Muitos acreditaram quando viu no “Pânico na TV”.
Aqui os caras explicam como, é andar sobre as águas só Jesus!
Muitos acreditaram quando viu no “Pânico na TV”.
Aqui os caras explicam como, é andar sobre as águas só Jesus!
Os moradores da cidade de Old Basing, na Inglaterra, decidiram fazer algo controverso para ajudar a igreja da cidade. Vários voluntários aceitaram ser fotografados sem roupa para um calendário que mostra-os em situações cotidianas, com0 partidas de futebol ou em atividades no seu local de trabalho. O objetivo é arrecadar dinheiro com a venda dos calendários de 2011 e ajudar a igreja católica Saint Mary. O alvo inicial é quatro mil libras, que serão doados para a paróquia. O restante irá para uma instituição de caridade.
A fotógrafa e idealizadora do calendário, Laura Haystaff, disse que as sessões de fotos foram muito divertidas. Ela ficou muito satisfeita com os resultados.
Entre as pessoas fotografadas estão cabeleireiras, açougueiros, padeiros e jogadores do time amador local.
Laura (28) explica: “Eu queria levantar algum dinheiro para a igreja da cidade e também ajudar o fundo de assistência da Legião Real Britânica. Inicialmente procurei 13 organizações, esperando que a maioria deles fosse dizer não, mas só tive uma recusa. As pessoas estavam muito interessadas em ajudar dessa maneira. Fiquei realmente surpresa com a vontade das pessoas de ficarem nuas para ajudar a caridade”.
Irene, uma aposentada, avó de seis crianças e que participou das fotos,afirmou ter gostado da experiência. Ela explica: “Foi por uma causa muito boa, e nos divertimos fazendo as fotos. Não fiquei com vergonha e meu marido e filhos me apoiaram. Somos idosos, mas pensamos ‘por que não?’ Não é todo dia que podemos fazer algo assim. Certamente faria de novo”.
Michael Starr
Conheça Annie Lobert, ex-prostituta dedicada a uma única missão: salvar as piranhas de Las Vegas.
Lobert e sua missão de fé, que ela batizou de “Hookers for Jesus” [Piranhas de Jesus, em tradução livre], serão o tema de “Hookers: Saved on strip“, documentário em três partes. Esse programa especial do canal Investigation Discovery estreia dia 8 de dezembro, nos EUA.
“Toda vez que eu era presa e os policiais me chamavam de ‘piranha’, aquilo realmente me ofendia. Um dia estava pensando que, se queria chegar nessas mulheres, entrar em cassinos e dizer: “Meu nome é Annie. Eu posso ajudá-la a mudar sua vida”, seria uma coisa estranha. Então pensei no nome “Piranhas de Jesus”. Acredito em Deus, além disso fui uma prostituta e agora quero ‘pescar’ essas piranhas”, disse Lobert ao The New York Post.
As câmeras de TV seguem Lobert enquanto ela tenta ensinar a ex-garotas de programa como mudar de vida. No episódio de estreia, a ênfase é a história de Regina. Ela vem de uma família de classe média de Nova Jersey e caiu na prostituição quando estava na Marinha (onde conheceu seu cafetão).
Annie Lobert, 43, é natural do Minnesota. Ela trabalhou como prostituta em Las Vegas por mais de 10 anos. Só abandonou essa vida depois de quase morrer de overdose e de sofrer repetidamente abusos físicos de cafetões violentos.
Ela começou o “Piranhas de Jesus” em 2006. Posteriormente, iniciou a parceria com a Igreja do Sul, de Las Vegas. Foi o seu pastor, Benny Perez, que ajudou Lobert a montar a “Casa do Destino” – um abrigo para ex-prostitutas que as auxilia a recomeçar a vida (arranjando emprego, moradia etc.)
“As outras igrejas não receberam as meninas como eu gostaria que elas fossem recebidas. Mas foi quando viemos para esta igreja que realmente eles ajudaram a mudar a vida das meninas”, diz Lobert.
“Depois que essas mulheres largam seus cafetões, acabam ficando sem casa, sem roupas, sem jóias, sem dinheiro e sem carro. Antes eu as levava para meu pequeno rancho ou as colocava em hotéis. Então Benny disse: “Gostaria que tivéssemos uma casa para estas meninas?”
