As eleições realizadas no dia 24 de janeiro, durante a 91ª Assembleia, definiram o pastor Paschoal Piragine Jr como novo presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB), posição já exercida em 2007, para os próximos dois anos. Ele sucederá o pastor Josué Mello Salgado.
Piragine recebeu 637 votos no segundo turno da eleição, contraposto pelo pastor Vanderlei Batista Marins, que recebeu 250. Atualmente, o pastor Paschoal Piragine Júnior atua como pastor titular da Primeira Igreja Batista de Curitiba, onde está desde 1988. Ele também conta com a formação de Doutor em Ministérios pela Faculdade Teológica Sul Americana, de Londrina (PR), é autor de vários livros (“Orações que Deus gostaria de ouvir”, “Doenças da Família Moderna” e “A escalada da fé”).
Vale a pena ressaltar que Paschoal Piragine Jr foi o pastor ameaçado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) por ter realizado sermão apresentando as possíveis realizações caso a candidata Dilma Rousseff fosse eleita presidente.
A 1ª Vice-presidente é a professora Nancy Dusilek, o 2º será o pastor Vanderlei Marins e o 3º vice-presidente será o pastor Eli Fernandes.
A família Obama ainda não encontrou uma igreja do seu agrado, depois de estar vivendo há dois anos em Washington. O inquilino da Casa Branca assistiu a sermões em seis congregações diferentes, a maioria delas afro-americanas, mas nenhuma o convenceu a convertê-las em seu lar espiritual.
A última aparição do presidente estadounidense e de sua família foi no domingo passado na Metropolitan African Methodist Episcopal Church, situada a poucos quarteirões da Casa Branca. A congregação foi o lugar no qual decidiram presenciar por ocasião da celebração do dia de homenagem a Martin Luther King, uma festa de repercussão nacional nos Estados Unidos.
A congregação se esforçou para fazer os Obama se sentirem como em casa e, ao final do sermão, se uniu para cantar “parabéns pra você” a Michelle, a primeira-dama, que no dia seguinte completaria 47 anos.
A esposa do pastor da congregação, a reverenda Marie Braxton, disse olhando à primeira-dama: “Seria algo incrível se te unisses à nossa igreja, e eu seria tua pastora, e tua amiga. E senhor presidente, encontraríamos algo para você fazer também”.
Durante mais de duas horas, a família presidencial participou de forma ativa na cerimônia, cantando, passando o objeto de recolhimento das doações, e escutando com atenção as notícias da congregação. Embora tenham se acomodado na Metropolitan a secretaria de imprensa reiterou, depois do culto, que a “política espiritual” dos Obama não havia mudado.
“A primeira-família esteve encantada de visitar muitas congregações na região de Washington, e continuará orando em igrejas dos arredores da cidade”, declarou Kevin Lewis, porta-voz da Casa Branca a uma equipe de imprensa local. “Seguramente, anunciaremos quando eles tiverem tomado a decisão sobre uma igreja própria”.
Há um ano, o presidente realizou um discurso na Vermont Avenue Baptist Church, a igreja na qual Martin Luther King havia pregado durante o período do movimento pelos direitos civis dos afro-americanos. Obama também assistiu às celebrações em outras duas igrejas históricas da comunidade afro-americana, a Allen Chapel African Methodist Episcopalian Church e a 19th Street Baptist Church.
Além disso, o presidente também visitou em numerosas ocasiões a Evergreen Chapel, em seu retiro de Camp David, e a Saint George Church, do outro lado da praça Lafayette, situada em frente à Casa Branca.
As aparições de Obama, em diversas igrejas, têm sido seguidas de perto pelos meios de comunicação depois que, em 2008, rompera com a Trinity United Church of Christ por causa do escândalo que provocou a publicação na imprensa de alguns dos discursos inflamados de seu pastor, o reverendo Jeremiah Wright.
O fato de que Obama não tenha encontrado um lar espiritual, e não assista com regularidade às reuniões, pode haver influenciado na confusão que reina entre um importante setor da opinião pública com respeito a sua fé religiosa, porque nos estudos muitos afirmam não saber se ele é cristão e uma minoria acredita que ele seja muçulmano.
