A influência da fé na cura das mais diversas doenças é uma realidade entre médicos de todo mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, há mais de 10 anos exige-se que todos os programas de residência para psiquiatras incluam no currículo questões religiosas e espirituais. No Brasil, embora a questão ainda seja tratada com cautela, muitos médicos já admitem ter testemunhado casos impressionantes que a ciência não tinha como explicar.
Segundo revela o Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick, estudos científicos em torno da cura pela fé começaram com o médico americano Harold Koenig . Ele e sua equipe concluíram que, ao rezar, pacientes religiosos controlam indiretamente suas doenças. ‘Acreditam que não estão sozinhos na batalha e que Deus está cuidando pessoalmente deles. Isso os protege do isolamento psicológico que domina a maioria dos doentes.
Em um estudo com 455 idosos internados, Koenig observou que a média de internação dos que frequentavam a igreja mais de uma vez por semana era quatro dias. Já os que iam raramente ou nunca chegavam a passar até 12 dias hospitalizados.
Outra pesquisa, feita pela Faculdade de Medicina de Dartinouth, revelou que a probabilidade de pacientes cardíacos morrerem após a cirurgia era 14 vezes maior entre os que não participavam de atividades religiosas. Em seis meses, 21 morreram. Já todos os 37 que se declararam extremamente religiosos tiveram alta.
O médico Herbert Benson, da Faculdade de Medicina de Harvard, afirma que o estresse é responsável por pelo menos 60% das doenças que atingem o homem moderno. Além disso, faz o organismo produzir o agente inflamatório interleucina-6, que está associado a infecções crônicas, diabetes, câncer e doenças cardiovasculares.
Segundo o médico, ao rezar ou meditar seguidas vezes, o paciente atinge um estado de relaxamento capaz de reduzir o impacto dos hormônios no organismo. A oração continuada desacelera os batimentos cardíacos, o ritmo de respiração, baixa a pressão sanguinea e reduz a velocidade das ondas cerebrais, melhorando a condição física. Ele comprovou que pessoas que raramente iam à igreja tinham altos níveis de interleucina-6 no sangue, enquanto nos frequentadores assíduos esses índices eram significativamente mais baixos.
Um dos maiores sites de relacionamento dos Estados Unidos, Ok-Cupid, analisou mais de 500 mil “primeiros contatos” entre seus usuários cadastrados e divulgou os resultados a fim de auxiliar as pessoas a serem bem sucedidas ao usarem os serviços da empresa. Entre os principais conselhos estão dicas como não falar sobre religião, evitar elogios físicos e, para os homens, ser modesto.
O estudo foi realizado por meio de um software que analisou como algumas palavras-chaves e frases afetaram as taxas de respostas dos “primeiros contatos” e quais tendências se mostravam estatisticamente significantes.
Cerca de 42% das messagens que incluíam a palavra “ateu” receberam respostas, atingindo uma marca 10 pontos percentuais superior à média de respostas de todo o site, segundo reportagem do jornal Telegraph.
Referências às palavras “cristão”, “judeus” e “muçulmano” aumentaram muito pouco a taxa de respostas, enquanto a palavra “deus”, usada em um primeiro contato, definitivamente desencoraja as pessoas a responderem, de acordo com o estudo.
A análise também sugere que os usuários devem evitar fazer elogios muito cedo. Palavras como “sexy” ou “bonita”, por exemplo, derrubaram os índices de respostas. Enquanto expressões mais gerais, como “impressionante” ou “fascinante”, aumentaram em quase 40% as respostas recebidas.
Homens que usam termos mais modestos, como “me desculpe”, também têm mais chances para obterem respostas. Mas a mesma regra não funciona para as mulheres, segundo os dados da análise.
Os resultados foram publicados no blog do site, acessível no endereço blog.okcupid.com. O OkCupid ressalta que manteve o anonimato de todas as mensagens analisadas.
SÃO PAULO – A atmosfera estava elétrica na Igreja Renascer em Cristo na noite da "Extreme Fight". Devotos da igreja vestiam calças jeans e tênis, muitos com bonés virados para trás, e se alinhavam em torno de um ringue temporário para aplaudir lutadores de jiu-jitsu de peitos desnudos.
Eles gritaram quando o favorito dos fãs, Fábio Buca, resistiu a seu oponente por vários minutos. Eles ficaram exaltados quando o pastor Dogão Meira, 26, derrubou seu opositor, segurando ele com uma chave de braço depois de apenas 10 segundos de combate.
