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Pastor é agredido enquanto pregava perdão em frente ao julgamento dos Nardonis.

Um homem com uma Bíblia na mão causou um grande tumulto em frente ao Fórum de Santana, zona norte de São Paulo, ao defender o perdão ao casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, julgados pela morte da menina Isabella Nardoni. Ao dizer frases como “Jesus perdoará o casal Nardoni”, o homem, identificado apenas como pastor Adelilton, revoltou parte das pessoas que aguardam o veredicto no local.

Houve muita discussão e garrafas de água foram atiradas no homem, que foi agarrado pelo pescoço e agredido. “Vocês são assassinos que nem eles”, gritava o pastor, enquanto sofria agressões. Antes que outra tragédia acontecesse, a Polícia Militar apareceu e retirou o homem do tumulto, levando-o para longe do fórum.

“Achei ele um covarde. Como ele vem pedir para perdoar um caso desses?”, disse Ster Silvano Filante, 61 anos. “Ele estava na hora errada e no lugar errado e teve o que mereceu”, completou.

Ontem um outro Pastor também causou tumulto em frente ao fórum onde acontece o julgamento. O Pastor Orlando Torres cantava, dançava e pregava no local até ser expulso pela PM.

Fonte: Terra

Ron Kenoly no Rio de Janeiro.

A cidade do Rio de Janeiro estará recebendo nos dias 1, 2 e 3 de Abril um dos maiores nomes da música gospel mundial, especialmente na área de louvor e adoração, o cantor norte-americano Ron Kenoly.

Nascido em 6 de dezembro de 1944 em Coffeyville, Ron Kenoly é um líder de adoração cuja missão é “criar um ambiente para a presença manifesta de Deus”, como ele mesmo diz. Seu estilo musical é Adoração Individual, regada em excelência nos instrumentos musicais. Embora ele seja formado em música sacra ele prefere nao tocar em seus próprios trabalhos pois está sempre apoiado por uma equipe de músicos excepcionais e um grande coro.

Ele possui várias formações, incluindo uma em música do Alameda College, mestrado pela Escola Bíblica de Fé, e Doutorado do Ministério de Música Sacra do Friends International Christian University. Sua carreira musical teve início após um tempo gasto na Força Aérea Americana. Iniciou sua carreira com um grupo chamado Shades of Diference. Em 1985 começou a trabalhar em tempo integral no ministério da música gospel. Começou como líder nos cultos do Jubileu Center, em San Jose, Califórnia. Não muito tempo depois, em 1987, ele foi ordenado e eleito como pastor de Música. Em 1991, gravou seu primeiro CD pela Integrity Music – Hosana Music, Jesus Is Alive. Com a aceitação de sua maneira única de ministrar e cantar, Ron Kenoly foi se tornando uma referência na área da ministração de louvor. Podemos dizer, sem exagerar, que na música congregacional existe o “antes de Ron Kenoly e o depois de Ron Kenoly”.

Em 1993, após reconhecimento mundial do seu ministério, passou a ser convidado a se apresentar e ministrar seus cultos de louvor por vários locais do mundo, vindo a construir uma carreira reconhecida e respeitada por todo o meio evangélico mundial. Em 1994, gravou o álbum God is Able, que ganhou vários prêmios e chegou a ser o CD mais vendido naquele ano nos EUA. Em 1995 gravou o álbum Sing Out, uma mega produção que até hoje é modelo para gravações de louvor em todo o mundo.

Ao seu lado sempre estiveram grandes nomes da música internacional como o baixista Abrahan Laboriel, Alex Acuna, Chester Tompsom, Tom Brooks, entre outros.

Ron Kenoly estará se apresentando na sede do Ministério A Voz de Deus, Freguesia, Jacarepagua, Rio de Janeiro nos dias 1 às 19h30, 2 e 3 de Abril às 9h, 14h30 e 19h30 (feriado da Semana Santa), acompanhado de uma super banda. Nas apresentacoes tambem terao participações especiais de Adhemar de Campos, Joe Vasconcelos, Nani Azevedo e Raquel Mello e Cia. De Dança Vivian Lazerrini.

