda o Hamas? O Irã treina soldados do Hamas e os prepara para o combate em seu território. Muitos viajaram para lá em anos recentes. E o Irã também dá apoio financeiro e logístico. Como os membros do Hamas não podem ter contas bancárias, pois isso é contra as decisões da comunidade internacional, seus membros fazem contrabando de dinheiro. Essa operação complicada ocorre de duas maneiras. A primeira é usando as centenas de túneis que ligam a Faixa de Gaza ao Egito. A segunda é pela fronteira terrestre nesse mesmo local, aproveitando as viagens de membros do grupo para o exterior. Em 2006, o primeiro-ministro do Hamas, Ismail Haniya, foi pego quando tentava entrar na Faixa de Gaza com 35 milhões de dólares. Ele vinha do Irã e disse que o valor era para pagar salários, remédios e armamentos. É comum que esses homens do Hamas sejam detidos com dinheiro. Em 2009, o ministro de relações exteriores do Hamas, Mahmoud Zahar, foi flagrado com 20 milhões de dólares na mesma situação. Segundo o Fatah, parte das notas tinha como destino o braço militar do Hamas.

Sem esse apoio do Irã, o Hamas ficaria enfraquecido? O Irã é um dos grandes patrocinadores dos terroristas, mas não o único. Há muitos doadores no Catar, na Arábia Saudita, na Síria e no Egito. São, em geral, pessoas e empresas que entregam parte de suas economias em mesquitas, com o objetivo claro de fomentar a resistência do Hamas. Bloquear a ajuda iraniana pode ajudar, mas não necessariamente enfraquecerá o Hamas.

Como o presidente da Organização para a Libertação da Palestina, Yasser Arafat assinou com o primeiro primeiro-ministro israelense, Yitzhak Rabin, o Acordo de Paz de Oslo, o que lhe valeu o prêmio Nobel da Paz em 1994. Qual sua opinião sobre ele?

Arafat era um político e, como tal, fez coisas boas e ruins para o seu povo. Era um centralizador que colocou o seu nome em todas as contas bancárias. Também tinha um posicionamento dúbio. Arafat estava no comando da Organização da Libertação da Palestina, quando essa entidade ordenou a Segunda Intifada, em 2000. A revolta de palestinos contra israelenses gerou milhares de mortos. A guarda pessoal de Arafat promoveu os mais virulentos ataques a Israel, sob o nome de Brigadas dos Mártires de Al Aqsa. O grupo foi criado por Arafat com o dinheiro que recebia de doações de outros países, incluindo dos Estados Unidos. Mesmo assim, para muita gente no mundo, Arafat sempre foi um grande promotor da paz.

Fonte:Veja.com