Com a multidão ainda vibrando, o pastor Mazola Maffei, vestido com calça de exército e camiseta, agarrou um microfone. Maffei que também é treinador de Meira, prendeu a atenção da multidão com um sermão sobre a conexão entre esporte e espiritualidade.
Evangélicos assistem ao confronto de luta livre na igreja / NYT
"Vocês precisam praticar mais o esporte da espiritualidade", ele aconselhou. "Vocês precisa lutar por suas vidas, por seus sonhos e ideais".
A Renascer em Cristo está entre o número cada vez maior de igrejas evangélicas do Brasil que buscam formas de se conectar com os jovens para aumentar sua legião de fiéis. De noites de luta a shows de reggae, de videogames a estúdios de tatuagem nos templos, as igrejas têm ajudado a fazer do movimento evangélico o movimento espiritual de maior crescimento no Brasil.
Igrejas cristãs evangélicas estão afastando os brasileiros do catolicismo romano, a religião dominante no país. Em 1950, 94% dos brasileiros diziam ser católicos, mas este número caiu continuamente e chegou a 74% em 2000. Um novo censo governamental será realizado no ano que vem.
Apesar da profunda ligação com o catolicismo no Brasil, cada vez mais brasileiros querem experimentar e escolher sua própria religião, disse Sílvia Fernandes, professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, que escreveu um livro sobre o movimento evangélico no Brasil.
Ela disse que mais brasileiros foram atraídos a igrejas evangélicas ou pentecostais por causa da "flexibilidade da expressão religiosa". Eles vêem igrejas como a Renascer como lugares onde podem se expressar mais livremente e "não apenas procurar por soluções para problemas pessoais, mas também encontrar um lugar para se encontrar e socializar".
Jovens participam de celebração em igreja evangélica / NYT
Meira disse que para os jovens que buscam salvação, o evangelismo pode preencher um vazio. "Aqui eles entram na igreja, muitas vezes para ver uma competição de luta, e recebem a palavra de Jesus Cristo, e começam uma transformação. Eles abandonam as drogas, passam a respeitar seus pais e começam a curar as doenças da alma, como a ansiedade, a depressão, as drogas e o álcool, a prostituição", ele disse.
Em meio ao movimento jovem, a Renascer em Cristo também sofre com controvérsias. Os líderes da igreja, Estevam e Sônia Hernandes, voltaram ao Brasil no mês passado depois de cumprir vários meses em uma prisão americana por tentar entrar nos Estados Unidos com mais de US$ 56mil, incluindo US$ 9 mil que estavam escondidos em uma Bíblia. Eles ainda enfrentam acusações de fraude, apropriação indébita, evasão fiscal e lavagem de dinheiro no Brasil.
A Renascer tenta contratar pastores mais jovens que podem se relacionar melhor com os adolescentes. Meira é pastor de meio período; ele também trabalha no setor de marketing de uma companhia de tintas e estuda publicidade à noite.
Na noite da "Extreme Fight" dezenas de adolescentes e jovens adultos perambulavam em torno da igreja. No salão da frente, barracas vendiam cachorro-quente e pizza e os jovens faziam fila em um canto para fazer tatuagens de temas religiosos, como a frase "Eu Pertenço a Jesus". Na sala principal, havia videogames, um DJ que tocava uma mistura hip-hop e funk, e uma projeção de um DVD dos Globe-trotter do Harlem.
Apesar da maioria ter vindo para o evento principal, a Extreme Fight, eles se deixaram ficar. Depois de quatro brigas e do sermão de Maffei, os fieis formaram pares. Uma pessoa colocava a mão sobre a testa da outra e falava de Jesus Cristo enquanto esta fechava os olhos com firmeza.
Após a luta, jovens rezam ao lado do ringue / NYT
O crescente movimento da mocidade evangélica tem como alvo a juventude brasileira de todas as classes. Na Igreja Bola de Neve, jovens profissionais se misturam com famílias de baixa renda e jovens problemáticos.
Pastores conduzem um rebanho de mais de 2.500 fiéis nas noites de domingo em palcos estimulados por shows de reggae e rock, com letras religiosas projetadas em um enorme telão.
O "apóstolo" da igreja, Rinaldo Pereira, disse ter tido uma experiência próxima à morte relacionada com drogas e hepatite cerca de 17 anos antes de um evento "sobrenatural" que o levou a dedicar sua vida a Deus.
