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Cristolândia será inaugurada em março

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Mais um passo está sendo dado para que a Cracolândia possa ser chamada de Cristolândia. Isso porque, no dia 27 de março, Missões Nacionais inaugurará um espaço destinado ao atendimento integral dos marginalizados do centro da capital paulista. O imóvel, alugado com a ajuda da Igreja Batista Bom Retiro, estará de portas abertas 24 horas por dia.
 
A Missão Batista Cristolândia, como já está sendo chamada, será a sede dos radicais e de todos os batistas que desejarem capacitação no trabalho de evangelização e discipulado de dependentes químicos e excluídos socialmente. Como apresenta a coordenadora local do Radical Brasil, missionária Soraya Machado: “A Missão é a resposta dos batistas brasileiros a esta atrocidade chamada cracolândia”.
O quartel general do Radical Brasil está localizado dentro da cracolândia e nesse espaço serão oferecidas 300 refeições diárias – café, almoço e janta, espaço para banho, lavanderia, doação de roupas e calçados. Além do amparo social, o investimento espiritual será alto, com quatro cultos por dia nos períodos da manhã, tarde, noite e madrugada. Na missão também funcionará um centro de capacitação para o trabalho com excluídos. “Os interessados estarão, no período de três meses, residindo no alojamento do projeto e depois retornarão para suas igrejas como um agente multiplicador”, comentou a missionária. A primeira turma deve começar em abril desse ano, com inscrições sendo feitas pela Sede Regional de Missões Nacionais em São Paulo.
O endereço da Missão Batista Cristolândia é Alameda Barão de Piracicaba 509, São Paulo – SP. Para participar do treinamento para evangelização e assistência aos marginalizados, entre em contato com a regional através do telefone (11) 3224-0916 ou e-mail regionalsaopaulo@missoesnacionais.org.br

Cid Moreira lança biografia ‘Boa Noite’ dia 16

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Rio – Mesmo estando em família, Cid Moreira precisou de boas doses de vinho ao soltar a voz sobre suas experiências pessoais para ‘Boa Noite’, biografia escrita por sua mulher, Fatima Sampaio Moreira, com lançamento dia 16, na Livraria Argumento do Leblon. Logo na introdução, Fatima avisa: não trata das mortes trágicas de sua única filha, neto e primeira mulher ou de seus outros turbulentos quatro casamentos. “Eu, como sua esposa e amor atual, teria dificuldade de isenção”, assume. Nem por isso, o leitor deixa de conhecer o homem por trás do “Boa Noite” mais carismático do País — o livro faz uma estimativa: foram, em média, 10 mil em 27 anos na bancada do ‘Jornal Nacional’.

Sua vida é desdobrada em relatos, de sua infância em Taubaté (SP), marcada pelas surras que levou do pai — “Pensava em fugir”, revela Cid —, ao atual vigor sexual. Citando entrevista concedida a O DIA em 1993, Cid é categórico: “Na época da reportagem, eu estava com 66 anos. Hoje, com mais de 80, continuo com a mesma disposição daqueles tempos. Menos ansioso, mais realizado, sentindo o prazer mais prolongado”.

As cirurgias plásticas também são tema de um capítulo. A primeira, realizada há 42 anos, lhe rendeu muitos problemas: “Por insistência de amigos, decidi injetar silicone líquido na parte acima do nariz. Não precisava de nada daquilo”. O material deixou Cid com calombos, só acertados com outras quatro cirurgias. Numa delas, em 89, ele assume, deu “uma rejuvenescida”.

Apesar de não entrar em detalhes amorosos, o livro sugere um encantamento de Cid pela cantora Maysa, estrela de programa apresentado por ele no rádio: “Aqueles olhos profundos, cor do mar, mexiam comigo”, declara. O apresentador conta também momentos de amargura na profissão. Certa vez, recebeu ameaça de morte de um detento que teve sua prisão anunciada no ‘JN’. Sua saída do jornalístico é outro ressentimento antigo. “Para não sentir muito a diferença, resolvi fazer minha ginástica bem no horário do ‘JN’”, revela.