“Nós a chamamos de Destiny House [Casa do Destino]. O nome surgiu porque eu tive um aborto espontâneo e nome da criança seria Destiny.”
A história de Lobert, que inclui a relação com seu marido, Oz Fox – guitarrista da banda de metal cristão Stryper – imediatamente pareceu interessante para um programa, diz Henry Schleiff, presidente do Investigation Discovery, parte da rede Discovery Channel.
“Certamente é algo que se enquadra na nossa ênfase: o conceito de que uma pessoa pode fazer a diferença. Apreciamos histórias fascinantes, e vemos Annie como uma mulher que viveu essa vida… mas agora está tentando salvar outras dessa indústria crescente, violenta e perigosa. Todo ano cerca de 100.000 mulheres são compradas e vendidas nos Estados Unidos contra a sua vontade. Essa minissérie colabora com nosso desejo de lançar uma luz sobre essa questão séria. Faremos isso de uma maneira divertida mas que, ao mesmo tempo, vai gerar o debate “, finaliza Schleiff.
Fontes: New York Post e Discovery
Tradução e edição: Jarbas Aragão. Todos os direitos de tradução reservados.
O escândalo financeiro de cerca de R$ 2,5 bilhões que envolve o Grupo Silvio Santos fez com que o SBT abrisse negociação para venda de horário para igrejas evangélicas. Três igrejas fizeram ofertas nas últimas 48 horas para comprar fatias ou mesmo toda a madrugada do SBT. São elas: o Ministério Silas Malafaia, a Igreja Internacional da Graça e a Igreja Universal. Por meio de sua assessoria, a emissora confirmou negociações, recusou-se a dizer nomes, mas disse que “não são novas as ofertas de igrejas que querem comprar horas da madrugada”. O SBT acrescentou que, “até o momento, nenhuma proposta interessou”. Depois de se reunir com o pastor Malafaia anteontem, o SBT teria recebido uma nova proposta da Internacional, de R.R.Soares, no valor de R$ 10 milhões mensais (cinco horas diárias, de segunda a domingo). Ninguém confirma. No primeiro trimestre do ano passado, Soares já havia oferecido R$ 5 milhões por três horas, mas o SBT recusou. Soares é cunhado de Edir Macedo, que também sinalizou ontem ao Grupo SS que estará sempre disposto a comprar horários do SBT. Pela legislação, como igreja, a Universal tem direito a comprar horário em outras emissoras –o que já faz (Gazeta, Rede TV!). A assessoria do SBT não quis comentar as negociações e nem os valores citados acima. Se Silvio Santos vender espaço da grade a uma igreja, seja por curto ou longo prazo, talvez melhore ou até mesmo salve as catastróficas contas do Grupo SS. Só que, nesse caso, o SBT deixará de ser a única TV aberta sem qualquer programação religiosa. O SBT é o único canal laico hoje, já que até a Globo tem a “Santa Missa” católica aos domingos.
A cantora gospel e líder de louvor Ana Paula Valadão está presente no novo vídeo de divulgação do cruzeiro Adoração em Alto Mar, do Diante do Trono.
No vídeo, Ana conta alguns detalhes do cruzeiro. Assista abaixo:
O ministério de louvor e adoração Diante do Trono promoverá uma viagem de cruzeiro em um navio. O cruzeiro, já denominado “Cruzeiro Diante do Trono” contará com aulas ministradas pelos pastoresGustavo Bessa (esposo de Ana Paula Valadão) e Márcio Valadão, além de louvor e adoração ministrados pelo Diante do Trono e CTMDT.
A duração da viagem será de 4 dias e 3 noites e iniciará no dia 2 de dezembro. A rota prevê a saída da cidade portuária de Santos, aonde o navio retornará em 5 de dezembro. O navio utilizado esta viagem é oGran Mistral, da Íbero Cruzeiros – clique aqui e conheça o navio.
Os organizadores do evento garantem translado das cidades de São Paulo e Belo Horizonte até o local do embarque. Para obter mais informações sobre translado de outras cidades, valores e formas de pagamento, entre em contato com os organizadores através dostelefones (31) 3653 4575 ou (31) 8359 1381, ou ainda pelo email cruzeirodiantedotrono@2fconsultoria.com.
