Objeto tem um metro de altura e representa rosto feminino.
Peça tem entre 1.300 e 2 mil anos, diz pesquisador.
O Conselho Supremo de Antiguidades do Egito divulgou, nesta segunda-feira (12), a descoberta de um sarcófago em um complexo de tumbas a cerca de 300 quilômetros a sudoeste do Cairo. O objeto tem um metro de altura e representa uma mulher de olhos puxados vestindo uma túnica.
O arquólogo Mahmoud Afifi, que liderou as escavações, disse que ainda não sabe a data exata do do sarcófago, mas ele pertence ao período em que o Egito estava sob domínio dos romanos, entre 31 antes de cristo e o século VII. (Foto: Divulgação)
Uma estrela ascendente no cenário da música cristã está retornando à atenção pública com uma nova identidade após uma ausência misteriosa de sete anos passada em sua maior parte do outro lado do mundo. Jennifer Knapp, de 36 anos, lança seu novo CD e assume ser lésbica. Cantora diz estar preparada para reação negativa dos fãs.
Jennifer Knapp não apenas está lançando um novo álbum como está “saindo do armário”, um termo que a cantora e compositora indicada ao Grammy considera “muito bizarro” neste momento em que ela relança sua carreira musical, com certo nervosismo.
A cantora de 36 anos, natural do Kansas e que saía com homens em sua época de faculdade, está preparada para uma reação negativa por parte de fãs religiosos que, ao longo dos anos, sempre fizeram questão de desmentir rumores sobre sua sexualidade. Por outro lado, disse ela em entrevista recente à Reuters, “ando ganhando muito mais piscadelas de garotas (nos shows) do que no passado!”.
Caso inédito
Nenhuma outra cantora tão famosa quanto Knapp no gênero da música cristã é abertamente homossexual. No passado, a indústria musical cristã desaprovava os artistas que se desviavam do padrão. Rádios e lojas no varejo se apressaram a abandonar Sandi Patty e Michael English nos anos 1990, quando ambos admitiram terem tido casos extraconjugais (separados). Amy Grant também foi parar na lista negra quando se divorciou, mais tarde na mesma década. Todos foram perdoados desde então, em maior ou menor grau.
Jennifer Knapp está adotando postura preventiva. Ela gravou um álbum para o grande público e não está tentando promovê-lo especificamente junto a rádios e varejistas cristãos.
“Eu acharia uma falta de respeito dizer ‘ei, isto é algo que você vai querer colocar na sua loja ao lado da estatueta de Jesus'”, disse ela. “Seria falsa ingenuidade tentar convencer alguém de que precisa fazer isso”.
Renascida pela segunda vez?
Mas Knapp se considera “uma pessoa de fé” e rejeita a sugestão de que esteja dando as costas à igreja, acusação que prejudicou artistas como Sam Cooke e Aretha Franklin quando eles deixaram o gospel para trás para buscar o estrelato pop.
Como artista para o grande público que quer se promover no nicho de álbuns adultos alternativos – ao lado de gente como o U2 e a também lésbica Melissa Etheridge -, foi sugerido a Knapp que, depois de “renascer em Cristo”, ela tenha renascido mais uma vez.
“Talvez eu devesse ter dado esse título ao álbum”, disse ela. Em vez disso, porém, ela optou por “Letting go”. O álbum será lançado em 11 de maio através da distribuidora independente RED, pertencente à Sony Music.
Será seu quarto álbum, e o primeiro desde “The way I am”, de 2001, que recebeu uma indicação ao Grammy de melhor álbum de rock gospel.
Desde seu álbum de estreia, “Kansas”, de 1998, Knapp já vendeu cerca de 1 milhão de álbuns. Ela viajava constantemente em turnê e fez parte da turnê Lilith Fair 1999. Recebeu quatro Dove Awards, os prêmios mais importantes da música gospel.
Austrália
Mas, cada vez mais exausta e desanimada, Knapp foi viver a fantasia de muitas pessoas que trabalham demais: abandonou tudo e foi viajar pelo mundo. Ela terminou na Austrália, tornou-se cidadã desse país e agora pretende passar a maior parte de seu tempo pessoal ali.
Durante o período que passou longe dos holofotes, Knapp passou por uma espécie de crise da meia-idade precoce que a levou a reavaliar sua fé, sua sexualidade e seu trabalho. Fazer música era a última de suas preocupações.
Antes de conhecer sua namorada, nos Estados Unidos, ela foi celibatária durante dez anos. Knapp disse que isso condiz com a expectativa geral em relação aos membros não casados da comunidade evangélica.