As inscrições para o evento podem ser feitas pelo site www.tempoparaadorar.com.br ou pelos telefones (21) 2432-3236 ou 3905-9038

Fonte: Gospel Music Café

A Última Ceia, uma refeição que foi ficando cada vez mais farta.

Estudiosos analisam quadros da santa ceia.
A Última Ceia, compartilhada, segundo os Evangelhos, por Jesus e seus discípulos, foi sendo representada pelos artistas com pratos cada vez maiores e com alimentos mais abundantes, à medida que passavam os séculos, assinalam professores americanos. 

Brian Wansink, professor de Economia Aplicada da Universidade Cornell de Nova, e seu irmão Craig Wamsink, professor de estudos religiosos do Virginia Wesleyan College de Norfolk e pastor presbiteriano, analisaram 52 dos mais famosos quadros que representam a Última Ceia, concebidos entre os anos 1000 e 2000.

Recorrendo à ajuda de computadores, os dois descobriram que, de século em século, o tamanho dos pratos colocados diante de Jesus e seus 12 apóstolos, comparados com o tamanho médio da cabeça dos personagens, aumentava paulatinamente até chegar a um tamanho 65,6% superior no decorrer de mil anos.

O tamanho do prato principal aumentou 69,2% e o pedaço de pão 23,1%.

Entre os que se pode discernir o conteúdo do prato principal, o pescado é usado em 18%, o cordeiro em 14% e a carne suína em 7%. A porcentagem restante dos alimentos representados é impossível de identificar.

Fonte: UOL/ AFP

 

Milionário doa fortuna para pagar promessa feita a Deus

Albert Gubay, 82, disse ter feito um pacto com Deus quando era um vendedor de rua, na juventude.


Um milionário britânico anunciou a doação de quase toda sua fortuna, estimada em 480 milhões de libras (cerca de R$ 1,3 bilhão), para pagar uma promessa feita quando era jovem e pobre. 

Albert Gubay, de 82 anos, diz ter feito um “acordo com Deus” quando trabalhava como vendedor de rua na juventude, para torná-lo milionário.

Em troca, segundo declarações feitas há alguns anos a um programa de TV, ele prometeu dividir “meio a meio” sua fortuna, acumulada com a venda da cadeia de supermercados Kwik Saver, fundada por ele, e por investimentos em imóveis e em uma rede de academias de ginástica.

“Faça-me um milionário, e você poderá ter metade de meu dinheiro”, prometeu ele, segundo contou no programa.

Agora, porém, ele decidiu doar quase tudo, ficando com pouco menos de 10 milhões de libras (R$ 27 milhões) para si.

Doações
Gubay passou sua fortuna para o nome de uma fundação que ficará encarregada de distribuir suas doações para caridade. Metade do dinheiro irá para a Igreja Católica, para cumprir com seu acordo.

Mesmo após a doação de sua fortuna, o milionário deverá continuar à frente de suas empresas e disse esperar conseguir elevar o montante de suas doações para mais de 1 bilhão de libras até morrer.

Em 2009, Gubay havia sido listado pela revista Forbes como a 647ª pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna estimada então em US$ 1,1 bilhão, mas ficou fora da lista de bilionários da revista neste ano, por causa da desvalorização da libra, que derrubou o valor nominal de sua fortuna em dólares.

Fonte: Estadão/ BBC

 

Abusos sexuais derrotam o papa

Bento 16 completará cinco anos no cargo em 19 de abril sem ter cumprido sua promessa mais famosa: acabar com a corrupção sexual e afastar os acobertadores, em sua maioria membros da hierarquia. A realidade é contumaz. Todos os dias são descobertos novos casos de abusos sexuais e de maus-tratos em centros educacionais católicos. E o que é pior: muitos prelados, em vez de combatê-los, os explicam com clamorosas acusações. É o que acaba de fazer o cardeal Antonio Cañizares, presidente da Pontifícia Congregação para o Culto. “Atacam-nos para que não se fale de Deus; pior é o aborto”, disse o ex-primaz de Toledo. Com a mesma displicência se expressou o secretário de Estado da Santa Sé, Tarcisio Bertone. “Há pessoas que tentam nos desgastar, mas a Igreja conta com a ajuda do Alto”, desculpa-se o cardeal italiano.

