O reverendo John Stott está completando 89 anos nesta terça-feira, 27/4, e seu grupo de companheiros de ministério, em Londres, Inglaterra, pedem que agradeçamos juntos a Deus pela data e pelo legado espiritual de bom testemunho cristão e profícua reflexão teológica que esta liderança tem deixado para tantas pessoas no mundo. John Robert Walmsley Stott, é um dos mais influentes líderes mundiais evangélicos. Lecionou em universidades, escreveu dezenas de livros de Teologia (mais de 40) publicados em diversos idiomas e foi palestrante em congressos de pastores e líderes pelo mundo todo.
Dentre seus livros, destacam-se: “Cristianismo Básico”; “Crer é Também Pensar”; “A Cruz de Cristo”; “Cristianismo Equilibrado”; “O Perfil do Pregador”; “Batismo e Plenitude do Espírito Santo”; “Ouça o Espírito, ouça o mundo”; “O Cristão em uma Sociedade não Cristã”.
No Congresso de Lausanne, em 1974, Stott defendeu o “Evangelho Integral, uma abordagem cristã mais ampla, abrangendo a promoção do Reino de Deus não apenas na dimensão espiritual, mas também na transformação da sociedade a partir da ética e dos valores cristãos”.
Para desejar ao líder cristão exemplar um feliz aniversário, a Revista Soma relembra o artigo “O último sermão de um profeta”, publicado por ocasião do anúncio de sua aposentadoria por motivos de saúde há cerca de dois anos.
Bispo Edir Macedo diz que ninguém será capaz de impedir o Dia D
Edir Macedo, em seu blog pessoal, diz que não vai se se acorvadar diante da ‘perseguição’ que a IURD está sofrendo.
O Bispo diz que o Dia D é só o começo dos objetivos da Universal e que não ninguém será capaz de impedir o evento anual.
O vídeo com as declarações do líder da IURD é finalizado com um trecho de uma entrevista na Record com a frase “vai arrebentar”, uma alusão ao que a emissora e a Universal ainda vão fazer.
Confira o vídeo abaixo com as declarações de Edir Macedo:
Em entrevista publicada pelo jornal Estadão nesta segunda-feira, 26 o jogador e estrela do Santos Futebol Clube, Neymar falou um pouco de sua história, início da carreira e religiosidade. Na reportagem assinada pela repórter Debora Bergamasco o atleta brincou ao lembrar seus primeiros salários como jogador profissional chegando aos números atuais que, recebendo do clube da baixada mais seus patrocínios, podem chegar até R$ 400 mil. Garante, porém, que 10% é da Igreja.
Desde pequeno, Neymar é freqüentador da Igreja Batista Peniel, de São Vicente. O pai e empresário do jogador, que também se chama Neymar, conta ainda que a cada jogo, Neymar (Júnior) entrava em campo sempre com sua faixa com os dizeres ‘Jesus’ na cabeça. O adorno não pôde mais ser utilizado no futebol profissional.
“O primeiro salarinho dele (Neymar) foi R$ 450. Fizemos esse primeiro contratinho dele no Santos e minha mulher pegava os R$ 45 e dava para igreja todo mês. OK, ainda sobravam uns R$ 400 para pagar as contas. Daí ele passou a ganhar R$ 800. Tá bom, doa R$ 80… Só que Deus começa a te provar, né? Pegamos R$ 400 mil. Caramba, meu, como vamos ‘dizimar’ R$ 40 mil? É um carro! Cara, mas daí você pensa que Deus foi fiel. Pum, dá R$ 40 mil! Mas daí vieram ‘catapatapum’ reais. Meu Deus, não quero nem saber, ‘dizima’ logo isso! (risos). É… Deus te prova no pouco e no muito”, conta o pai do atleta.
Confira abaixo trechos da entrevista publicada pelo jornal Estadão:
Dói abrir mão de R$ 40 mil?