Embora diga que ainda respeita as pessoas que se abstêm do sexo não conjugal, ela brincou: “Qualquer pessoa que tenha passado uma década celibatária tem ‘perdedor completo’ estampado em suas costas”.
Privacidade
Sua nova identidade sexual é evidentemente um assunto muito comentado, mas Knapp não se vê como ativista na comunidade gay. Ela protege com firmeza sua privacidade e a de sua namorada, “que não quer ser famosa de nenhuma maneira”.
Embora seja inevitável que os fãs estudem as canções em busca de pistas sobre sua nova vida amorosa, Knapp disse que nunca compõe canções sobre pessoas específicas. Mesmo assim, ela fala com franqueza no primeiro verso da faixa “Inside”: “Sei que vão me enterrar antes de ouvirem a história inteira”.
“Espero que essa contestação seja vista como humildade”, ela explicou. “Se existe alguma frustração, é por tentar romper com cortesia o jugo de ter que ser algo que não consigo, dizendo com toda humildade: ‘Por favor sejam gentis comigo quando descobrirem a verdade’. É tudo o que você pode fazer.”
Folha: Dois vídeos entregues ao Ministério Público de São Paulo por um ex-voluntário da IURD mostra Bispo ensinando a fazer parceria com bandidos e arrecadar dinheiro durante a crise de 2008.
O jornal Folha de São Paulo publicou nesta terça-feira (13/04) uma reportagem referente a Igreja Universal do Reino de Deus. O Bispo Romualdo Panceiro (foto), homem de confiança de Edir Marcedo, ensina através de uma vídeoconferência com pastores da IURD o posicionamento deles no momento de solicitar a oferta durante a crise de 2008. Em uma outra vídeoconferência o Bispo ficou indignado ao saber que um carro-forte com R$ 52 mil arrecadados pela igreja entre os fiéis havia sido assaltado por um grupo de 15 homens armados.
De acordo com o Bispo o assalto foi realizado por policiais, e segundo ele, quando isso ocorrer é necessário que os pastores se desloquem até o presídio se necessário para negociar com os bandidos – o Bispo pede ainda para falar aos criminosos: “…a gente é companheiro ou não é…”.
A Folha relatou ainda que o vídeo foi entregue ao Ministério Público de São Paulo pelo ourives Eduardo Cândido da Silva, ex-voluntário da IURD, que move uma ação para o ressarcimento de R$ 232 mil referentes a possíveis cheques sem fundos passados por pastores pela venda de suas joias.
Em nota, a assessoria da Igreja Universal esclareceu os vídeos: “Como já explicado reiteradas vezes à Folha de S. Paulo, a Iurd é uma denominação evangélica neopentecostal que possui como doutrina a Teologia da Prosperidade. Ou seja, acredita na intervenção divina também para o bem-estar material do homem. O exercício de fé pregado por seus bispos e pastores tem como único fundamento a prática dos ensinamentos da Bíblia”, relata a nota.
Um mês após ter se desligado da Igreja Renascer, Blanche Bruno envia centenas de convites para fiéis de sua antiga igreja. O alvo principal são os líderes de baixo escalão, conhecidos na denominação como oficiais.
O convite que chega por e-mail convidando para os cultos de sua nova igreja, a Casa da Rocha, traz no corpo da mensagem o endereço eletrônico da mulher do Bispo Zé Bruno, como a primeira remetente.
Durante um culto, Zé Bruno chegou a dizer que não convidou ninguém a segui-lo. “Quem recebeu uma ligação minha ou um e-mail meu levante a mão”, disse na ocasião.
Nesta mesma linha, Blanche Bruno – que era bispa na Renascer Jardins – divulgou uma nota após sua saída da Renascer onde dizia: “Após o nosso desligamento liguei para os pastores do Jardins, pois após sete anos caminhando juntos expliquei a nossa saída sem nenhum tipo de ‘contaminação’. Não liguei para nenhum oficial, não chamei ninguém para nos acompanhar… acreditamos que nossa aliança não foi rompida porque ela está baseada no sangue de Cristo e continuamos sendo irmãos e não somos adversários, nosso adversário vocês sabem quem é, satanás”, dizia a nota.
Para Ricardo Mariano, estudioso de religião na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, esse efeito de “pescar no próprio aquário” é uma característica repetitiva dos evangélicos. Igrejas como Mundial, Internacional Graça, Bola de Neve, dentre outras, cresceram pescando fiéis de outras denominações e não através de evangelismo. “Poucos eram do meio católico, tradicional fornecedor de fiéis para denominações evangélicas”, segundo Mariano.