Fonte: Gospel+
Com informações do portal Creio
“A Bíblia e o Alcorão contém coisas horríveis, e dizer que você baseia sua moralidade neles é um problema”, disse um dos líderes da Associação Humanista Americana (AHA) nesta terça-feira (9/11). Eles estão lançando o que consideram a maior e mais ampla campanha publicitária já feita por um organização ateísta.
O grupo colocou anúncios em jornais como USA Today, Seattle Times, Village Voice, Atlanta Journal Constitution, The Independent Triangle e o San Francisco Chronicle e em revistas como Reason e The Progressive. Haverá também publicidade em canais de TV a cabo e uma chamada no horário nobre da rede NBC. Propaganda no metrô de Washington-DC, em ônibus de cidades selecionadas e outdoors em rodovias também estão programados. “Trata-se de uma campanha de 200 mil dólares, disse à rede CNN Roy Speckhardt, diretor executivo da AHA.
O objetivo “é desafiar os fundamentalistas que defendem suas idéias retrógradas”, disse ele. O público-alvo é formado por pessoas que não sabem que são humanistas, explica Speckhardt. ”Estamos fazendo críticas aos que leem a Bíblia de forma literal, não àqueles que escolhem do que gostam nela”, disse ele. “Estamos dizendo (aos que escolhem): ‘Você é mais parecido conosco”. Os que interpretam literalmente a Bíblia e o Alcorão estão nos atrasando. ”Sabemos que você pode ser bom sem Deus, mas muitas pessoas nos EUA não sabem disso”, disse ele.
A campanha apresenta citações violentas ou sexistas dos livros sagrados, em contraste com frases mais compassivas de pensadores humanistas, incluindo o físico Albert Einstein, o biólogo Richard Dawkins e o ex-embaixador Carl Coon.
“Não esperamos converter as pessoas a partir de mensagens num outdoor”, disse Speckhardt. Contudo, “há milhares de pessoas – cerca de 34 milhões – que não estão ligadas a uma religião nos Estados Unidos”. Apenas um em cada 20 americanos não acredita em Deus, segundo o Fórum Pew de Religião e Vida Pública. Deste grupo, apenas um quarto se considera ateu. O resto se diz agnóstico, “sem religião” ou pertencem a uma confissão de fé.
Mais de metade dos norte-americanos ora todos os dias. E mais de 20% da população dos EUA faz o mesmo, embora afirmem não estar afiliados a uma religião, segundo a Pesquisa de Panorama Religioso do Fórum Pew.
Speckhardt conhece esses números. ”Houve apenas um membro do Congresso, em toda história dos Estados Unidos, que veio a público dizer que não acredita em Deus”, ressalta o líder da AHA, identificando o deputado Pete Stark, um democrata da Califórnia. A Coalizão Secular pela América, disse que Stark respondeu a uma consulta deste grupo em 2007, dizendo que era um “não-teísta.”
“Sentimos que essas pessoas (os não afiliados) ainda não sabem que podem admitir que não acreditam em Deus“, falou Speckhardt.
O guru de marketing Allysen Stewart-Allen acha que a campanha tem um bom potencial. ”Eles certamente estão fazendo as pessoas falar sobre o assunto. Uma das coisas que os humanistas necessitam pensar é o que indicará o sucesso desta campanha. Se for um número de ‘convertidos’, não acho que seja uma meta realista. Espero que o objetivo seja ver as pessoas falarem sobre a fé em um sentido mais amplo. Acho que eles vão conseguir isso. Se o alvo é direcionar o debate, não fará mal”, acrescentou Stewart-Allen, diretor da International Marketing Partners.
Fundada em 1941, a Associação Humanista Americana veiculou no site da campanha todas as informações sobre seu projeto e amostras do material impresso e em vídeo.
Consider Humanism – Robert Ingersoll from American Humanist Association on Vimeo.
Homem: “Não permito que a mulher ensine, nem que tenha autoridade sobre o homem. Esteja, porém, em silêncio” (1 Timóteo 2:12).
Mulher: “Os direitos de homens e mulheres deveriam ser iguais e o sagrado matrimônio deveria ser uma parceria perfeita” (Robert Ingersoll, em uma carta de 13/4/1878).