O pontífice alemão chegou ao poder há cinco anos clamando contra a sujeira em sua Igreja, mas não conseguiu lavá-la nem erradicá-la .
Há cinco anos, João Paulo 2º agonizava depois de 27 anos no cargo. Foi sucedido por Joseph Ratzinger, até então presidente da Congregação para a Doutrina da Fé (antigo Santo Ofício da Inquisição). Os cardeais logo tomaram a decisão. Sua Igreja estava mergulhada em uma grave crise de prestígio, e a solução exigia conhecimento do problema e mão firme. O alemão Ratzinger era o homem. Havia demonstrado isso na Via Crúcis de 24 de março anterior, Sexta-Feira Santa. Em cada reza das estações do fundador cristão até o Calvário, havia acrescentado comentários de programa de governo. 

Na nona estação – terceira queda de Jesus sob o peso da cruz -, Ratzinger exclamou: “Quanta sujeira na Igreja e entre os que, por seu sacerdócio, deveriam estar entregues ao Redentor! Quanta soberba! A traição dos discípulos é a maior dor de Jesus. Só nos resta gritar-lhe: ‘Kyrie, eleison. Senhor, salvai-nos'”.

Aquela arenga lhe valeu o pontificado. Cinco anos depois, o clamor pela sujeira continua. O papa voltou a decepcionar no sábado, em sua pastoral sobre a Irlanda. Pede a seus bispos que enfrentem os problemas com “coragem”, mas não prometeu sanções aos culpados nem reparações às vítimas.

A mesma atitude teve diante da corrupção dos Legionários de Cristo, tolerada durante décadas. Seu fundador, Marcial Maciel, movimentou-se nesse tempo como peixe na água por Roma. Inclusive gozou da amizade de João Paulo 2º. Mas o famoso sacerdote era um pederasta recalcitrante e teve meia dúzia de filhos. Muitas de suas vítimas foram alunos do seminário de Ontaneda (Cantábria), também submetidos a vexações por outros sacerdotes do grupo.

As denúncias contra Maciel chegaram à mesa do papa polonês durante anos. Ratzinger também as conhecia. Ambos as desprezaram. Maciel enchia estádios de futebol nas viagens do líder católico. Aquela proteção obscurece a beatificação de João Paulo 2º e ameaça a credibilidade de Ratzinger. Este papa foi eleito em 19 de abril de 2005 e não tomou qualquer medida contra os Legionários até maio de 2006.

A decisão era pano quente. O fundador não tinha outro castigo além de abandonar Roma e levar “uma vida reservada de oração e penitência” em seu México natal. A organização saía ilesa. Roma continuava surda à dor das vítimas. Só mandou investigar quando os filhos e mulheres de Maciel começaram a reclamar atenção e direitos. Com o título melífluo de “visitadores”, cinco bispos estudaram o caso durante quase meio ano, entre eles o prelado de Bilbao, Ricardo Blázquez, hoje arcebispo de Valladolid. Seu relatório já está em Roma e o papa continua sem atuar.

A primeira demanda contra Maciel foi apresentada em Roma por sete de suas vítimas em 1998, com o título de “Absolutionis complicis. Arturo Jurado et alii versus Rev. Marcial Maciel Degollado”, mas os abusos sexuais do fundador legionário já tinham sido investigados entre 1956 e 1959. Durante esse tempo, Maciel foi expulso de Roma. O cardeal Ottaviani, então grande inquisidor, encomendou a investigação ao claretiano basco e futuro cardeal Arcadio Larraona. Mas não resolveu nada. O despropósito chegou ao cúmulo quando, quase meio século depois, João Paulo 2º propôs Maciel como “guia da juventude” durante a viagem do distraído pontífice ao México em 1994.