O senador norte-americano de Iowa, Chuck Grassley, liderou a investigação sobre as fortunas de seis tele-evangelistas, tentando esclarecer se haviam se aproveitado pessoalmente das isenções de impostos para as igrejas.
Depois de três anos de trabalho, não foram encontradas provas incriminatórias. A contribuição dos investigadores agiu de forma diferente e, por isso, não permite extrair conclusões claras para todos os casos.
Grassley explicou que “o setor isento de impostos é tão grande que, de tempo em tempo, certas práticas chamam a atenção pública”. O legislador acrescentou que o seu objetivo é que os grupos isentos de impostos prestem contas de uma forma melhor.
A INVESTIGAÇÃO
O senador republicano solicitou a seis conhecidos tele-evangelistas – Kenneth Copeland, Benny Hinn, Paula White, Joyce Meyer, Creflo Dollar e Eddie Long –, no dia 5 de novembro de 2007, que fornecessem informações para que fosse constatada a transparência financeira de suas organizações que, na sua maioria, se nutrem de donativos e estão livres de impostos.
A investigação surgiu depois de ser publicado em vários meios de comunicação que esses líderes cristãos tinham salários milionários e benefícios espetaculares, como Jets Skis particulares e Rolls-Royces, enquanto viviam na abundância de bens e não pagavam impostos.
Essa informação foi sustentada pela denúncia de duas organizações cristãs, Trinity Foundation e Ministry Watch, devido à possessão de artigos de luxo e outros de grande valor que não foram declarados como pessoais, mas que, afirmaram as entidades, na prática, sim, são utilizados para fins pessoais. Essa circunstância poderia resultar num delito de evasão de impostos por parte dos investigados, algo que não foi constatado.
De todas as pessoas mencionadas, só Joyce Meyer e Benny Hinn colaboraram com a investigação financeira aberta, dentre os seis tele-evangelistas. No caso de Copeland, chegou ao ponto de negar a sua isenção de impostos, por causa de seu Jet Ski particular, diante da escassa colaboração dada na investigação.
Em todo caso, os seis ministérios alegaram não ter atividades ilegais. Meyer e Hinn disseram a Grassley que haviam realizado mudanças na forma em que dirigiam seus ministérios, por uma maior transparência. Os demais, não disponibilizaram uma informação completa sobre as suas finanças, questionando se Grassley tinha autoridade para conduzir tal investigação.
SOB À MIRA DA LEI
Entretanto, o Conselho Evangélico de Responsabilidade Financeira (ECFA, sigla em inglês), uma organização nacional de qualificações financeiras para igrejas e outras organizações religiosas, anunciará, muito em breve, a formação de uma nova comissão de vigilância nacional.
A comissão independente será formada a pedido do senador Grassley para que o ECFA “realize uma revisão e disponibilize informações sobre assuntos de transparência, responsabilidade e políticas financeiras que afetam à Igreja”.
Cerca de um milhão de euros e mais de 10 toneladas em materiais de primeira necessidade foram doados pela Conferência Episcopal Italiana à diocese brasileira de Petrópolis. Os donativos serão entregues às vítimas das chuvas na região serrana do Rio.
Várias regiões italianas doaram, além de ajuda em dinheiro, roupas, alimentos, água e artigos de higiene pessoal.
As mudanças ocorrem muito lentamente na Igreja, isso é o que indica uma investigação realizada pelo grupo Barna, na qual se evidencia uma pequena mudança no movimento evangélico dos Estados Unidos.
Para chegar a esse resultado, foram realizadas mais de 5 mil entrevistas, das quais se podem tirar as seguintes conclusões que evidenciam uma mudança:
Os cristãos estão cada vez menos letrados no plano teológico. Os cristãos norte-americanos cada vez desconhecem mais os temas fundamentais da fé. Por exemplo, muitos reconhecem que a Páscoa é um evento religioso, mas nem todos o associam à Ressurreição. O grupo Barna indicou que a próxima década será um tempo sem precedentes em relação à diversidade teológica e às incoerências.