Além de exótico colecionador de guardanapos de papel, palitos de dente, lanternas e outros objetos, Cid se revela religioso. Em um de seus “encontros diretos com Deus”, resultado de seus audiobooks da ‘Bíblia’, ele disse que flutuou. “Tudo parou à minha volta”, diz.
Fonte: O Dia

Senador americano contrário a direitos dos homossexuais admite ser gay

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Roy Ashburn disse que representa seus eleitores, e não sua orientação sexualO senador republicano Roy Ashburn, que se destacou no Estado da Califórnia, Estados Unidos, como um forte opositor dos direitos dos gays, admitiu nesta segunda-feira (8) que é homossexual. 
Em entrevista para uma rádio de Los Angeles, Ashburn, de 55 anos, divorciado e pai de quatro filhos, falou sobre sua orientação sexual:
– Sou gay. Essas são palavras que para mim foram muito difíceis de dizer durante muito tempo.
A declaração de Ashburn acontece uma semana após o senador ser preso por dirigir embriagado quando saía de um bar frequentado por homossexuais na cidade de Sacramento, capital da Califórnia.
Durante a entrevista, o político disse que tinha “meditado profundamente” e que então decidiu reconhecer publicamente que é homossexual porque as pessoas que o elegeram “merecem uma explicação”:
– Sempre pensei que podia separar minha vida pessoal de minha vida pública. Mas com minhas próprias ações fiz com que minha vida pessoal se tornasse pública.Ao mesmo tempo, Ashburn defendeu as posições contrárias aos direitos dos homossexuais. Segundo ele, seu papel era representar seus eleitores e não sua orientação sexual: 
– Nunca tive dúvidas da posição de uma ampla maioria do povo de meu distrito.
Em 2009, o senador votou contra uma iniciativa que buscava estabelecer o dia 22 de maio como o dia de Harvey Milk, ativista homossexual assassinado cuja vida foi interpretada pelo ator Sean Penn no filme Milk: A Voz da Igualdade.

Mulher de Kaká fala sobre como seu tornou pastora e a gravação do CD

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Caroline Celico começou a namorar o jogador Kaká, atacante da Seleção Brasileira de Futebol, quando tinha 16 anos. Casaram-se quando a garota, filha da socialite Rosângela Lyra – diretora-geral da marca Dior, no Brasil -, tinha apenas 18 anos. Foi mãe aos 20 e, no ano passado, em mais uma prova de sua precocidade, foi consagrada pastora da Igreja Renascer em Cristo, denominação evangélica liderada por Estevam Hernandes e sua mulher, Sônia Hernandes, casal que já foi preso e investigado por lavagem de dinheiro e sonegação fiscal, entre outros crimes. Estava na época com 21 anos. Em Madri, onde vive com o marido há sete meses, Caroline divide-se entre os cuidados com o filho, Luca, de 1 ano e 9 meses, e o trabalho de pastora. Todos os domingos, ela lê a Bíblia para um grupo de fiéis, composto de brasileiros e estrangeiros. Apesar de casada com uma celebridade, Caroline procura manter-se longe dos holofotes e só aceitou dar esta entrevista, por e-mail, após quase oito meses de conversa via internet. ‘Ainda me sinto tímida quando o assunto é imprensa’, justifica ela.

QUEM: Como foi que você se tornou evangélica?
CAROLINE CELICO: Eu me convidei para ir à igreja com o Kaká (quando começaram a namorar, em 2002), porque ele nunca tinha me convidado nem falado sobre o assunto. Quando comecei a ouvir o que estava sendo falado, gostei muito. Logo quis aprender mais e entrei em cursos bíblicos, teológicos e me aprofundei, por seis anos.

QUEM: Como foi a preparação para ser pastora?
CC: Fazia reuniões com amigas na casa da minha mãe e trabalhava uma semana por mês na igreja em São Paulo. Em 2009, através de provas teóricas e práticas, fui consagrada pastora. Não existe idade certa, pastor é aquele que conduz as ovelhas.

QUEM: Sua mãe é católica praticante. Ela se aborreceu quando você virou evangélica, não? CC: Minha mãe não tem nada contra o que faço e o amor que tenho por Deus. Somos mãe e filha e somos cristãs. Isso é que nos une. Ela é de uma igreja e eu sou de outra, mas isso não nos aborrece. Nós nos respeitamos.

QUEM: A bispa Sônia Hernandes declarou que você desempenhará papel importante na Espanha. Você cuidará de uma nova sede da igreja?
CC: Não importa o local específico, mas, sim, o coração das pessoas que buscam mais de Deus. Por onde for, vou levar a verdade e os segredos da Bíblia. Eu amo ensinar o que tenho aprendido com Deus. Em Madri, reúno pessoas que desejam aprender sobre a Bíblia aos domingos. Tanto brasileiros como espanhóis e estrangeiros.

QUEM: Está gravando um CD de músicas gospel? 