Agora Ratzinger tem dados suficientes. Por que retarda uma decisão? Desde a dissolução dos jesuítas em 1773 por Clemente 14, forçado pelos reis da França, Espanha, Portugal e das Duas Sicílias – por motivos de poder, portanto -, a Igreja Católica não havia enfrentado um caso igual. O escândalo mais clamoroso por abusos sexuais ocorreu no século 17 em torno das escolas pias do aragonês são José de Calasanz. Um de seus colaboradores, Stefano Cherubini, membro de uma família bem relacionada no Vaticano, teve tanto êxito no encobrimento de sua pederastia que chegou a ser o superior da ordem, derrubando de má forma o fundador. Inocêncio 10º demorou 15 anos para tomar medidas e a ordem foi temporariamente fechada.

Fonte: BOL/ UOL

Pr. Silas Malafaia volta a debater PL 122 no Ratinho.

O Pr. Silas Malafaia voltará ao programa do Ratinho, no SBT, para debater a polêmica PL 122

O Pr. Silas Malafaia estará no Programa do Ratinho (SBT) nesta quarta-feira (24/03), a partir das 18h, para debater novamente sobre a possível aprovação do PL 122/2006. Após discutir o assunto com a autora do projeto, a ex-deputada federal Iara Bernardes, no programa do dia 24 de fevereiro, o grupo GLST (Gays, Lésbicas, Simpatizantes e Transexuais) não achou satisfatória a participação dela como porta-voz dos homossexuais e pediu um direito de resposta; desta vez com a presença do transexual Rosana Star, ex-paquito.O projeto de lei 122/2006 define como crime qualquer ação, opinião ou crítica que venha a ser interpretada como discriminação ou preconceito quanto ao homossexualismo.

Fonte: Associação Vitória em Cristo

Leitura da Bíblia ‘amansou’ Dagoberto do São Paulo.

Dagoberto vive uma nova fase após estudo e leitura da Bíblia.
O atacante Dagoberto também justifica as mudanças em sua vida pela aproximação religiosa. Ele vem participando com outros atletas do São Paulo da leitura da Bíblia. “Fazemos estudos com o Hernanes, Bosco, Jean e o Junior Cesar, que divide o quarto comigo”, conta.
O jogador credita sua mudança de comportamento a essa nova fase. Tudo porque logo na primeira partida da temporada, contra a Portuguesa, foi expulso e acabou recebendo um ultimato do técnico Ricardo Gomes. Desde então, repensou sua vida e nas outras dez partidas que disputou no ano recebeu apenas um cartão amarelo.
“Naquele episódio eu fui muito criticado, achei até injusto. Mas o tempo foi passando e eu assimilei. Eu conservo a minha forma de agir e pensar e, fora do campo, estou muito tranquilo e Deus vem me abençoando”, afirma o jogador, que festeja. “Só tomei outro cartão amarelo contra o Nacional, pela Copa Libertadores, fora de casa. Vermelho não levei mais.”
O atacante vem se destacando na equipe e está satisfeito com a forma de atuar. Mas o técnico Ricardo Gomes já adiantou que ele será poupado para a partida de amanhã, contra o Mogi Mirim, no Morumbi. Em seu lugar deve entrar Fernandinho
Fonte: SPFC.net

Papa pede perdão às vítimas dos abusos cometidos por padres pedófilos.

Papa critica padres e bispos por escândalo de pedofilia na Irlanda.O papa Bento XVI, em carta aos católicos da Irlanda, pediu perdão às vítimas dos abusos cometidos por padres pedófilos no país, advertiu aos sacerdotes que eles responderão por seus crimes “perante Deus e os tribunais” e ordenou uma inspeção nas dioceses e seminários onde foram registrados os casos de violência sexual.

