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O Grande doador

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1 – Deus deu-nos o Seu Filho Unigênito: Jô 3.16< ?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

2 – Com Ele nos dar todas as coisas: Rm 8.32

3 – É Ele quem dá a todos a vida e a respiração: At 17.25

4 – Deus deu o Espírito Santo: At 5.32

5 – Deus nos deu a vida eterna: I Jô 5.11

6 – Deus dá graça aos humildes: I Pe 5.5

7 – O senhor dará graça e glória: Sl 84.11

A igreja e seu construtor

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Mateus 16.13-20

1. A igreja é edificada sobre a grande verdade que o Espírito Santo revelou a Pedro (v.16).

2. A Pedra é o próprio Jesus (1 Pe 2.4-8).
Ele é a pedra angular: a pedra que fornece o ângulo e o alinhamento da construção.
Ele é a pedra viva (v.4)
A sustentação da casa espiritual (v.5).
A pedra rejeitada pelos construtores, mas aprovada por Deus (v.7 c/ Is 20.16).

3. A igreja como casa de Deus nunca fracassará, pois seu fundamento é firme (Hb 3.6);
Construída sem ruído ou barulho (1 Rs 6.7).
Os primeiros apóstolos lançaram os fundamentos dessa casa (1 Co 3.10-11; Ef 2.20; Rm 15.20).

F.F. Bruce define a palavra igreja da seguinte maneira: “A palavra grega ekklesia tinha o mesmo sentido da palavra hebraica keneseth e da aramaica kenishta, “sinagoga.” Mas ekklesia tem uma conotação gentílica com fundo judaico. Em várias cidades o termo ekklesia referia-se à câmara municipal quando legislava os assuntos da cidade. (Assim, a câmara municipal de Éfeso é mencionada pelo termo Ekklesia, “assembléia” em Atos 19.39.) Na versão dos Setenta, contudo, a versão grega do texto hebraico feita nos séculos anteriores antes de Cristo, Ekklesia foi usada em substituição à palavra hebraica qahal, a “congregação” de Israel, a nação com sua característica teocrática, organizada como comunidade religiosa. A escolha desse termo indicava que os primeiros cristãos estavam convencidos de que era os sucessores legítimos do verdadeiro Israel…” 1 Era, portanto, uma palavra usada entre os gregos para designar um corpo de cidadãos “reunidos”, para tratar ou discutir os negócios de estado. Estêvão usou esta palavra para falar da congregação de Israel no deserto (At 7:38). A mesma palavra é usada em relação a Israel.
É preciso revelação para descrever a Igreja como um corpo e ligá-la, de forma especial ao corpo místico de Cristo. Paulo fala da igreja que é o seu corpo (Ef 1:22; 5:23) e é preciso revelação também por parte dos crentes para entender essa inclusão mística em Cristo.

Temos a garantia de Jesus que preservará e manterá sua igreja.
Isto quer dizer que a igreja sempre terá inimigos que lutam contra ela, tentando impedi-la de caminhar. Essa oposição é chamada de portas do inferno, a cidade do inferno (Sl 83.4).
A certeza de que o inimigo não conseguirá nos vencer! Enquanto o mundo existir Cristo Terá uma igreja que o representa!
A certeza de que ele estabelece governos na igreja (At 20.28). Nenhuma cidade consegue subsistir sem alguma forma de governo. Por isso (a) ela tem poder sobre o mundo espiritual (Jesus deixou instruções At 1.3).
Chave é autoridade! (Is 22.22).
Poder para amarrar e soltar! (Sl 105.21-22).

As chaves do reino são:
(1) Chaves do conhecimento (Ef 3.10).
(2) Chaves da disciplina: os ministros de Cristo têm o poder de incluir e de tirar da igreja todos quantos não andam conforme seu ensino! “Ligar e desligar”.
Têm poder de restaurar a vida de uma pessoa na igreja!

Conclusão:
A igreja jamais irá falir! Ela permanecerá para sempre! Minha experiência de quando Deus me falou sobre sua igreja!

João A. de Souza Filho – Porto Alegre, RS

Ser uma bênção em meio a adversidades?

2º Reis – 5 – 0 : 0

A história que quero recontar é bastante conhecida:

II Reis 5:1 Ora, Naamã, chefe do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu senhor, e de muito respeito, porque por ele o Senhor dera livramento aos sírios; era homem valente, porém leproso.