Em 1999, Pereira e alguns outros ávidos surfistas locais fundaram a Bola de Neve, inspirados pela ideia de que uma bola de neve começa pequena mas pode crescer. A igreja recebeu seu primeiro impulso de um empresário de roupas de surf, que emprestou um auditório para a igreja. Precisando de um altar para o primeiro serviço, Pereira agarrou uma prancha de surfe que viu em um canto e a colocou sobre algumas cadeiras.
Rinaldo prega em altar feito com prancha de surf / NYT
Hoje a igreja diz que tem 100 filiais, principalmente no Brasil. Uma delas, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, inaugurada com sete pessoas há três anos, agora tem aproximadamente 3.000 fiéis.
O esporte e a música "superam todos os tipos de barreiras", disse Pereira.
"As pessoas podem não entrar em uma igreja, mas definitivamente assistirão a uma luta, um campeonato de surf, um evento musical", ele disse. "Tanto o esporte quanto a música transmitem uma mensagem ao público"
Em São Paulo, a igreja é um caso verdadeiramente familiar. Em um domingo, Pereira, 37, conduziu um sermão que durou três horas, ainda usando uma prancha de surf de cabeça para baixo como seu púlpito. Sua mulher, Denise, que também é pastora, esquentou a plateia cantando com o apoio de uma banda de rock.
Jovens são atraídos cada vez mais para as igrejas evangélicas / NYT
No porão da igreja, seu filho de 16 anos, Nathan, conduzia uma multidão adolescente e mais jovem. O pastor em treinamento, com seu cabelo espetado, falou sobre Jesus Cristo com habilidades de um apresentador de programa de auditório. A certa altura, ele passou um recipiente plástico e pediu que os jovens fizessem doações, garantindo que Deus lhes devolverá "em dobro".
No andar superior, no sermão de seu pai, um jovem casal subiu ao palco para professar seu amor. Pereira parabenizou pelo menos dois outros jovens casais por seus bebês, erguendo-os para que todos pudessem ver.
Quando seu sermão chegou ao clímax, os fiéis fecharam os olhos firmemente e ergueram as mãos, como se em um transe, cantando e balançando ao som da música com lágrimas escorrendo por seus rostos.
Depois do serviço, Dom Luiz Bayeux, 22, contou como chegou ali. Ele cresceu em um lar problemático no qual seu padrasto, viciado em crack, morreu de aids. Aos 13, um rebelde Dom começou uma vida de crimes. Cinco anos depois, sua tentativa de curar o vício o levou a muitos lugares e muitas religiões.
Depois de não conseguir entrar para as forças militares, ele se lembrou de ter ouvido falar na Bola de Neve. No dia em que chegou à igreja o pastor disse aos fiéis: "Você está aqui para se alistar no exército de Jesus Cristo".
Para ele, aquilo foi uma intervenção divina. "O fato das pessoas aqui falarem a mesma língua e viverem o mesmo estilo de vida que eu foi o que me atraiu para este lugar, e é o que me me mantém aqui", ele disse.
Calvino Inman mora em região muito religiosa dos EUA. Na escola, colegas dizem que está possuído; para vizinhos, ele é um anjo.
Na parte mais religiosa dos Estados Unidos, no estado do Tennessee, vive num vilarejo um adolescente que chora lágrimas de sangue. Na escola do bairro, começaram a dizer que Calvino Imman estava possuído, acharam que era algum tipo de força sobrenatural.
“Eles falam que isso é coisa de espíritos maus, começaram a me chamar de filho do diabo”, diz o garoto com tristeza, um adolescente muito simpático, e extremamente bem-humorado.
Desde maio, ele já não sai de casa sozinho, muitas vezes volta mais cedo da escola e não dorme direito. A mãe conta que não dá pra descansar sabendo que, de repente, o filho aparece com os olhos cheios de lágrimas que não são de tristeza.
São imagens fortes. Ele próprio ainda olha estarrecido pra foto que aparece, assustadora, na televisão da sala. A mãe diz que registra tudo pra ver se com uma ajuda da ciência consegue a cura pro inexplicável.
No Instituto de Oftalmologia da Universidade do Tennessee, em Memphis, dois pesquisadores ficaram perplexos. “Estamos frustrados porque é obvio que aquele sangue esta vindo de algum lugar e nós não conseguimos descobrir”, admite o doutor Barret Haik.
Ele e o professor James Fleming já descartaram todas as nove hipóteses descritas na literatura científica. Sabem que Calvino não teve traumas, não tem tumores, nenhum tipo de hemorragia hereditária, nem qualquer rompimento de vasos.