Na mensagem, divulgada neste sábado, 20, pelo Vaticano, o pontífice também condenou os bispos da Irlanda pela “lamentável” forma como trataram as denúncias e manifestou seu “alento, apoio e solidariedade” às centenas de menores abusados durante anos por padres no país.

“Queridos irmãos, escrevo com grande preocupação, como pastor da Igreja universal. Assim como vocês, estou profundamente consternado com as notícias de abusos contra crianças e jovens indefesos cometidos por membros da Igreja, especialmente sacerdotes e religiosos…”, disse Bento XVI no começo da carta, que é “direta, de estilo simples e com frases fortíssimas”, segundo o porta-voz vaticano, Federico Lombardi.

No texto, com o qual o papa “não busca obter desculpa alguma”, de acordo com Lombardi, o pontífice afirmou que “compartilha” o “desgosto e o sentimento de traição” que muitos irlandeses experimentaram ao tomar conhecimento “desses atos pecaminosos e criminosos e da forma como estes foram enfrentados pelas autoridades da Igreja na Irlanda”.

Bento XVI acrescentou que, “levando em conta a gravidade destes delitos e a resposta frequentemente inadequada” dada pelos prelados irlandeses, recebidos três vezes no Vaticano, “decidiu” escrever a carta “para expressar solidariedade e propor um caminho de cura, renovação e reparação”.

O Santo Padre também atribuiu os abusos ao fato de que, após o Concílio Vaticano II, ter surgido uma tendência “motivada por boas intenções, mas equivocada, de evitar os enfoques penais para situações canonicamente irregulares”.

A forma “inadequada” como é feita a seleção de candidatos ao sacerdócio e a insuficiente formação humana, moral, intelectual e espiritual nos seminários também foram citadas pelo papa.

Na carta, escrita “com palavras que saem do coração”, Bento XVI se dirigiu às vítimas dos abusos, às suas famílias, aos padres pedófilos, aos bispos irlandeses, aos jovens, aos pais e a todos os fiéis da Irlanda. “Vocês sofreram dolorosamente e peço perdão. Sei que nada pode apagar o mal que suportaram. A confiança de vocês foi traída e vossa dignidade, violada”, escreveu às vítimas.

Segundo o pontífice, quando os casos foram denunciados, inicialmente “ninguém quis escutar”, por isso, “diante do ocorrido, é compreensível que (para as vítimas) seja difícil perdoar ou se reconciliar com a Igreja”.

“Em seu nome, expresso abertamente a vergonha e o remorso que todos nós sentimos. Sei que, para alguns de vocês, chega a ser difícil entrar em uma igreja após o que aconteceu. Peço-lhes que não percam a esperança”, acrescentou o Santo Padre.

Palavras duras

As frases mais duras da carta foram direcionadas aos padres pedófilos. “Vocês traíram a confiança depositada por jovens inocentes e seus pais. Por causa disso, terão de responder perante Deus e perante os tribunais devidamente constituídos. Vocês perderam a estima do povo irlandês e lançaram vergonha e desonra sobre vossos semelhantes”, afirmou.

O Bispo de Roma acrescentou que, “além do imenso dano às vítimas, houve um enorme dano à Igreja e à percepção pública do sacerdócio e da vida religiosa”.

Depois, pediu aos padres que façam um exame de consciência, “admitam abertamente sua culpa” e se submetam às exigências da Justiça.

Os bispos irlandeses também foram duramente criticados pelo papa: “Não se pode negar que alguns de vocês e de vossos antecessores falharam, às vezes infelizmente, na hora de aplicar as normas do direito canônico para os crimes de abuso contra crianças”.

O pontífice ressaltou que foram cometidos “graves erros nas respostas às acusações”. Porém, disse que era difícil compreender a magnitude e a complexidade do problema.

Tudo isso, acrescentou, “enfraqueceu gravemente” a credibilidade e a eficácia dos prelados. Portanto, “para remediar os erros e para garantir que estes não voltem a ocorrer”, aconselhou, é necessário que os bispos apliquem “plenamente o direito canônico nos casos de abusos contra crianças”.