“CONSIDERE O HUMANISMO UMA OPÇÃO”
Fonte: CNN com informações adicionais (foto e vídeo) da AHA
Tradução e edição: Agência Pavanews. Todos os direitos de tradução reservados.
Nos últimos meses, a notícia de que uma igreja assumiria o controle de mais um canal da TV brasileira causou burburinho. Trata-se da Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD), comandada pelo seu apóstoloValdemiro Santiago, egresso da Igreja Universal do Reino de Deus. A denominação assumiu o controle da Rede 21. Um dos grupos neopentecostais com crescimento mais rápido no país, a IMPD iniciou as transmissões disposta a se expandir ainda mais. O slogan da nova emissora – “Vem pra cá, Brasil” – já sugere o caráter do empreendimento. O carro-chefe da programação são os cultos, cheios de imagens de exorcismo e curas, promovidos por Valdemiro. Na telinha, ele que chama as pessoas à plataforma, abraça-as e chora com elas, num ambiente que mistura comoção e alguma histeria. O investimento da IMPD em mídia é mantido em sigilo absoluto, mas comenta-se no mercado que chegaria a 4 milhões de reais mensais.
Tamanho investimento vale a pena? Para o pastor Ronaldo Didini, sim. Quando a Igreja Universal comprou a Record, há quase 20 anos, foi ele, na época pastor da denominação de Edir Macedo, quem esteve à frente das negociações. Naquela emissora, comandou o 25ª hora, programa que marcou época na radiodifusão evangélica. Dali, ele ligou-se à Igreja Internacional da Graça de Deus, comandada pelo missionário Romildo Ribeiro Soares, onde colaborou na implantação da Nossa TV e da Rede Internacional de Televisão (RIT). Agora, depois de servir de interlocutor e sacramentar o negócio entre o Grupo Bandeirantes e a Mundial, ele é o gestor da Rede 21. Inteligente e bem articulado, apresenta o programa Hora Brasil, exibido diariamente entre meia-noite e 1h30. “É uma continuação do que fazia no 25ª Hora”, define.
Aos 51 anos, casado e pai de duas filhas, Didini considera a televisão um poderoso instrumento para a evangelização. Sua trajetória chama a atenção não apenas por sua especialidade em TV evangélica, mas também por sua migração denominacional. Tendo peregrinado por igrejas como Universal, Graça e agora a Mundial do Poder de Deus – fora o período em que esteve em Portugal, onde montou a dirigiu a Igreja do Caminho –, ele conhece como poucos o mundo do neopentecostalismo. “Não nego meu passado, mas amadureci”, diz o religioso. Hoje, Didini é um detrator da teologia da prosperidade, que, segundo ele, é um câncer que está consumindo a Igreja brasileira. “E muitos pastores a defendem abertamente em rede nacional. É o que existe de pior na televisão do país”, critica. O religioso recebeu a reportagem de CRISTIANISMO HOJE em sua nova casa no bairro do Morumbi, em São Paulo:
CH – O senhor tornou-se uma referência para a mídia evangélica por ter comandado o 25ª Hora, exibido pela Rede Record nos anos 1990. Como foi aquela experiência?
RONALDO DIDINI – Foi uma experiência riquíssima, tanto do ponto de vista religioso como sociológico. Aquela foi a primeira vez que pastores evangélicos discutiram abertamente com a sociedade todos os problemas do nosso tempo. Quebramos barreiras, pois deixamos claro que o evangélico é um cidadão como qualquer outro. Ali, falávamos abertamente sobre qualquer assunto, sobre sexo, política, coisas então consideradas tabu em nosso meio, sem perder o compromisso com os valores da Palavra.
Como o senhor avalia a programação evangélica feita hoje no Brasil?
O que existe de melhor, a meu ver, é a combinação que a Igreja Mundial do Poder de Deus faz entre proclamação da Palavra e demonstração do poder de Deus. Também gosto de alguns programas que estudam a Bíblia nas madrugadas. Um exemplo são os programas de Silas Malafaia naquele horário, onde ele recebe pastores e gente interessante. Os peixes mais graúdos são os que estão ligados nessa hora, de madrugada. Quando alguém prega com mansidão e de maneira equilibrada nesse horário, em que a pessoa liga a TV porque precisa ouvir a Palavra, não há quem não se quebrante.
Com a entrada maciça dos evangélicos na televisão, não há uma “guerra santa” pela audiência?