Para Deus, nada dói. E acho legal. A gente conhece bem o pastor da Peniel. Faz dez anos que estou lá e agora estão ampliando a igreja. Acho que se a gente acreditar em Deus, as coisas vêm naturalmente. Deus me deu tudo: dom, sucesso…
Falando nisso, qual é a parte chata de fazer sucesso?
Ah, não tem parte chata. Eu acho que é sempre legal.
Já foi vítima de racismo?
Nunca. Nem dentro e nem fora de campo. Até porque eu não sou preto, né?
O que gostaria de poder comprar que ainda não tem?
Queria um carrão.
Mas você acabou de comprar um Volvo XC-60, por R$ 140 mil, Não é um carrão? Ah, é, mas queria uma Ferrari. Nunca andei.
Uma Ferrari ou um Porsche? Não sei. Qual é melhor?
Não sei, também. Ah, então eu queria um Porsche amarelo e uma Ferrari vermelha na garagem.
confira a entrevista na íntegra no site do Estadão
De olho num rebanho que já representa um quarto do eleitorado brasileiro, os pré-candidatos à Presidência iniciaram uma guerra de bastidores pelo apoio das igrejas evangélicas. A disputa para engajar bispos e pastores nas campanhas promete ser a mais acirrada desde a explosão do segmento religioso, na década de 1990.
À frente nas pesquisas de intenção de voto, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) investem na aproximação com as gigantes Assembleia de Deus e Universal, respectivamente.
Única evangélica na disputa, Marina Silva (PV) enfrenta dificuldade para fechar alianças formais, mas dedica parte expressiva da agenda a encontros com fiéis e líderes religiosos.
Desde outubro passado, os três concorrentes já bateram à porta do presidente da Convenção Geral da Assembleia de Deus, pastor José Wellington Bezerra da Costa. Ele lidera cerca de 10 milhões de seguidores, o equivalente à população do Rio Grande do Sul. Pouco conhecido fora dos templos, é considerado mais próximo de Serra, a quem apoiou no segundo turno de 2002.
“Serra sempre teve um canal muito forte conosco e mantém contato direto com o pastor José Wellington. Os dois conversam muito por telefone”, afirma o pastor Lélis Marinho, relator do conselho político da Assembleia e responsável por negociar com os partidos.
Apesar do flerte tucano, o líder da igreja também tem sido cortejado pelos outros concorrentes. Há seis meses, ainda como chefe da Casa Civil, Dilma participou de sua festa de 75 anos, num templo em São Paulo. Orou com os fiéis e disse, no púlpito, que o governo Lula defendia “valores cristãos”.
Fiel da Assembleia, Marina se reuniu com o conselho da igreja em março, em Brasília. Mas o fato de ser considerada um azarão deve impedir uma aliança. “Por ser da igreja, Marina seria nossa candidata de coração. Mas precisamos saber se sua candidatura foi lançada só para atender a interesses do partido”, diz Lélis. “Vamos nos definir em junho, perto das convenções [partidárias].”
Vista com reservas em setores do meio evangélico, Dilma tem recorrido à ajuda de aliados como o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), bispo da Igreja Universal, e o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR), presbiteriano.
“Dilma tem posições pouco claras em questões sensíveis aos evangélicos, como a defesa da família e o aborto. Ela ainda precisa ser reconhecida como defensora das causas cristãs”, disse Garotinho na noite de sexta-feira, quando chegava a um encontro com evangélicos na Baixada Fluminense.
A ex-ministra busca o apoio da Convenção Nacional da Assembleia de Deus, que contabiliza 5 milhões de seguidores. Seu líder é o deputado pastor Manoel Ferreira (PR-RJ), pré-candidato ao Senado na chapa de Garotinho. Ele simboliza a volatilidade das alianças “de fé”: em 2002, quando o PSDB era governo, apoiou Serra no segundo turno. Em 2006, com o PT no poder, esteve com Lula.