“Continuem cooperando com as autoridades civis”, recomendou Bento XVI, que defendeu a “constante atualização” das normas para que a segurança dos menores esteja sempre garantida.

Além disso, o Bispo de Roma anunciou que ordenará uma inspeção nas dioceses, seminários e congregações religiosas onde foram registrados casos de pedofilia, com o objetivo de renová-las.

Respostas controversas

A Igreja Católica irlandesa agradeceu “profundamente” ao Papa Bento XVI pela sua carta sobre os abusos sexuais cometidos por sacerdotes contra menores neste país, enquanto as vítimas se declararam decepcionadas com seu conteúdo.

Segundo Maeve Lewis, diretora-executiva da “One in Four”, a carta não pede a demissão da maior autoridade da Igreja irlandesa, o cardeal Sean Brady, tal como pedem todas as vítimas.

O religioso se viu obrigado nesta semana a pedir perdão por haver ocultado o caso de abusos de menores cometidos por um padre pedófilo nos anos 70.

Brady agradeceu “profundamente” o Papa pela “sua enorme preocupação e amabilidade”. “Fica evidente na carta que o papa Bento XVI está profundamente preocupado pelo que descreve como ‘atos criminosos e pecaminosos’ e pela maneira com que as autoridades da Igreja os abordaram”.

Já para os grupos de afetados, a mensagem “não discute as preocupações das vítimas” e o Papa evita assumir a responsabilidade do Vaticano pelos abusos sexuais de menores, ao dirigir suas críticas principalmente aos padres.

Andrew Baden, a primeira pessoa que levou a Igreja da Irlanda aos tribunais em 1995, afirmou que o comunicado “não aborda o assunto com total seriedade”.

“O contexto é inapropriado, já que, por definição, uma carta pastoral está dirigida somente aos católicos praticantes e, portanto, omite muitas pessoas que foram afetadas pela questão”.

“Como havíamos previsto, a carta não aborda nenhum dos assuntos que apresentamos em nossa carta aberta ao Papa no último mês”, acrescentou.

No texto, as vítimas pediam, além do pedido de desculpas, uma admissão de culpa do Vaticano por seus próprios fracassos e a demissão de vários religiosos irlandeses, inclusive a de Brady.

Em 2008, a pequena diocese de Ferns, no sudeste da Irlanda, chamou a atenção nacional e internacional quando um informe revelou mais de cem casos de abusos sexuais cometidos entre 1962 e 2002 por padres, alguns dos quais trabalham ou trabalharam em algum momento na diocese de Dublin.

A investigação também denunciou a omissão de vários bispos sobre os casos de abuso, o que se repetiu em várias ocasiões.

Fonte: EFE/ Estadão

Povos realizam rituais reais de crucificação.

Quando a crucificação se torna realidade no século XXI

Atualmente, muitos católicos fazem ritual de crucificação durante a Semana Santa como forma de devoção, ainda que esta prática seja formalmente desautorizada pela Igreja.

Todos os anos este fenômeno é praticado de forma generalizada nas Filipinas, onde muitas vezes se encena toda a Paixão do Cristo, com os protagonistas a serem julgados, flagelados até sair sangue e usando uma coroa de espinhos, antes de serem pregados na cruz durante algumas horas, em manifestações públicas com muitas pessoas. A regra é, todavia, permanecerem na cruz apenas alguns minutos.

Neste país, há registo de vários crucificados, em regra homens, sujeitarem-se a esta prática anos a fio. Um dos casos mais divulgados é o de Rolando del Campo que fez a promessa de se deixar crucificar durante 15 anos se a sua mulher sobrevivesse a um parto muito complicado.

Os participantes nesta cerimônia são pregados na cruz, pelas mãos e pés, com pregos de mais de 15 centímetros, e a sangue frio.

Acontecimentos semelhantes são também tradicionais no México, ainda que neste país os pregos sejam, muitas vezes, substituídos por cordas.

Adaptação: O GalileO

Fonte: Diário de Notícias (Portugal)