Os médicos dizem que em quase 50 anos souberam de quatro casos raros como esse. E se existe algum conforto é que, em todos, o sangramento parou sozinho, depois de meses ou anos.
Eles acreditam que a resposta está escondida em algum lugar no cérebro de Calvino. Mas para encontrá-la, teriam que fazer uma complicada e perigosa cirurgia.
Por enquanto, eles sabem que o sangue passa por uma glândula que fica na altura da sobrancelha, se mistura com as lágrimas e desce até o olho. E, assim como numa crise de choro, às vezes a lágrima de sangue acaba escorrendo também pelo nariz.
Desde que o fenômeno começou, há cerca de quatro meses, os sangramentos só não aconteceram em dois dias. A equipe do Fantástico ficou com o Calvino mais ou menos quatro horas, de repente ele começou a sentir alguma coisa nos olhos, foi ao banheiro e quanto voltou o sangramento tinha começado.
“Senti meus olhos ficando molhados e fui ver no espelho se era mesmo o sangramento”, diz o adolescente.
Depois de mais de cem dias de angústia, o medo da morte diminui. Normalmente o sangramento para depois de algumas horas. E entre os vizinhos circula agora um novo tipo de comentário. “As pessoas estão dizendo que eu sou um anjo, que eu tenho o poder de curar”, conta Calvino.
A lenda apareceu na Idade Média. Há mais de 800 anos, escritores europeus começaram a contar que Maria, a mãe de Jesus Cristo, teria chorado lágrimas de sangue ao ver o filho morto na cruz.
Até o cientista lembrou que muita gente acha que esse tipo de sangramento é uma bênção de Deus. O religioso doutor Haik diz que Deus desenhou criaturas tão extraordinárias que provavelmente jamais poderemos entendê-las por completo.
Fiéis são encorajados a rezar antes de se relacionar sexualmente para “purificar” o ato carnal.
“Senhor, envie o Espírito Santo aos nossos corações. Permeie entre nós amor que verdadeiramente oferta, ternura que verdadeiramente une, caridade que é sincera e não dissimula, perdão que verdadeiramente acolhe, amor físico que convida” (tradução livre). Assim começa a ousada oração incluída no “Livro de Orações para Casais”, que deve ser feita imediatamente antes do ato sexual.
Com custo em torno de US$ 3, a publicação escrita por autores anônimos, aprovados pela Santa Sé, encoraja os fiéis a encararem o casamento como um relacionamento exclusivo e indissolúvel.
Publicado em Londres pela Sociedade da Verdade Católica, o livro contém ainda orações para cada situação familiar e da vida a dois, como: noivado, planejamento familiar, criação de filhos e assistência a familiares moribundos.
No Brasil, entre os meses de setembro de 2008 e agosto de 2009, foram realizadas 629 mil cirurgias plásticas, segundo dados da pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Datafolha, encomendada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
A preocupação em alcançar um padrão de beleza e sentir-se satisfeita com a aparência encontra também lugares nas mentes de homens e mulheres que professam a fé cristã. Entretanto, a plástica, além de ser realizada por motivos estéticos, é usada para reparação como, por exemplo, do lábio leporino (abertura no lábio do recém-nascido resultante de uma má formação na fase embrionária que não fecha a estrutura); para amenizar uma cicatriz; ou até mesmo para reconstruir órgãos, como nariz e orelha.
Motivações
O que motivou Silvia Ribeiro, 43, a fazer sua mamoplastia redutora, ou diminuição das mamas, foi o fato de ter dificuldades em encontrar roupas que se adequassem a suas medidas e a constância de dores nas costas. “Chegou uma época que não conseguia mais comprar blusinhas, tinham que ser blusas maiores. Quando tive o Fabiano (filho), a gordura no seio aumentou”, contou ela.
Já Poliane Vilas-Boas,23, optou pela Mamoplastia de aumento (colocação de próteses de silicone nos seios): “O que me motivou foi o desejo de me sentir mais satisfeita na hora de me vestir, mais ‘segura’ comigo mesma e no meu futuro casamento”.
Oração
Tanto Poliane quanto Silvia são evangélicas e testemunham que oraram pedindo a direção de Deus antes de decidirem pela cirurgia .
“Orei por mais de um ano. Pedia ao Senhor para me dar sabedoria, mas me orientar se era o correto. Não queria fazer algo sem pensar. Sabia dos riscos como toda cirurgia tem. E até no dia da cirurgia ainda pedi a Ele que se não fosse para ser que me tirasse do centro de cirurgia. Mas, desde que coloquei em oração, tudo foi encaminhando”, afirmou Silvia, que realizou a mamoplastia redutora.