Uma notícia essa semana surpreendeu a todos. No site do Ministério Casa de Davi, o missionário Davi Silva confessou que durante os 10 anos de ministério contou testemunhos falsos durante algumas de suas viagens pelo Brasil e pelo mundo.
Ao lado de Mike Shea (líder do Ministério), Davi Silva veio a público pedir perdão por todas as mentiras que ele contou ao longo do seu tempo na Casa de Davi. Ele disse ainda que tem o vício de mentir desde criança.
Davi Silva informou que continua no ministério e permanece sem ministrar pelo menos até o final do ano de 2010.
Mike Shea também pediu perdão, e clamou pela misericórdia de todos sobre a vida de Silva. O líder demonstrou que ele e a Casa de Davi perdoaram o missionário.
Desde 1999, Mike Shea e Davi Silva fazem viagens missionárias ministrando em seminários e conferências.
O Ministério Casa de Davi possui um Centro 24h de adoração e intercessão em Londrina/PR.
Veja o vídeo.
Ao menos quatro peritos do IC (Instituto de Criminalística) de São Paulo estão sendo investigados pela suspeita de fraude em laudos que beneficiariam o Consórcio Via Amarela, que constrói uma linha do metrô, e a Igreja Renascer em Cristo.
As investigações são conduzidas pelo Ministério Público do Estado e pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil e surgiram depois que o Gaeco (grupo especial do Ministério Público de combate ao crime organizado) identificou incongruências nas conclusões feitas pelos peritos no caso do metrô.
Nem a Promotoria nem a Corregedoria da Polícia Civil deram detalhes da investigação sob o argumento de que a divulgação poderá prejudicar a apuração dos casos.
As suspeitas apontam que laudos reduziriam a responsabilidade do consórcio pelo acidente na obra do Metrô em Pinheiros, que deixou sete mortos em janeiro de 2007, e da Renascer, em razão da queda do teto do templo no Cambuci, onde nove pessoas morreram e centenas ficaram feridas em janeiro do ano passado.
Investigação
Os laudos do IC são um dos itens da investigação da polícia para apurar a responsabilidade criminal dos envolvidos, a exemplo do que ocorreu no júri do caso Isabella Nardoni.
Pelo Ministério Público, a investigação de fraude pericial é conduzida em duas frentes: Promotoria do Patrimônio Público, que apura improbidade administrativa dos funcionários, e pelo Gaeco. Na Corregedoria, além de sindicância, há um inquérito de improbidade.
Na lista dos investigados está o perito José Domingos Moreira das Eiras. Ele foi, até dezembro do ano passado, o diretor-geral do Instituto de Criminalística e foi afastado após a suspeita de fraudes em concursos do IC revelada pela Folha.
Também são investigados os peritos Edgard Engelber, Henrique Honda e Jaime Telles. Telles assina ambos e Engelber, assina o laudo do metrô, mas nenhum dos órgãos divulgou porque Honda foi incluído no caso, já que não assina nenhum dos dois laudos sobre os acidentes.
Documento desprezado
As suspeitas no caso do metrô ganharam força depois do surgimento de dúvidas sobre a qualidade e a veracidade das informações dos peritos.
Isso levou a Promotoria a desprezar o documento na denúncia apresentada à Justiça contra diretores e funcionários do Consórcio Via Amarela (integrado pelas empresas CBPO [grupo Odebrecht], OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Alstom e do Metrô.
Em junho do ano passado, reportagem da Folha revelou que promotores e peritos do próprio Instituto de Criminalística, sob a condição de anonimato, diziam que havia informações falsas que amenizavam a responsabilidade dos diretores do Consórcio Via Amarela pelas mortes.
Agora, o processo corre o risco de ser anulado pelo Tribunal de Justiça a pedido da defesa.
Já as “considerações finais” do laudo que apurou as causas do acidente do teto da Igreja Renascer praticamente descartam qualquer culpa da igreja pelas mortes e não citam o nome da instituição. Cópia desse documento é até disponibilizada em link do site da assessoria de imprensa da Renascer.
Os peritos do Instituto de Criminalística apontaram, no trecho final do documento, que houve responsabilidade da empresa Etersul, que havia realizado uma reforma no telhado, do Corpo de Bombeiros e da Prefeitura de São Paulo, por conta da falta de inspeções na segurança da estrutura. Mas em nenhum momento citam se houve falha da direção da Renascer em não fazer a manutenção do local.
Cerca de 50,68% dos pastores e líderes nunca leram a Bíblia Sagrada por inteira pelo menos uma vez. O resultado é fruto de uma pesquisa feita pelo atual editor e jornalista da Abba Press & Sociedade Bíblica Ibero-Americana Oswaldo Paião, com 1255 entrevistados de diversas denominações, sendo que 835 participaram de um painel de aprofundamento. O motivo é a falta de tempo, apontaram os entrevistados.