Aliada do presidente em suas duas vitórias, a Universal é tida como certa na campanha de Dilma. O PRB, ligado à igreja, deve integrar a coligação. “A tendência é apoiar Dilma”, diz o presidente do partido, bispo Vitor Paulo, que divide com Crivella a função de articulador político do bispo Edir Macedo.
Para a equipe de Marina, a identificação com os evangélicos será um de seus maiores trunfos na eleição. Ela tem aproveitado as viagens da pré-campanha para encontrar pastores, orar com grupos de fiéis e dar entrevistas a emissoras de rádio e sites religiosos.
“Não temos cacife para disputar a cúpula das maiores igrejas, mas a Marina tem comunicação direta com a base cristã. Por mais que o pastor mande votar na Dilma, os fiéis vão saber quem tem fé”, alfineta o coordenador da campanha do PV, Alfredo Sirkis.
Em março, a senadora ouviu promessa de apoio de Silas Menezes, número dois da hierarquia da Igreja Presbiteriana, com 1 milhão de seguidores. O reverendo declarou que ela merecia o voto dos cristãos por ser uma “doméstica da fé”.
Marina Silva, a única evangélica
Integrante da Assembleia de Deus, Marina é missionária consagrada da A.D, um dos cargos mais elevados na hierarquia da Igreja. Ela faz parte de um universo de 26,1 milhões de evangélicos —15% da população. O número é do Censo do ano 2000, estatística mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desse universo, 8,5 milhões (5%) são assembleianos, maior fatia dentre as igrejas evangélicas. Católicos, segundo o instituto, continuam sendo maioria no Brasil: 73% dos brasileiros seguem a denominação.
O vereador carioca Alfredo Sirkis, um dos coordenadores da campanha de Marina, afirma que a comunidade cristã é um dos eleitorados mais visados pelo partido. “É um segmento (1)propício a votar nela. Há um esforço nesse sentido (de realizar encontros com grupos religiosos).” Esse grupo, ressalta o vereador, ainda possui uma extensa e numerosa rede de contatos, seja por meio da internet, seja de canais de televisão e rádio próprios.
Pregações
Em encontro com grupos religiosos, a campanha eleitoral e a atuação no Congresso Nacional não entram na pauta, afirmam assessores da senadora. Marina é convidada para fazer palestras e pregações sobre a relação entre o meio ambiente e os ensinamentos do texto bíblico — a pauta ambiental é uma das principais bandeiras da candidatura da senadora. Esse foi o tema, aliás, de palestra dada em fevereiro pela ex-ministra do Meio Ambiente, em aula inaugural de uma escola bíblica presbiteriana de Brasília. O evento, cujo título foi Espiritualidade cristã e meio ambiente, reuniu cerca de 500 jovens e adultos na sede da Igreja Presbiteriana Nacional, na Asa Sul. O pastor Marco Antônio Baumgratz, que coordenou o evento, ressalta que a igreja não apoia um determinado candidato e que o convite foi feito pelo histórico da senadora em defesa da causa ecológica. “Não é porque não fazemos política no púlpito que vamos impedir uma irmã de falar”, ponderou.
Ecumênica e tecnológica
Em Cuiabá, na semana passada, Marina também cumpriu agenda religiosa. A senadora teve uma reunião com daimistas, espíritas, católicos e praticantes de umbanda. O tema do encontro ecumênico foi a responsabilidade cidadã com o meio ambiente. Em abril, a pré-candidata do PV tem palestras agendadas com católicos. Na próxima semana, em Pernambuco, participa ainda de teleconferência durante encontro nacional de mulheres presbiterianas.