CC: Estou gravando um CD, um projeto que nasceu no meu coração. Mas não posso limitar como gospel, pois são músicas que marcaram minha vida. Chamei a Claudinha (Leitte) porque ela ama a Deus e também porque é uma amiga minha querida que admiro.

QUEM: Como é sua rotina fora do Brasil, com o Kaká tendo que viajar bastante? 

CC: Kaká viaja quase todas as semanas. Eu procuro fazer minhas coisas, adiantar trabalhos para que, quando ele chegue, eu tenha tempo de sobra para dedicar a ele. Acompanho todos os jogos que são em Madri, mas, os que ocorrem fora da cidade, só vou se é uma semifinal ou final ou algum muito importante.

QUEM: São muito assediados em Madri? 

CC: Tenho minha vida normal. Procuro fazer tudo que preciso dentro da nossa rotina e também sair dela de vez em quando, com programas prazerosos em família. O Luca ainda não vai à escola, mas participa de aulas de uma hora, em que ele tem contato com outras crianças. E ir ao mercado é uma coisa que sempre gostei de fazer.

QUEM: O que a maternidade mudou em sua vida?CC: A maternidade me deixou mais amorosa. Comecei a entender melhor as pessoas, o que elas já passaram e a me colocar na posição de cada um. Filhos são o que temos de mais precioso. Quero ter mais filhos, mas não agora.



QUEM: Sente ciúme do Kaká?CC: Não. Há oito anos eu era ciumenta, mas era coisa de menina. Desde que nos conhecemos, ele sempre me deixou muito tranquila, sempre me respeitou e me fez ter confiança através do seu amor.

Fonte: Revista Quem

Situação explosiva na Nigéria após massacre de cristãos

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Polícia nigeriana continua patrulhando região onde cerca de 500 cristãos foram mortos por mulçumanos.
 
As tropas nigerianas patrulhavam nesta terça-feira os vilarejos da região de Jos, centro do país, em um ambiente de enorme tensão dois dias depois do massacre de pelo menos 500 cristãos, mortos a golpes de facão e queimados vivos por criadores de gado muçulmanos.

A tensão é percebida nos vilarejos traumatizados, que enterram desde domingo os mortos. Muitas vítimas eram mulheres, algumas grávidas, e crianças.

“Vamos nos vingar”, afirmou um jovem durante um sepultamento na segunda-feria em Dogo Nahawa, uma das três aldeias atacadas. Um jornalista muçulmano que cobria um funeral quase foi linchado.

Segundo uma fonte militar, um soldado morreu na segunda-feira em Bukuru, a 20 km de Jos, quando tentava acalmar os jovens cristãos que planejavam represálias.

O Exército enviou soldados à região, que está em alerta máximo desde a noite de domingo por ordem do presidente interino Goodluck Jonathan.

A região já estava sob toque de recolher das 18h00 às 6h00 desde o episódio anterior de violência, em janeiro, quando mais de 300 muçulmanos morreram nas mãos de cristãos.

Desta vez os criminosos, segundo os sobreviventes e as autoridades locais, eram criadores de gado nômades muçulmanos da etnia fulani que mataram cristãos sedentários da etnia berom.

O toque de recolher não impediu os ataques do fim de semana que, segundo vários sobreviventes, duraram três longas horas durante as quais as forças de segurança nigerianas não atuaram. A passividade aprofundou o debate sobre a impunidade nesta região, onde a violência é recorrente.

“Não confiamos nas Forças Armadas nigerianas responsáveis pela segurança do estado de Plateau”, afirmou o Fórum dos Cristãos do Estado de Plateau.

As autoridades nigerianas responderam às acusações com o anúncio de prisões. Segundo o ministro de Informação do governo local, Gregory Yenlong, 95 suspeitos de participação no massacre foram detidos.

O presidente interino Goodluck Jonathan demitiu o assessor de Segurança, general Sarki Mukhtar, após uma reunião do Conselho Nacional de Segurança na noite de segunda-feira em Abuja.

“O presidente interino deve garantir que os militares e a polícia atuem rapidamente para proteger os civis de todas as etnias ameaçados por novos ataques ou represálias”, afirma um comunicado da organização Human Rights Watch (HRW).

“Este tipo de violência provocou milhares de mortes no estado de Plateau durante a última década, mas ninguém foi considerado responsável”, completa a nota da organização de defesa dos direitos humanos.

O principal partido da oposição nigeriana, o Action Congress (AC), pediu “ações concretas para acabar com o ciclo de impunidade, ao invés de lágrimas de crocodilo”.