Oswaldo conta que a pesquisa se deu através de uma amostragem confiável e que foi delimitada. Segundo ele a falta de tempo e ênfase na pregação expositiva são os principais impedimentos. “A falta de uma disciplina pessoal para determinar uma leitura sistemática, reflexiva e contínua das escrituras sagradas e pressão por parte do povo, que hoje em dia cobra por respostas rápidas, positivas e soluções instantâneas para problemas urgentes, sobretudo os ligados a finanças, saúde e vida sentimental”, enumera Oswaldo.
A maioria dos pastores corre o dia todo para resolver os problemas práticos e urgentes dos membros de suas igrejas e os pessoais. Outros precisam complementar a renda familiar e acaba tendo outra atividade, fora a agenda lotada de compromisso. Os pastores da atualidade, em geral, segundo Paião,são mais temáticos, superficiais, carregam na retórica, usam (conscientemente ou não) elementos da neurolinguística, motivação coletiva, força do pensamento positivo e outras muletas didáticas e psicológicas. Oswaldo arrisca dizer que muitos ‘pastores precisam rever seus conceitos teológicos e eclesiológicos, sem falar de ética e moral, simplesmente ao ler com atenção e reflexão os livros de Romanos, Hebreus e Gálatas. E antes de ficarem tocando Shofar e criando misticismo, deveriam ler a Torá com toda a atenção, reverência e senso crítico’.
Padre espanhol reza missa com rock, rap e blues. O cenário é uma catedral espanhola gótica do século 14 mas, em vez de música sacra, o padre canta rock. O rito de entrada é um blues e o ofertório chega com uma versão rap do Pai Nosso. Parece um show, mas é a primeira missa roqueira celebrada em uma basílica.
O título é esse mesmo: missa roqueira, definição do sacerdote espanhol Joan Enric Reverté, mais conhecido como Padre Jony. A cerimônia foi celebrada na semana passada em homenagem a padroeira da cidade de Tortosa, a Nossa Senhora da Consolação, ou Virgem da Cinta.
Acompanhado por guitarras e baixos elétricos, bateria, teclado, iluminação colorida e vídeos, o sacerdote vocalista cantou no altar suas versões roqueiras de clássicos do cancioneiro católico, como O Pescador de Homens.
E levantou a platéia, cerca de 500 fiéis que lotaram a basílica, com as interpretações do Pai Nosso e Aleluia em rap.
Padre Jony disse à BBC Brasil que o objetivo de missas como esta é aproximar os jovens da igreja, “porque eles também têm inquietações espirituais e não encontram os canais adequados”.
“A igreja deve dar os primeiros passos para esta aproximação, utilizar novas linguagens para que estes jovens possam se expressar”, prosseguiu.
Surpresa
Para conseguir autorização da diocese de Tarragona (responsável pela catedral de Tortosa) para realizar sua liturgia heterodoxa, Padre Jony reconheceu que passou por dificuldades e teve que esconder vários detalhes da missa roqueira até a última hora.
“Tinha que ocultar as surpresas até o último momento para evitar outras. Eu entendo e aceito que muita gente não compreenda, nem goste deste tipo de iniciativas, mas estou muito consciente do que fazendo”.
Apesar do sucesso da celebração litúrgica, o sacerdote espanhol duvida que possa haver outra missa roqueira em uma catedral.
“Acho muito difícil que se repita, porque foi uma circunstância especial, uma comemoração de um centenário da Corte de Honra à Virgem. E com a repercussão que teve, não acredito que deixem fazer isso de novo.”
Ele, disse, entretanto, que é possível que haja celebrações semelhantes em outras igrejas.
“Já há pedidos. Há gente esperando algo assim, com mentes abertas e que querem ouvir mensagens de fé de uma outra forma dentro da igreja católica.”
Elementos tradicionais
Apesar da estética e linguagem modernas, a missa roqueira teve os elementos litúrgicos de uma celebração religiosa habitual.
O sermão foi uma declaração de fé na Virgem Maria, no qual o Padre Jony alertou os jovens fiéis sobre o perigo do consumo de drogas e álcool e a falta de compromisso social com os mais carentes.
O sacerdote já tem um livro (em castelhano: Notas de un cura roquero ou, em tradução livre, Notas de um padre roqueiro) e dois discos, cuja arrecadação é destinada a obras sociais. Padre Jony também já celebrou eventos religiosos em espaço aberto na Espanha e em outros países da América Latina. O maior deles, na Guatemala, reuniu cerca de três mil fiéis.