Os cristãos proclamam, cada vez menos, sua fé aos outros. Atualmente, a maioria das pessoas que se convertem em cristãos, hoje em dia, o fazem por responder a uma crise pessoal ou por medo da morte (especialmente entre pessoas de idade avançada)
A maioria dos cristãos está mais interessada em soluções práticas para a sua vida do que em princípios espirituais.
Atualmente, existe um grande interesse pela obra social ou por atividades de serviço à comunidade. No entanto, as igrejas correm o risco de enfraquecer a base espiritual por enfatizar demasiadamente as atividades correntes.
A insistência na tolerância pós-moderna domina os cristãos. Devido ao analfabetismo bíblico e à falta de confiança espiritual, muitos estadunidenses se tornam muito tolerantes para não serem julgados pela sociedade. O conceito do amor foi redefinido de tal forma que se tornou similar à ausência de conflitos e de confrontação. Isso torna a Igreja a ser mais moralmente permissiva em aspectos inegociáveis da fé.
A influência do cristianismo na cultura e na vida dos norte-americanos quase não pode ser percebida.
Ivonilde Araújo, 65, de Macapá, aguarda na fila para o credenciamento em sua 1ª Campus Party
Campuseira de primeira viagem, Ivonilde Araújo, 65, destoa da massa de jovens com quem acampa em São Paulo em um dos maiores eventos de tecnologia do país. Mas a Campus Party não é uma das únicas descobertas recentes de Dona “Nilde”, como costuma ser chamada.
Por conta de uma alergia respiratória há cinco anos, Nilde não podia sair de casa e respirava com a ajuda de um balão de oxigênio. “Comprar um notebook foi ideia da minha filha, porque ela não queria que eu ficasse sozinha e acabasse deprimida”, relembra. Conectada à internet, tinha companhia, lia notícias e fazia pesquisas.
Após a filha ser transferida de Macapá (onde até hoje Nilde mora) para Minas Gerais (de onde Nilde partiu para a Campus Party com a caravana de Uberlândia), Nilde foi descobrindo outros recursos online. “Foi minha filha que criou meu MSN e minha conta no Skype e até hoje nos falamos muito pela internet.” Foi também por intermédio da filha que ela foi parar na Campus Party. “Fui passar férias em Minas e ela me contou que iria participar do evento aqui em São Paulo e achei que seria interessante vir também.”
Sobre a bagunça e barulheira da Campus Party, Nilde diz não se importar, porque trabalhou como professora de português, com turmas de idade semelhante. “É maravilhoso porque eu me sinto jovem também”, brinca.
A ida à Campus Party é a primeira viagem longa dela desde que se recuperou da doença. “O mundo está avançando a quilômetros por hora e a gente tem que acompanhar. E existe tempo para tudo. Meu tempo de estar aqui é agora”, reflete.
Orkut, blog e Twitter
Como missionária evangélica, Nilde explica que queria continuar o trabalho de aconselhamento – que já não podia fazer presencialmente por conta de sua doença – pelo Orkut. “Aconselhava as pessoas pela página de recado e acabei criando uma comunidade no Orkut”, conta. A Mensagens Evangélicas para Orkut, com cerca de 4 mil membros, levou Nilde a conquistar várias amizades “virtuais”. “Tenho muitos amigos confidentes, que só conheço na internet.”
Agora, ela espera a filha chegar ao evento, na noite desta quarta (19), para que juntas criem um perfil no Twitter e um blog.
“Sansão e Dalila”, da Record, registrou a melhor média de audiência desde sua estreia nesta quinta-feira (20).
O programa marcou 14 pontos de Ibope –cada ponto equivale a cerca de 60 mil residências na Grande SP– e 26% de share (participação no número de televisores ligados).
A minissérie bíblica ficou um ponto à frente do “Jornal da Globo”, que teve 13 pontos.
O desempenho deixou a Record em primeiro lugar de audiência durante a exibição.