Ninguém abre mão
De formação católica — quando jovem, pensou em ser freira —Marina passou a frequentar a Assembleia de Deus há treze anos. Com a saúde abalada por diferentes tratamentos de saúde para combater efeitos de doenças do passado, como malária e leishmaniose, Marina foi apresentada a um pastor da igreja Assembleia de Deus. Passou a frequentar a igreja e a dedicar mais tempo à leitura bíblica. Há cerca de três anos, tornou-se missionária consagrada, cargo mais elevado entre as mulheres na hierarquia da Igreja. Acompanhada do marido, Marina costuma ir ao culto aos domingos, com o cuidado de chegar um pouco depois do inicio da celebração para evitar tumulto. “A frequência dela é bem acima do que se pode esperar de uma pessoa com os encargos que ela tem”, elogia o pastor Sóstenes Apolos, presidente da Igreja da ex-ministra.
Dilma e Serra
Católica, mas não praticante, a candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, também já ensaiou movimentos para se aproximar de grupos religiosos. Em setembro, participou de cerimônia na sede provisória da Presidência para sanção da lei que cria o dia nacional da marcha evangélica. Na ocasião, o casal Estevam e Sônia Hernandes, da igreja Renascer em Cristo, rezou pela saúde da ministra. Naquele mês, o oncologista responsavél pelo tratamento de Dilma contra um câncer linfático afirmou que não havia mais evidência da doença.
Em outubro, Dilma participou de missa na Igreja do Bonfim, em Salvador. A pré-candidata do PT participaria ainda do Círio de Nazaré, em Belém. Assim como Dilma, o pré-candidato do PSDB, José Serra, também é católico. O nome do tucano, na verdade, é uma homenagem a São José. Segundo assessores de Serra, o governador ainda não tem agenda para a semana santa.
Gee Rocha, guitarrista de uma das bandas seculares de maior sucesso no Brasil, afirmou que ouve e se inspira em Hillsong United. A revelação foi feita em um dos momentos em que a banda estava com os olhos de todos voltados para si: no lançamento do CD “Sete Chaves”.
Durante o lançamento, Gee falou sobre a produção do disco e o futuro da banda. Apesar de ninguém da banda falar em qualquer momento sobre fé ou se são evangélicos, Gee admitiu que as músicas “Mais Além” e “Espero Minha Vez” são inspiradas em canções do Hillsong United.
A declaração surpreendeu a muitos – principalmente por partir do guitarrista de uma banda secular.
Começa neste sábado (24), o maior congresso evangélico de Santa Catarina. A 28º edição do Congresso Internacional das Missões pretende atrair mais de 170 mil fiéis à cidade de Camboriú. As atividades relacionadas ao encontro seguem até o dia 4 de maio.
No encontro, milhares de pessoas gritam, entre estes muitos choram, outros glorificam, apertados com pouco espaço para se mexer, dentro de um ginásio que há mais de 27 anos é palco do movimento missionário mais conhecido do Brasil.
Homens, mulheres e crianças se programam o ano inteiro para participar do Gideões.
Acomodam-se em hotéis, casas, carros, barracas e até mesmo dentro de ônibus. Muitos moradores da cidade abrem vagas de quarto para locação, obtendo assim uma renda extra durante os dias do encontro.
A Prefeitura de Camboriú expediu 395 alvarás para vendedores ambulantes e fixos. Os comerciantes vendem artigos religiosos, CDs, DVDs, livros e também alimentos, como cachorro quente, pipoca, lanches, refrigerantes e água.
A pequena cidade de Camboriú não comporta o número de visitantes durante os dias do encontro, por este motivo os hotéis de Balneário Camboriú já se preparam para receber a grande demanda de pessoas vindas de todos os lugares do Brasil. São aguardados mais de 600 ônibus.
Outros fiéis optam pela locação de casas ou quartos em Camboriú, já que muitos não dispõe de um meio de locomoção. Neste caso, a diária em um hotel, localizado no centro de Camboriú, pode custar R$ 200 para o casal. Os organizadores do evento revelam que também aguardam a chegada de fiéis vindos da Argentina, Estados Unidos e Japão.