Segundo o AC, 5.000 pessoas morreram desde 2001 em atos violentos na região de Jos.

O estado de Plateau, situado entre o norte de maioria muçulmana e o sul, habitado sobretudo por cristãos, é cenário frequente de violência religiosa ou étnica.

Fonte: AFP

BOMBA:Ateístas lançam a campanha “Sujeira por Sujeira” que troca Bíblias por revistas pornográficas

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Alunos da Universidade do Texas, em San Antonio, nos Estados Unidos, membros do “Atheist Agenda” (”Agenda Ateísta”, em português, que teve início em 2005), trabalharam para convencer outros alunos a trocarem livros ou textos religiosos por uma revista de pornografia através da campanha “Smut for Smut”, ou, em português claro “Sujeira por Sujeira”.

A campanha deste ano levou milhares de pessoas à Sombrilla Plaza, na própria faculdade, entre os dias 1º e 3 de março (segunda a quarta).

Segundo o site local www.mysanantonio.com , o movimento acredita que textos religiosos, de qualquer credo, são tão sujos quanto pornografia. Na visão de seus representantes, alguns fragmentos de livros sagrados contêm violência e tortura, além de propagarem guerras religiosas. A ideia do grupo foi promover o debate público e, logicamente, atrair mais membros para a sua comunidade.

Segundo um dos participantes, se os grupos religiosos podem colocar seus missionários na rua, batendo de porta em porta e acordando os outros às sete horas da manhã de um sábado, ele pode colocar uma mesa em frente à faculdade onde estuda e promover seu movimento.

Na manifestação, houve quem discordasse dos ateístas. Perto da mesa do “Smut for Smut”, um calouro colocou uma faixa dizendo “Deus ama você! Pegue sua Bíblia e aprenda com ela!”. Estudantes cristãos e ateístas travaram um debate intenso, mas não houve violência.

Fonte: Época

Cantores da Line Records se apresentam para mais de 25 mil pessoas em evento do Força Jovem Brasil

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Os cantores Gilson Campos, Sula Miranda, Janaína Brandão e Leonor se apresentaram para mais de 25 mil jovens durante o evento “Eu Tenho Consciência Jovem”, realizado no último dia 27, no estacionamento da Catedral da Igreja Universal do Reino de Deus, em Santo Amaro, zona sul de São Paulo. Também participaram do encontro as bandas Jovem Sampa e Resgate Soul, além dos cantores Marquinhos Gomes e Ricardo Leite.
O show, promovido pelo Força Jovem Brasil, teve como objetivo a divulgação do Dia da Consciência Jovem. A data foi promulgada pela Lei Estadual nº 13.752 e determina que durante as 24 horas do último domingo do mês de abril sejam realizadas diversas ações de conscientização em todas as cidades paulistanas, mostrando a importância de atitudes que acrescentem à formação de caráter, à preservação da família e à boa moral dos jovens.
Além das atrações musicais, durante o evento também foram apresentados testemunhos de jovens que obtiveram uma transformação de vida após a conversão ao Senhor Jesus. Uns usavam drogas, outros viviam na marginalidade, enfim, não agiam de maneira consciente e acabavam colhendo péssimos frutos das atitudes impensadas que tomavam.
O coordenador do Força Jovem Brasil, pastor Jean Madeira, aproveitou a ocasião e convidou os presentes a se entregarem totalmente a Jesus. Cerca de 350 jovens tomaram esta decisão e receberam as túnicas, sepultando a velha criatura durante o batismo nas águas. Enquanto uns choravam emocionados, outros sorriam porque tinham a certeza de que a partir daquele momento teriam uma vida diferente.
Fonte: Assessoria de Imprensa Line Record

Prostituição gay abala Vaticano

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De acordo com informações divulgadas pela BBC, um assessor do papa Bento XVI foi afastado nesta semana por causa de um escândalo sexual envolvendo prostituição gay que sacudiu o Vaticano. Angelo Balducci (foto), um dos Cavalheiros de Sua Santidade, uma espécie de assistente de elite para o papa quando recebe visitas importantes, foi flagrado em gravações feitas pela polícia dando instruções a um interlocutor sobre detalhes físicos de homens que gostaria que fossem levados a ele.
Segundo a imprensa italiana, o interlocutor era Thomas Ehiem, 29 anos, integrante do famoso coral do Vaticano, que também foi afastado. A polícia italiana havia grampeado o telefone de Balducci durante uma investigação de corrupção separada e não relacionada ao Vaticano.
Em uma das transcrições que chegaram ao conhecimento da imprensa, Ehiem descreve um homem como tendo “dois metros, 97 kg, 33 anos e diz que é “completamente ativo”. Em outra, Balducci pergunta a Ehiem se ele já “falou com o seminarista”, ao que ele responde “ele provavelmente está na missa, ou algo assim”.
Um representante do Vaticano explicou que Bento 16 está ciente do escândalo. A transcrição das gravações sugere que Ehiem procurou pelo menos dez homens para Balducci, entre eles, modelos e um jogador de rúgbi. (CM)