Não creio. Por mais que o homem fale, quem está no controle da Igreja é o Espírito Santo. Mas podemos fazer uma leitura diferente do que acontece no Brasil. Em 1985, acabou o regime militar. As pessoas esperavam por algo novo, desejavam mudanças, inclusive na esfera espiritual, já que a presença católica era hegemônica. A abertura também trouxe esse novo momento, em que as igrejas passaram a ter liberdade para usar os meios de comunicação. Houve imaturidade, inconsistência? Sim. A sociedade e a Igreja não souberam medir isso. Por outro lado, a liberdade foi também exacerbada. Há dez anos, as crianças estavam dançando na boquinha da garrafa por causa da TV. Hoje, amadurecemos e não se vê mais isso. Acho que o mesmo aconteceu com a Igreja Evangélica em seu crescimento; agora, é preciso colocar os pés no chão e regrar isso.
Comenta-se a boca miúda que R.R.Soares paga R$ 5 milhões mensais à Bandeirantes e que Malafaia desembolsa outro tanto. Há informações de que sua igreja teria um investimento em TV estimado em 4 milhões por mês. Essas cifras são reais?
Não acredito que sejam reais, até porque, nesse caso, o mercado seria super-inflacionado e não haveria condições de se pagar tanto. O próprio mercado publicitário não teria condições de concorrer com esses valores. Vivo no meio e posso dizer que falam de números muito mais altos que os reais.
O Hora Brasil tem a mesma proposta do 25ª Hora?
O Hora Brasil funciona como se fosse um termômetro. Obviamente, do 25ª Hora para cá, a sociedade evoluiu muito. Hoje, cerca de 30% da população é evangélica. Eu chamo a sociedade para dialogar sobre assuntos religiosos, médicos, problemas sociais. Estou fazendo jornalismo e já pude observar algo interessante: uma preocupação generalizada com a preservação da família. Pessoas com as mais diferentes linhas de pensamento estão preocupados com o destino das famílias, com seus valores – ao contrário do que a mídia em geral incentiva, que é a falta de compromisso, a infidelidade conjugal, o individualismo e a libertinagem, que tanto marcam nosso tempo. Mas o Brasil não é uma Sodoma ou Gomorra. Isso é resultado do esforço feito ao longo dos anos por homens e mulheres de Deus para pregar o Evangelho, e que levou ao boom dos crentes na mídia. Os especialistas criticam esse avanço, mas ele é uma âncora de valores há muito esquecidos e desprestigiados. Infelizmente, esse avanço tem dois lados: o positivo, do qual já falei, e o negativo, que são os escândalos. Mas Jesus já disse que escândalos viriam. Temos que nos preocupar com os “ais” que os sucederão, para que não sejamos seus causadores. É preciso haver limites.
Quais são esses limites?
Fiquei assustado com o que fez o pastor Marco Feliciano em seu programa. Ao mesmo tempo em que pregava o Evangelho, ele anunciava terrenos para as pessoas comprarem em prestações, dizendo que Deus abençoaria aquela compra. Isso ultrapassa o limite. Ao mesmo tempo em que se anuncia a salvação, vincula-se isso à venda de produtos para receber a bênção de Deus. Lógico que aquele comercial está sendo pago. Feliciano ultrapassou a barreira ética. Para mim, isso é oque existe de mais vulgar na teologia da prosperidade. A igreja precisa de fundos? Sim. Mas de onde vêm? Dos dízimos e ofertas. Apenas eles têm fundamento bíblico. Sem esse pastor perceber, creio que o próprio Deus o fez tropeçar para expor a nudez desses cruéis ensinos. A teologia da prosperidade é um câncer no segmento evangélico.
Por que o senhor critica tanto a teologia da prosperidade?