O início
O movimento dos Gideões iniciou em 1982 através do pastor Cesino Bernadino. Neste ano, uma evangélica da igreja Assembléia de Deus decidiu ir para a Argentina, com o intuito de levar às pessoas daquele país, as idéias propagadas pela sua igreja. Com o passar dos anos o movimento cresceu e atualmente mais de 1200 missionários viajam pelo mundo propagando o ideal da igreja evangélica. Durante o encontro dos Gideões, estas pessoas contam suas experiências e traçam táticas para evangelizar em outros países.
Mais do que missionários
“Os Gideões Internacionais” é uma Associação Interdenominacional de Homens de Negócio e Profissionais cristãos, membros, em plena comunhão, de igrejas protestante-evangélicas. Nossos membros têm como missão levar as boas novas aos perdidos através do testemunho pessoal e da distribuição da Palavra de Deus em mais de 185 países ao redor do mundo.
A maioria dos Gideões vive e atua nas próprias comunidades locais, o que torna o ministério bastante eficiente e eficaz porque…
• Conhecem a língua e os costumes locais.
• Conhecem onde estão localizados os hotéis, prisões, hospitais e outros locais em que a distribuição das Escrituras é necessária.
• Muitas vezes podemos estabelecer grupos locais de Gideões em países que não permitem a entrada de missionários convencionais.
Telespectadores reclamaram de discriminação com a cobertura que o jornal O Globo fez do Dia D, megaevento cristão que reuniu mais de 8 milhões de pessoas em todo o Brasil nesta quarta-feira (21). Durante o programa Fala Que Eu Te Escuto, transmitido na madrugada desta sexta-feira (23) pela Rede Record, espectadores telefonaram para protestar contra a forma como o jornal carioca cobriu o encontro.
Com o título “Caos universal e autorizado”, o jornal concentrou suas notícias no congestionamento causado pelo evento na cidade do Rio de Janeiro, sem ouvir os participantes. De acordo com os telespectadores que participaram da atração via telefone, esta é mais uma prova de que a família Marinho, dona das Organizações Globo, é preconceituosa e move uma campanha difamatória não somente contra a Igreja Universal do Reino de Deus, mas contra todos os evangélicos, católicos, espíritas e seguidores de demais denominações religiosas que estiveram presentes ao encontro.
A telespectadora Ana Carolina, do Rio de Janeiro, protestou contra a cobertura:
– A Globo não tem argumento algum para falar. O trânsito estava ruim? Estava, mas se for assim vamos terminar com o Carnaval, promovido pela Globo.
Para o bispo Clodomir Santos, apresentador do programa, houve preconceito:
– Não estou defendendo a Universal. Estou defendendo essas 3 milhões de pessoas que estiveram na enseada de Botafogo.
Durante o programa, foram apresentados documentos que comprovam que a organização do evento recebeu permissão do poder público do Rio de Janeiro para que a concentração ocorresse na enseada de Botafogo e que, em nenhum momento subestimou o número de participantes do encontro. O jornal cita que a previsão passada seria de 100 mil pessoas. O bispo Clodomir foi enfático:
– É mentira. Nós já tínhamos feito eventos semelhantes no aterro do Flamengo, com mais de 1, 5 milhão de pessoas.
Do Rio de Janeiro, o bispo Darlan Ávila mostrou ao vivo as autorizações que os organizadores receberam das autoridades para o evento. Ele lembrou que os programas de TV e rádio do grupo realizaram intensa divulgação do Dia D na cidade.
Telespectador do programa, o radialista Ubiratan disse que a reportagem não mostrou como o Dia D foi um evento positivo, sem vandalismos ou qualquer tipo de desordem:
– Eles [Rede Globo] têm medo da força do povo evangélico.
Por e-mail, o telespectador Jean Carlos disse que a matéria do jornal era “uma pouca vergonha” e completou afirmando que “a Globo não tem respeito nem com a gente, os católicos”.