“Sansão e Dalila” é uma das produções mais caras da emissora e é estrelada por Mel Lisboa e Fernando Pavão.
Alta definição
Cada capítulo de “Sansão e Dalila” custou R$ 800 mil, segundo a emissora. Protagonizada por Mel Lisboa e Fernando Pavão, série que adapta história da Bíblia foi gravada em 4 Estados.
Entre os itens que tornaram os episódios quase milionários, estão uma produção toda filmada com câmeras HD (alta definição) e cenas externas gravadas em quatro Estados: Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Norte e Rio.
Devido à alta resolução das imagens, cada detalhe, como tecidos e maquiagem, foi testado antes das gravações, que começaram em julho e foram até dezembro.
A preparação do elenco, que conta com 30 atores, começou dois meses antes das gravações, com aulas de um historiador sobre os costumes da época.
“Foi para o grupo entender como era viver 3.000 anos antes de Cristo, com essa falta de água e com o calor”, contou Camargo.
A preparação depois se mostrou essencial durante as gravações no calor do Nordeste. “Isso [calor] realmente ajudou a compor os personagens”, disse o diretor.
Para Camargo, a diferença entre “Sansão e Dalila” e “A História de Ester”, minissérie de época que foi ao ar em 2010 no canal, é que a deste ano tem mais aventura.
“É mais shakespeariano, remete mais às produções da Disney”, compara.
Entre os membros de todas as grandes religiões, as pessoas consideradas “muito religiosas” estão mais satisfeitas com sua vida que a maioria dos “religiosos moderados” ou dos “não religiosos”. Esta conclusão baseia-se em uma análise de 372.927 entrevistas feitas com adultos nos EUA (quadro abaixo) pelo Instituto de Pesquisas Gallup e divulgada no início deste ano. Neste levantamento as principais variáveis demográficas e regionais foram monitoradas.
A pesquisa documenta que os norte-americanos mais religiosos desfrutam de maior bem-estar (satisfação com a vida). Os resultados atuais confirmam que o mesmo padrão persiste dentre todos os grandes grupos religiosos, incluindo também pessoas que não têm identidade religiosa formal.
O grau de religiosidade definido por esta análise baseia-se nas respostas dadas pelos entrevistados a questões sobre a importância da religião em suas vidas e a frequência a reuniões religiosas públicas (sinagoga, templo, igreja etc). Isso dividiu os entrevistados em três grupos: “muito religiosos”, “religiosos moderados ” e “não religiosos”.
Pesquisas anteriores mostraram que a religiosidade está profundamente relacionada à idade, gênero, raça e etnia, região do país em que vive, situação socioeconômica e estado civil. Uma vez que a satisfação também está relacionada com essas variáveis, a análise se mostra mais completa.
Os judeus obtiveram a maior pontuação de um grupo religioso no índice de satisfação, embora mais da metade deles se considerem não religiosos, segundo a pesquisa (quadro acima). Os judeus ficaram em primeiro lugar, com um percentual de quase 70% no “índice de satisfação”, seguidos por ateus/não religiosos/agnósticos, católicos, mórmons, muçulmanos e outras religiões. Protestantes obtiveram o menor índice, com 64,8.
Surpreendentemente, o grupo dos “não religiosos” ficou em segundo lugar na lista. Segundo o Gallup, este grupo, embora pequeno em tamanho, provavelmente inclui pessoas que têm formação religiosa mas atualmente apenas não pertencem a um grupo religioso específico – além dos que se autointitulam ateus e agnósticos.
A pesquisa mostrou ainda o “nível de intensidade” das pessoas quanto à religião. Nesse item os resultados não surpreendem tanto em virtude da conhecida dedicação dos mórmons e dos protestantes em fazer prosélitos.
Uma análise dos números publicados mostra que todos os grupos têm um intervalo de 4 a 6 pontos entre os seus mais e os menos religiosos. O Gallup conclui que “as questões religiosas estão ligadas à satisfação, independentemente da religião que alguém siga”. Um analista do instituto de pesquisas disse ainda que fica claro o aumento de satisfação nos que frequentam com mais assiduidade a sinagoga/igreja/mesquita e podem capitalizar os aspectos sociais dessa participação.