Críticas
Apesar de ser um procedimento comum atualmente, a plástica ainda pode ser considerada como vaidade excessiva e a decisão de se submeter a ela pode dar lugar a críticas de irmãos na fé. Porém, nenhuma das entrevistadas foi alvo direto de comentários.
“Nunca me falaram nada pessoalmente, mas eu sei que muitas pessoas tem preconceito a respeito desse assunto”, disse Poliane.
“Cirurgião plástico não é Deus”
O cirurgião plástico Gabino Albuquerque, que é dono de uma clínica em Fortaleza(CE), aponta que é comum as pessoas que optaram por fazerem plásticas serem criticadas:” Esse conflito ocorre com muita frequência, e observo que quase sempre a pessoa sai vitoriosa e acaba fazendo o desejado. O respeito a realização pessoal tem marcado sobremaneira as relações interpessoais nesse mundo pós-moderno”.
Além de trabalhar em nome da estética, Albuquerque, que também é membro de igreja protestante, enxerga sua profissão como forma de evangelismo.
“Procuro colocar sempre para o paciente que por mais seguro que seja o método a ser empregado, existe um Deus que tem me guardado e deseja guardá-lo também. Não gosto de passar a idéia de que por ser um servo de Deus terei a garantia absoluta de que tudo dará certo. Digo aos pacientes que me cerco de todas as providências humanas (técnicas), mas digo também que acima de tudo, tenho um Deus que vela por mim”, afirmou o médico.
Dr. Albuquerque afirma também que 3% de seus pacientes são estético compulsivos e que cabe ao médico delimitar limites nos procedimentos cirúrgicos: “Cirurgião plástico não é Deus e o corpo humano não é uma tela moldável ao bel prazer do artista”, afirmou ele.
Conselhos
As entrevistadas não pediram a opinião de seus pastores antes de realizar a cirurgia. Para Dr. Albuquerque, este apoio é importante, mas o médico entende que o fator principal é ter a confirmação de Deus e dos familiares: “Sei que precisamos ter um coração pastoreável. Pedir que seu pastor ore com e por você em cada passo importante da sua vida é algo salutar, mas acredito que o aval imprescindível seja da família e de Deus”.
Para Hercília Borges,41, evangélica que já se submeteu a uma lipoaspiração, é importante a pesquisa sobre a cirurgia. Ela dá conselhos a outras mulheres que tem vontade de fazer uma cirurgia plástica: “As pessoas costumam opinar e também criticar, mas o mais importante é a decisão pessoal. Não critico quem faz essa decisão, o único cuidado é não fazer da cirurgia um hábito”, disse ela.
Poliane, que realizou o implante de prótese de silicone nos seios, aponta que a cirurgia plástica não pode ser vista como forma de obter mudança de vida e chama atenção para as verdadeiras motivações de quem se submete a elas: “Posso dizer que é muito bom se sentir bem com seu corpo, mas a cirurgia não muda sua vida. Uma coisa muito importante é conhecer suas motivações quanto a essa mudança. Se não tiver princípios e objetivos firmados isso poderá tornar-se um vicio. Peça a Deus que dê paz ao seu coração e procure um bom profissional”.
A Rede Feminina Evangelica do Pantanal adiou para setembro o encontro que era para ser realizado em agosto.
Segundo a pastora Kátia Ribeiro organizadora do evento e presidente da entidade, vai ter muitas atividades no mês pelo aniversário de Aquidauana e as Igrejas estão envolvidas para a celebração do dia dos Evangélicos, onde a REFEPAN vai participar ativamente.
A pastora Kátia explica que a entidade foi estimuladora da criação da lei, que estabeleceu o dia dos evangélicos em Aquidauana, a lei foi apresentada pelos vereadores Cipriano Mendes e Correa filho, em audiência publica realizado no plenário da Câmara no inicio do ano.
Os lideres evangélicos deferiram para o segundo sábado do mês de agosto o comemoração, a data representa a unidade das igrejas independente do poder terreno, \”vamos destacar o poder que vem do céu para transformação de vidas pela palavra do Deus vivo\”, disse a pastora.
Para o 1º Congresso de Mulheres Evangélicas de Aquidauana em setembro esta confirmada a presença da palestrante Kátia Said, coordenadora do apoio feminino da ADHONEP do cap.629 e líder do ministério da mulher da 4ª Igreja Presbiteriana de Campo Grande e da cantora gospel Darlete Cruz, lançando o novo trabalho no evento.