Lançada boneca muçulmana que recita alcorão

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Uma loja turca lançou no mercado alemão bonecas especiais, com véu islâmico para crianças muçulmanas.
Bonecas que choram, gritam e falam não são nenhuma novidade. Agora uma loja turca lançou no mercado alemão bonecas especiais para crianças muçulmanas. Elas usam o véu islâmico e recitam versos do Alcorão.

Crianças, sobretudo meninas, adoram bonecas. Em todo o mundo, esse é o brinquedo mais procurado. Há modelos de Barbies, bonecas do tamanho de bebês e outras que sabem chorar, gritar e falar.

Agora chega ao mercado alemão uma oferta especial para crianças muçulmanas. A boneca Amena tem 25 centímetros, olhos castanhos claros, bochechas rosadas e um belo sorriso. Um véu muçulmano lilás com estampas floridas cobre seus cabelos pretos.

Aprendizado lúdico do islã
Ao apertar a palma das suas mãos ou os seus pés, a boneca recita trechos de preces muçulmanas. ‘Não há outro Deus a não ser Alá, e o profeta Mohammed é seu mensageiro”, recita Amena. “Bismillari rahmanirahim’ é uma outra frase que ela sabe falar: procuro o abrigo de Alá. A boneca também canta: ‘La ilahe illallah, Muhammede rasulallah’; e se apresenta: ‘Assalamaleikum, meu nome é Amena e sou muçulmana’.

Com a boneca, as crianças podem não apenas brincar, mas também aprender algumas preces. Amena também explica o significado de alguns versos e orações, mas em inglês. A princípio, a boneca foi produzida para o mercado britânico, mas já virou um sucesso de mercado na Alemanha.

Hasan Muslan vende a boneca em uma loja turca de importação e exportação, em Krefeld. A demanda pelo brinquedo é grande e, regularmente, ele precisa fazer novas encomendas. O comerciante avalia que o brinquedo pode ensinar às crianças de forma lúdica um pouco dos costumes islâmicos.

‘Não tive nada igual quando era criança. Tive que aprender o Alcorão sem receber muita ajuda”, lembra Muslan. Para ele, esse jeito de aprender certamente cativa as crianças, tornando prazeroso o aprendizado do islã. ‘Espero que eles se tornem bons muçulmanos’.

Em um jardim de infância perto da loja de brinquedos, alguns pais, em especial muçulmanos, compartilham a opinião de que o brinquedo é uma boa ideia. “Acho bom. Precisamos saber de onde viemos, e se uma boneca contribui para isso, porque não?”, opinou um pai.

Ao ser questionada se a boneca poderia influenciar as crianças, uma mãe respondeu: ‘Influência? Não, por quê?’. Para ela, as crianças se informam sobre o que está acontecendo ao seu redor. ‘Crianças são curiosas. A partir dos cinco anos, certamente já podem perguntar: ‘por que elas usam véu?’.

Medo da manipulação infantil
Mas a boneca não entusiasma a todos. Muitos pais não muçulmanos têm problemas com isso. Para eles, a religião é algo privado e não deveria ter espaço em um jardim de infância.

‘Definitivamente, isso pode manipular as crianças. Sem dúvida!’, advertiu um pai. ‘Isso é algo a ser apreciado com cuidado. Não quero dizer que deve ser proibido, mas tenho minhas dúvidas’.

‘Uma criança é mais suscetível para tais coisas. Por isso, é necessário ver com reservas a venda dessas bonecas’, analisou uma outra mãe.

O cientista Michael Kiefer, especialista em islã, não acredita que as crianças possam ser manipuladas por bonecas como a Amena. ‘Isso pode até promover um tipo de diálogo inter-religioso entre as crianças, a ser moderado pelos educadores, levando-as a entender as diferentes religiões representadas no jardim de infância. Não há problema nenhum nisso, penso eu’.

Fonte: DW World