Porque ela é demoníaca. Penso que os líderes evangélicos deveriam se unir e dar um basta nesses ensinos. A teologia da prosperidade bateu no fundo do poço e já deveria haver uma conscientização de muitos líderes acerca disso. Todos que optam por esse caminho ficam satisfeitos apenas em ir bem financeiramente, não ter sofrimento de nenhum tipo. Querem ficar independentes, achando que não precisam de mais nada. Os pregadores da prosperidade não têm contato com o povo e não enxergam isso, porque são pobres, cegos, miseráveis e estão nus. O homem não tem que ditar regras a Deus e dizer a ele como e a que horas fazer o milagre. Minha crítica a essa teologia é que ela proclama aquilo que é terreno e não o que é sagrado, sobrenatural. Com o tempo, tal mensagem se desgasta e o resultado está aí. Eu fui missionário em nações muito pobres da África. Por que a teologia da prosperidade não funciona lá? Para responder essa questão, o teólogo da prosperidade não está preparado. Se não funciona lá, ela é antibíblica. Jesus falou que é mais fácil um camelo passar pelo fundo da agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus. Ora, se a teologia da prosperidade fosse bíblica, todos seriam ricos e quase ninguém acabaria salvo. Pregar e acreditar na teologia da prosperidade é como construir um castelo na areia ou fazer um gigante com pés de barro – mais cedo ou mais tarde, tudo cairá.
Mas durante muito tempo o senhor militou em igrejas propagadoras da teologia da prosperidade… Quem mudou, suas ex-igrejas ou o senhor?
Não mudei o meu pensamento. Foi a obra do Espírito Santo, que me amadureceu. Sou muito grato por tudo que recebi na Igreja Universal e na Igreja da Graça. Não tenho nada contra essas instituições e nem contra seus líderes. Minha diferença é doutrinária. Uma coisa é enxergar, e outra é mudar, se for preciso, sair do sistema, quando ele se torna mais poderoso do que a Bíblia. O catolicismo está cheio de exemplos assim. Todos os padres sabem que não é uma bula papal que pode dizer que o líder é infalível ou que Maria subiu ao céu com seu corpo. Mas o sistema Católico Apostólico Romano requer que essa doutrina seja aceita, e muitos a defendem em nome de um sistema.
O senhor não teme ser considerado ingrato por seus ex-líderes?
Como eu disse, nada tenho contra Macedo ou Soares. Tanto, que quando eu saí da Universal, foi como que se perdesse meu chão. A Iurd para mim era mais importante que qualquer outra coisa na vida; eu amava aquele ministério, dava minha vida por ele. Depois, conheci a Igreja da Graça. O missionário Soares me ajudou muito naquela época, pastoreando minha vida por dois anos. Foi um verdadeiro pai, preocupando-se com minha alma, porque eu não estava bem espiritualmente. A teologia da prosperidade me fez um mal tremendo. Continuei caindo e bati no fundo do poço quando abri a igreja lá em Portugal [Igreja do Caminho, inaugurada por Didini em Lisboa em 2003]. Estava sozinho com minha mulher e duas malas de roupas começando uma igreja na periferia. Então, aprendi que ou dependia de Deus ou o meu ministério ia acabar. Deus me ensinou muito naqueles cinco anos, até me colocar ao lado do apóstolo Valdemiro.
O bispo Renato Suhett, que saiu atirando da Universal e até abriu uma igreja onde criticava abertamente o que chamava de “sistema religioso” montado por Edir Macedo, acaba de voltar à Iurd. O senhor já foi chamado para retornar á Universal?
Nunca fui chamado para retornar à Igreja Universal, até porque já disse publicamente que não tenho interesse em retornar. Aqui, na Mundial, é como que se eu tivesse voltado para a Iurd em que comecei nos anos 80, uma igreja viva. Creio que se o Renato Suhett voltou, sabe o que está fazendo. Mas eu estou em casa agora.
Rupturas no seio neopentecostal são comuns. Macedo e Soares começaram juntos a Universal, de onde o último saiu para fundar a Igreja da Graça. Valdemiro também é oriundo da Universal; o próprio Macedo começou na Nova Vida, de onde também saiu Miguel Ângelo, que dali fundou a Cristo Vive. As justificativas para a dança de cadeiras são sempre semelhantes, como a de divergências teológicas ou mudanças de visão – contudo, as novas igrejas que surgem acabam trazendo muito das denominações de origem, inclusive os aspectos que criticavam. O que acarreta tantas rupturas?
Uma árvore pode ter muitos ramos, muitos galhos. O importante é observar o que Jesus fala em João 15, e estar alicerçado nos ensinos de Cristo e na prática da verdade. Quando a igreja nasce pela vontade humana, para ser uma maneira de levar a vida, é complicado. Paulo também defende sua autoridade apostólica em Cristo. Por isso, não interessa quem pregou, se foi Paulo, Pedro ou Apolo – o importante é estar firmado em Jesus. No fim das contas, vejo que muitas ramificações poderiam ser evitadas se houvesse menos vaidade humana e mais compromisso com a videira verdadeira que é Jesus.