• Naamã era um homem especial pois possuía o favor de Deus até mesmo contra os Israelitas e possuía o favor do rei de seu país.
• Nem tudo era perfeito – era leproso.
• A lepra em Israel era motivo de exclusão social – “Por todos os dias em que a praga estiver nele, será imundo; imundo é; habitará só; a sua habitação será fora do arraial”. (Levítico 13:46). O que não parece ser o caso na Síria.

II Reis 5:2 Os sírios, numa das suas investidas, haviam levado presa, da terra de Israel, uma menina que ficou ao serviço da mulher de Naamã.

• Uma menina pequena (sem importância, insignificante).
• Ficou a serviço da mulher de Naamã.

Nós podemos imaginar a situação dessa menina:
1. Longe de casa
2. Tendo de aprender uma nova língua, uma nova cultura
3. Vivendo na incerteza se um dia retornaria à sua família

II Reis 5:3 Disse ela a sua senhora: Oxalá que o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samária! Pois este o curaria da sua lepra.

• Dentro daquela casa ela percebe que nem tudo vai bem
• Naamã é leproso
• Ela compartilha a mensagem de esperança – o profeta do meu Deus pode curar o seu marido.

Conhecemos o restante da história. Naamã desce sete vezes às águas do Rio Jordão e fica totalmente curado da lepra.

Permita-me fazer algumas observações para nós hoje:

1. As adversidades são ocorrências nem sempre provocadas por nós mesmos, mas mesmo não sendo provocadas elas nos levam ao sofrimento e ao experimento da dor.
a. A menina não foi responsável pelo seu cativeiro
b. Foi a miséria e a desumanização da raça humana que a colocou naquela posição.
c. Muitas vezes não controlamos o nosso redor.

2. O desafio que cada um de nós terá de enfrentar é justamente como reagir dentro da adversidade.
a. Podemos reagir de forma vingativa e temos justificativas para tal ato – a menina encontraria aqui a sua vingança.
b. Podemos reagir de forma neutra – eu sofro o meu problema e o outro sofre o problema dela. Cada um na sua..
c. Podemos ser uma bênção mesmo que isso nos seja um grande sacrifício. Ela compartilhou uma informação que aquele homem mesmo rico e poderoso não possuía.
d. “A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio” (Martin Luther King Jr.).

3. A nossa maneira de reagir na adversidade pode transformar o contexto em que vivemos.
a. Naamã ficou curado da sua lepra física
b. Naamã ficou curado da sua lepra espiritual. Ele queria pagar pela sua bênção e o profeta não aceitou. “Ao que disse Naamã: Seja assim; contudo dê-se a este teu servo terra que baste para carregar duas mulas; porque nunca mais oferecerá este teu servo holocausto nem sacrifício a outros deuses, senão ao Senhor”. II Reis 5:17
c. Muitas vezes somos levados à adversidade para ali encontrar alguém que de outra forma jamais encontraríamos.
d. Na adversidade nós amamos, porque Deus nos amou primeiro.

4. Nossas ações na adversidade, ainda que não tenhamos consciência delas, poderão ultrapassar aquele momento.
a. A menina abençoou Naamã e sua família.
b. “Se nos voltarmos para Deus, sem nos rebelarmos contra nossa ferida, estaremos permitindo que Ele a transforme em bem ainda maior” (Henri Nouwen).
c. Foi um dos episódios que Jesus usou quando iniciou seu ministério. “Também muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Elizeu, mas nenhum deles foi purificado senão Naamã, o sírio”. Lucas 4:27

Conclusão

A adversidade não abala a sua fé se você conhece o seu Deus. Essa menina conhecia o Deus sobre o qual pregava o profeta Elizeu.

• “No dia da prosperidade, goza do bem; mas, no dia da adversidade, considera em que Deus fez tanto este como aquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele”. ECLESIASTES 7 : 14

• “Pois, no dia da adversidade, ele me ocultará no seu pavilhão; no recôndito do seu tabernáculo, me acolherá; elevar-me-á sobre uma rocha”. SALMOS 27 : 5

“Tudo o que você fizer de bom não o fará por si mesmo, mas sim, por se permitir em obediência à fé, ser usado pelo amor de Deus” (Henri Nouwen).

Não faça da sua adversidade o seu fim, o seu túmulo, mas permita que na mais difícil, profunda e angustiante adversidade a sua vida seja uma bênção.

Antonio Barro
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