A pesquisa foi realizada entre 2 de janeiro de 2009 e 28 de julho de 2010, numa parceria entre o Gallup e o Healthways, empresa focada em questões de saúde. A amostra aleatória foi de 554.066 adultos dos EUA e sua margem de erro é de 0,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Os chamados “Genes dos crentes” podem ajudar a propagar a religião, de acordo com uma recentemente especulação de professor de Cambridge, dizem dois pastores.
O professor de Economia Robert Rowthorn na Universidade de Cambridge escreveu no jornal acadêmico Proceedings of The Royal Society B que os estudos mostram que pessoas que são mais religiosas tendem a ter mais filhos.
Há ainda em algumas pessoas uma predisposição genética para a crença, observou ele. O que levou Rowthorn a sugerir que “o gene dos crentes” e a tendência das pessoas religiosas a ter mais filhos poderia ajudar a espalhar areligião, noticiou o Telegraph UK.
“Nunca me surpreende quando a ciência alcança a Bíblia,” mencionou Adam Stadtmiller, pastor-associado da North Cost Calvary Chapel, em Carlsbad, Califórnia, ao The Christian Post, em resposta às especulações de Rowthorn.
Stadtmiller, que é o autor do novo livro “Give Your Kids the Keys: Navigating Your Child to a Personal and Sustainable Faith” (Dê aos seus filhos as chaves: Mergulhando seu filho em uma fé Pessoal e Sustentável), ressaltou que o Apóstolo Paulo fala sobre o “gene dos crentes” no livro de Romanos, quando ele fala sobre a lei e a natureza de Deus que está escrita no coração das pessoas.
Mas o pastor Joel Hunter C. da Igreja Northland Church, em Longwood, na Flórida, advertiu que, enquanto ele acredita que há uma predisposição genética para a fé nas pessoas, isso não elimina a necessidade das pessoas escolherem acreditar em Deus.
“A Bíblia diz que somos criados de modo terrível e maravilhoso,” disse Hunter para Fox News Orlando, “mas há uma diferença entre uma predisposição genética e a predeterminação. Acho que você realmente tem que decidir acreditar para acreditar.”
Ele também explicou que os Cristãos acreditam que os filhos são um presente de Deus ao mundo, porque a Bíblia diz para ser frutífero e multiplicar-se.
“Elas (as crianças) não são simplesmente para a nossa satisfação particular por isso estamos mais propensos a ter mais filhos,” observou.
Rowthorn citou o World Values Survey, que abrange 82 nações de 1981 a 2004, que descobriu que as pessoas que frequentavam os cultos religiosos mais de uma vez por semana tinham uma média de 2,5 filhos. Os adultos que frequentaram o culto uma vez por mês tinham dois, e aqueles que nunca frequentavam tinha 1,67 filhos em média.
“Quanto mais devotas as pessoas são, mais filhos elas são susceptíveis a ser,” escreveu Rowthorn no artigo.
O professor observou também que, se alguns grupos religiosos com altas taxas de fertilidade casam somente entre si, então eles “superam rapidamente o resto da população e em breve se tornam a maioria.”
Para apoiar esta idéia, ele apontou para a população amish nos Estados Unidos, que cresceu de 123.000 em 1991 para 249.000 em 2010. O grupo altamente religioso está previsto expandir para 44 milhões até 2150 se continuar a tendência de crescimento.
Mas é altamente improvável que aconteça que os membros de grupos religiosos saiam ou casem fora do grupo e, portanto, são susceptíveis a terem menos filhos do que o previsto. “Deserções” de grupos religiosos poderiam “abrandar a propagação do gene da religiosidade,” mas não impedí-lo, escreveu o professor de Cambridge.
Aqueles que deixam a sua comunidade religiosa vão propagar o “gene dos crentes” para o resto da sociedade, argumentou ele.