As palestrantes de Aquidauana será as pastoras líderes das igrejas Guadrangular e Assembléia de Deus, o propósito do congresso é elaborar a Carta Intercessóra com os problemas sociais territoriais do município. O tema do evento será Pão para as Nações baseado em Lucas cap. 8 do 1 ao 3, no fim do evento a Carta será entregue para cada Igreja.
Condenado a 19 anos de prisão pela morte da atriz Daniela Perez, o ex-galã global Guilherme de Pádua se converteu a uma igreja evangélica e agora percorre o país pregando a palavra de Deus e testemunhando sua história de vida. No próximo domingo (5), ele estará na igreja Batista de Morada de Camburi, em Vitória.
De acordo com o pastor Erasmo Vieira, que preside a instituição, Guilherme vai passar por entrevista onde vai contar seu depoimento desde a época em que participou de uma das novelas de maiores audiências do país, o assassinato da colega de trabalho e até conhecer Jesus. “Os membros que tiverem alguma pergunta também vão poder participar do bate-papo”, afirmou.
Em entrevista à revista Comunhão e longe das câmeras desde a época do crime, o ex-ator contou que tem encontrado um Cristo uma nova vida e motivação. Atualmente Guilherme pertence, desde 2000, à Igreja Batista da Lagoinha, uma das mais tradicionais e conhecidas de Belo Horizonte. “Uma nova criatura em Cristo Jesus”. “Eis que tudo se fez novo”. “As coisas velhas se passaram” – estou citando algumas das palavras da Bíblia que me vêm à mente. Hoje sou uma pessoa comum, que ama poder participar da obra de Deus”, contou Guilherme.
A conversão aconteceu quando ainda estava preso. Ele diz que quando aconteceu o crime percebia nas pessoas muito ódio, mas achou conforto no amor que recebeu dos cristãos. “Hoje sou apaixonado por Jesus e por este povo evangélico, que conseguiu ver esperança onde ninguém mais via”, destacou.
Guilherme garante não sentir falta da fama que conquistou ao ser escalado para fazer parte do elenco de uma das novelas mais vistas do país. Agora, vive uma vida reservada. “Eu não compreendo mais esse negócio de “fama”. Vivo em um meio onde sou tão comum! Uma pessoa comum no meio de uma multidão que busca a Deus? No nosso meio, famoso é Jesus Cristo, aleluia! Enfim, esta “coisa” de fama não faz parte da minha vida. Costumo dizer que conheci a fama e o inverso da fama. Hoje, minha cabeça não está ligada a essas coisas. Quanto a lidar com o público, não pretendo e nem posso fazer isso no universo do entretenimento”.
Seus conhecimentos na área da informática o levaram à Gerência de Tecnologia da igreja Lagoinha, em Belo Horizonte. Desenvolvedor web, cursando Ciência da Computação, é ele o responsável pelo portal lagoinha.com, entre outros trabalhos que dão suporte tecnológico às atividades da igreja e à expansão da pregação do Evangelho utilizando multimídia. Além do testemunho, Guilherme vai ministrar o seminário “Multimídia – Os Recursos Audiovisuais e a Internet a Serviço da Igreja” promovido pela Next Editorial. O evento acontece em um hotel na Praia de Camburi.
Adversários da pastora luterana Eva Brunne, 55 anos, recém eleita bispa de Estocolmo, apresentaram seis recursos para invalidar a eleição. Ela é lésbica e dobrou seu adversário, o pastor Hans Ulvebrand, por 412 votos a 365.
“As polêmicas eram previsíveis”, declarou Eva à repórter Anais Ginori, do jornal La Repubblica. A bispa tem uma companheira, Gunilla Linden, que há três anos deu à luz ao filho delas. “Gunilla é pastora como eu, e acho que isso facilita a nossa relação”, disse a bispa.
Depois da eleição, a bispa de Estocolmo concedeu entrevistas à revista gay mais conhecida da Suécia, a “QX”, e à revista francesa “Tetu”, do mesmo gênero.
No outono europeu, o Sínodo da Igreja Luterana da Suécia vai se pronunciar a respeito de celebração de casamentos a pessoas do mesmo sexo.
Na Suécia, o sacerdócio feminino foi autorizado no final dos anos 50, mas somente em 1971, a pastora Margit Sahlin assumiu uma paróquia. Mas segundo pesquisa, as pastoras ganham cerca de 400 euros a menos do que seus colegas homens. Dos 14 bispos da igreja 12 são homens.