Então, as divisões acontecem porque cada um quer ter seu próprio espaço?
Nem sempre. O que o dedo faz, os olhos não podem fazer. Não importa a função de cada um; importa que Cristo seja o cabeça do corpo. A Igreja Mundial, por exemplo, tem uma função que as outras igrejas mais tradicionais ou adeptas de ensinos não ortodoxos não podem cumprir. Mas no momento em que algum órgão do corpo adoece, todo o organismo passa a sofrer. A Igreja de Cristo hoje precisa se voltar para a mensagem original e entender o recado: o agricultor é o Pai e a videira aqui é Jesus. Então, vamos parar de vaidade! Eu, por exemplo, quando assumi a Igreja Internacional da Graça de Deus em Portugal, tornei-me vice-presidente vitalício da denominação. Poderia hoje reivindicar isso, já que nunca renunciei. Mas jamais chegaria lá e tentaria tomar a igreja. O verdadeiro pastor é Jesus. Acredito que se existir essa consciência, haverá menos ramificações.
Pode explicar como foi sua adesão à Igreja Mundial?
Sou amicíssimo do apóstolo Valdemiro. Talvez seja uma das pessoas mais chegadas a ele, fora sua família. Mas não vim para cá só pela amizade. Nunca daria certo. Primeiro, reconheci que a Mundial era um movimento de fé muito forte, e depois comecei a observá-la. Fiz quatro viagens para o Brasil e observei claramente o reavivamento bíblico no século 21. Depois veio a fase mais difícil, a de submeter-me à autoridade espiritual dele, sendo seu amigo. Então, peguei a chave da minha igreja e dei na mão dele, dizendo: “Seu trabalho é maior que o meu. Você é mais importante que eu em Portugal”. E vim para ajudá-lo com os dons que Deus me deu. Acredito que estou em uma fase na qual Deus não quer me ensinar mais. É hora de dar frutos, pois ele já investiu muito em mim.
O senhor tem salário na igreja?
Não. Tenho funções executivas na Igreja Mundial, mas não sou funcionário, não recebo qualquer benefício financeiro. Sou contratado como jornalista pela Rede Bandeirantes. Pela misericórdia de Deus, eu moro numa boa casa, tenho um bom carro, visto boas roupas, mas nada disso me pertence, é dado pelo Senhor. Por isso, posso exercer com liberdade minha vocação. Aliás, esse foi o motivo por que saí da Graça. Comecei a me sentir um funcionário da igreja, sem aquele algo mais, sem um desafio. Eu tinha o mais alto salário, carro à disposição, liberdade para pregar em qualquer lugar; todos os pastores da Graça me tratavam muito bem, eu era sempre recebido com festa. Mas não me sentia bem como executivo, com tarefas meramente burocráticas dentro de uma organização. Resolvi sair. Hoje, aprendi a lição.
Quando estava em Portugal, o senhor se queixava de que os evangélicos brasileiros enfrentavam muitas restrições lá. Essa situação ainda persiste?
Persiste e piora. Digo isso por causa dessa lei xenófoba da imigração. Quase não são liberados vistos para brasileiros. O segundo problema gravíssimo que presenciei lá, quando participei de um congresso da Assembléia de Deus portuguesa, é que não há comunhão entre a Assembléia de Deus brasileira e a de lá. O pastor Joel, filho do José Wellington [presidente da Convenção Geral das Assembléias de Deus do Brasil], esteve presente também. As lideranças portuguesas não aceitam os pastores brasileiros que são enviados para lá. Como o Brasil se tornou um exportador de missionários, maior é a rejeição. No mundo inteiro, especialmente na Europa, igrejas com lideranças brasileiras atraem apenas público brasileiro. As únicas exceções são trabalhos com negros, que são imigrantes também, vindos de lugares como Cabo Verde, Quênia, Jamaica, Nigéria.
Fonte: Cristianismo Hoje / Gospel Prime
Primeiro caso de condenação à pena capital de uma mulher por este delito.