O apresentador criticou ainda a comparação feita pelo jornal entre o congestionamento desta quarta-feira e o caos no trânsito durante as chuvas que mataram mais de 250 pessoas no Estado do Rio de Janeiro no início deste mês.
PM culpa prefeitura do Rio
O atual secretário da Ordem Pública (Seop), Alex da Costa, responsável pelas operações de Choque de Ordem em grandes eventos, admitiu que tomou conhecimento pelos jornais sobre o culto da Igreja Universal, que parou a cidade nesta quarta-feira. Em nota divulgada no fim da tarde, a Prefeitura do Rio pediu desculpas à cidade e prometeu não voltar a autorizar eventos deste tipo.
– O planejamento do trânsito é da CET-Rio. Eu soube do evento pelos jornais. A Seop só teria alguma participação se fosse um show que tivesse publicidade. Nesse caso, cobraríamos licença e fiscalizaríamos. A decisão sobre conceder ou não a autorização é da subprefeitura da Zona Sul – disse Alex Costa.
O comandante do 2º BPM (Botafogo), tenente-coronel Antônio Carlos Carballo Blanco, responsabilizou a prefeitura pelos problemas no trânsito do Centro e da Zona Sul. Ele contou que, em 15 de abril, encaminhou um ofício à Subprefeitura da Zona Sul e à Administração Regional de Botafogo manifestando-se contra a autorização para que os ônibus estacionassem perto da Enseada de Botafogo.
– Esse caos aconteceu por irresponsabilidade da prefeitura. Só autorizei o estacionamento nas avenidas Presidente Vargas e Rio Branco. De lá, as pessoas seguiriam de metrô. Essa é uma manifestação religiosa que se repete quase todos os anos. Agora eu tenho que administrar esse verdadeiro colapso no trânsito. Nem minhas equipes de supervisão estão conseguindo se deslocar de carro. Elas têm que trabalhar a pé.
A Secretaria municipal de Transportes divulgou no início da madrugada desta quinta-feira um balanço do evento. Segundo a Polícia Militar, cerca de 4000 ônibus compareceram, enquanto a previsão era de, no máximo, 1.500, para os quais foram reservadas áreas de estacionamento na Enseada de Botafogo, Aterro na area do MAM e diversas vias do Centro, como Presidente Antonio Carlos e Rio Branco.
Segundo a nota da secretaria, os motoristas estacionaram em vias não autorizadas como Voluntários da Pátria, São Clemente, Avenida Pasteur, Gal. Severiano, Senador Vergueiro e Praia do Flamengo. Com isso, 889 ônibus e 60 veículos de passeio foram multados.
Para a cantora, a fé a ajudou a superar problemas pessoais e a solidão.
A cantora gospel Mara Maravilha, que fará um show nesta quarta-feira (21) no Dia D, no Autódromo de Interlagos, na zona Sul de São Paulo, afirmou à reportagem do R7 que o evento é um símbolo de libertação em sua vida. Evangélica há 14 anos, Mara disse que não se sentia totalmente realizada antes da conversão.
– Não era feliz como hoje. Eu era viciada em remédios e sofria de solidão. Hoje, meus conflitos e lutas são resolvidos de outra forma.
Na expectativa para o show, que deve começar às 15h, Mara contou que sua próxima missão é gravar um DVD em Israel. A cantora disse que já perdeu a conta de quantos CDs já tem gravados.
Segundo Mara, a ideia de produzir músicas gospel surgiu do conflito entre acreditar e ter fé em algo e cantar outro tipo de música.
– Sou dona de casa, procuro ter uma vida onde o deslumbre não prevaleça e eu possa ser uma cantora de Deus.
Durante a entrevista, Mara Maravilha disse que sempre foi uma pessoa de muita fé. Ela lembrou a música que gravou com o cantor Roberto Carlos, Jesus Cristo. Atualmente, ela está casada e ainda não tem filhos.