Asia Bibi, operária agrícola de 37 anos e mãe de duas crianças, é a primeira mulher condenada à morte no Paquistão sob a acusação de blasfêmia.
A mulher foi acusada de ter ofendido o islã durante uma discussão no trabalho, na qual algumas mulheres haviam tentado convertê-la, segundo informou a agência AsiaNews.
A sentença, emitida por um tribunal de Punjab no último domingo, refere-se a uma discussão que ocorreu em 2009, na localidade de Ittanwali.
No transcurso da discussão, frente à insistência das colegas a que renunciasse ao cristianismo, Asia Bibi falou como Jesus morreu na cruz pelos pecados da humanidade e perguntou às demais mulheres o que Maomé havia feito por elas.
A norma do código penal paquistanês castiga com a prisão quem ofende o Alcorão e com a morte a quem insulta o profeta Maomé.
As colegas muçulmanas bateram em Asia Bibi e a trancaram em um quarto. Segundo explica a organização caritativa Release International, uma multidão se reuniu no local dos fatos e começou a insultar, tanto ela como seus filhos.
O diretor de Release International, Andy Dipper, afirmou que, ao condenar uma mulher à morte por blasfêmia, “o Paquistão passou dos limites”.
A Asia Bibi também foi imposta uma multa equiparável a dois anos e meio do seu salário.
Com relação a esta sentença, o secretário executivo da Comissão Nacional Justiça e Paz, da Conferência Episcopal do Paquistão, Peter Jacob, declarou à agência Fides que “os cristãos estão sob ataque pelo uso instrumental da lei antiblasfêmia”.
“Os casos de falsas acusações são vários e estamos muito preocupados: já foram pelo menos 5 nos dois últimos meses”, explicou.
“Infelizmente, não há mudanças à vista: o governo não considera em absoluto uma revisão ou uma abolição da lei – lamentou. E isso é muito grave.”
A condenação de Asia Bibi é “um autêntico ultraje à dignidade humana e à verdade – denunciou. Faremos todo o possível para que o veredicto seja desmentido e revocado em apelação.”
As normas sobre a blasfêmia, segundo recorda o L’Osservatore Romano em sua edição de hoje, foram introduzidas entre 1980 e 1986 para garantir o respeito à religião muçulmana. Com base nesta normativa, também foram censurados alguns sites da internet.
Segundo dados publicados pela Comissão Nacional Justiça e Paz, de 1986 a 2009, 964 pessoas foram presas por terem profanado o Alcorão ou Maomé.
A lei sobre a blasfêmia é utilizada em geral como pretexto pelos fundamentalistas para atacar as minorias religiosas, que no Paquistão constituem 4% da população.
O Pakistan Christian Congress (PCC), que promoveu várias conferências, tanto no âmbito nacional como internacional, para pedir a derrogação das normas sobre a blasfêmia, expressou sua preocupação pela sentença de condenação à morte de Asia Bibi e lançou um apelo ao presidente do Paquistão para garantir justiça para a mulher.
Fonte: Notícias Cristãs / ZENIT
Estátua da cidade de Swiebodzin é bem semelhante à do Rio de Janeiro
A construção da mais alta estátua de Cristo do mundo, mais alta inclusive que a do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, foi concluída neste sábado (6) à tarde em Swiebodzin, oeste da Polônia.
A estátua mede um total de 36 metros de altura, contra 33 do Cristo carioca, e foi instalada sobre uma colina com 16 metros de altura.
Tal como o Cristo Redentor, a estátua de Swiebodzin, cidade de 40 mil habitantes, é completamente branca, tendo como única diferença uma coroa dourada de três metros de altura.
Os últimos elementos da estátua – a cabeça e os braços – foram instalados com a ajuda de um enorme guindaste enviado especialmente ao local, já que a primeira tentativa, na semana passada, fracassou porque o guindaste levado não tinha a força necessária para a tarefa. Calcula-se o peso total da construção em 440 toneladas.
Sylwester Zawadzki, padre da paróquia da Divina Misericórdia, em Swiebodzin, lançou o projeto da construção há cinco anos.
– É a obra da minha vida. A Europa precisa de catequistas como Cristo
O sacerdote disse que a estátua foi construída com donativos particulares arrecadados na Polônia e no exterior.
Fonte: AFP