Um debate bastante polarizado dominou o clima da audiência pública sobre o Estatuto das Famílias na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) nesta quarta-feira. O Estatuto engloba diversos projetos de lei (PL 674/07 e 2285/07, entre outros) e, em alguns deles, existe a regulamentação da união entre pessoas do mesmo sexo e da adoção feita por esses casais.
Críticos e defensores da união civil de homossexuais colocaram seus argumentos diante do plenário lotado, onde evangélicos contrários à união de pessoas do mesmo sexo estavam em maioria.
Para tentar chegar a um acordo, o presidente da CCJ e relator do Estatuto das Famílias, deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), disse que diante de tantas diferenças e dúvidas, vai tentar encontrar um meio termo.
Para o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Toni Reis, não se trata de casamento, mas sim de garantir direitos civis. “Envolve essa questão da herança, de planos de saúde, de adoção. Nós queremos nem menos nem mais, queremos direitos iguais. Nós não queremos é o casamento, nesse momento não é a nossa pretensão. O que nós queremos são os direitos civis”, diz Toni.
Toni Reis citou declarações das organizações das Nações Unidas (ONU) e dos Estados Americanos (OEA) para defender o direito ao reconhecimento da união civil e da adoção entre pessoas do mesmo sexo. Ele destacou que o Governo Lula também apoia a reivindicação e mencionou o programa Brasil sem Homofobia, coordenado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. “O Brasil é um Estado laico e queremos o que a Constituição preconiza, direitos civis”, argumentou.
O pastor da Assembleia de Deus Silas Malafaia afirmou que conceder os diretos civis é a porta para depois aprovarem o casamento. Ele defendeu que a família é o homem, a mulher e a prole, sendo que a própria Constituição defende esse desenho familiar. Malafaia trouxe o debate para o contexto político das eleições presidenciais.
“Eu ouvi os homossexuais fazerem aqui pronunciamentos dizendo que o presidente os indicou para a ONU, que o presidente os apoia totalmente, então nós evangélicos, que representamos 25% da população, temos que pensar muito bem em quem vamos votar para presidente da República”, avisou.
Malafaia questionou se outros comportamentos poderiam, futuramente, virar lei. “Então vamos liberar relações com cachorro, vamos liberar com cadáveres, isso também não é um comportamento?” O pastor foi muito aplaudido durante sua exposição.
Na mesma linha crítica, o pastor da Igreja Assembleia de Deus Abner Ferreira afirmou que o Estatuto das Famílias seria, na verdade, o Estatuto da Desconstrução da Família. Segundo ele, ao admitir a união de pessoas do mesmo sexo, a proposta pretende destruir o padrão da família natural, em vez de protegê-la. Ele disse que todas as outras formas de família são incompletas e que toda manobra contrária à família natural deve ser rejeitada.
Em audiência pública na Câmara dos Deputados, Silas Malafaia faz comparou união civil entre pessoas do mesmo sexo à zoofilia e à necrofilia.
O pastor Silas Malafaia comparou nesta quarta-feira a união civil entre pessoas do mesmo sexo à zoofilia e à necrofilia, durante audiência pública na Câmara dos Deputados. Inicialmente prevista para discutir o Estatuto das Famílias, que pretende reformar o direito de família no Brasil, a audiência virou palco de embate entre defensores dos direitos dos homossexuais e religiosos.
Malafaia foi o mais enfático contra a inclusão da união homoafetiva no projeto de lei, que está em análise pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ele usou de ironia em sua argumentação, alegando que não é qualquer prática social que deve ser incluída na legislação, como a liberação das drogas e a união civil entre pessoas do mesmo sexo. “Vamos colocar na lei tudo o que se imaginar. Quem tem relação com cachorro, vamos botar na lei. Eu vou apelar aqui. É um comportamento, ué, vamos aceitar. Quem tem relação com cadáver, é um comportamento, vamos botar na lei”, disse.
Direitos civis
Para o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Toni Reis, não se trata de casamento, mas sim de garantir direitos civis. “Envolve essa questão da herança, de planos de saúde, de adoção. Nós queremos nem menos nem mais, queremos direitos iguais. Nós não queremos é o casamento, nesse momento não é a nossa pretensão. O que nós queremos são os direitos civis”, diz Toni.
Toni Reis citou declarações das organizações das Nações Unidas (ONU) e dos Estados Americanos (OEA) para defender o direito ao reconhecimento da união civil e da adoção entre pessoas do mesmo sexo. Ele destacou que o Governo Lula também apoia a reivindicação e mencionou o programa Brasil sem Homofobia, coordenado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. “O Brasil é um Estado laico e queremos o que a Constituição preconiza, direitos civis”, argumentou.
O programa promete reavivar polêmica sobre crenças religiosas de Barack Obama. Ele se diz cristão protestante, mas tem uma proximidade muito grande com o Islã.
Um novo documentário indonésio sobre a infância de Barack Obama em Jacarta promete reavivar a velha polêmica sobre as crenças religiosas do presidente dos Estados Unidos e abordar sua proximidade ao Islã.
Essa controversa produção audiovisual, que começa a ser gravada nesta semana e chegará aos cinemas em meados de junho, incluirá cenas de ficção nas quais o menino Obama aparecerá rezando como um muçulmano voltado a Meca e recitando versos do Corão.
Damien Dematra, co-diretor e roteirista do documentário, assegurou em declarações ao periódico “The Jakarta Globe” que tem “provas” de que o atual presidente americano, quando criança, rezava como um muçulmano durante os anos em que viveu na Indonésia, entre 1967 e 1971.
Este “verdadeiro retrato” da fase de Obama em Jacarta, onde morou entre os sete e os dez anos de idade, baseia-se em 30 entrevistas em profundidade “com gente de seu entorno, amigos, vizinhos, professores e colegas de escola”, explica Dematra.
O trabalho reincide em uma das principais polêmicas da campanha eleitoral das últimas eleições presidenciais americanas e crítica da extrema-direita dos EUA: as crenças religiosas de Barack Obama, devido ao ambiente multicultural no qual ele foi criado.
Em inúmeras ocasiões, Barack Obama reiterou que é cristão, como sua mãe, a americana Ann Dunham, mas que tanto seu pai, de origem queniana, como seu pai adotivo, de nacionalidade indonésia, eram muçulmanos.
Seus críticos, no entanto, expuseram esses argumentos contra ele antes das eleições e chegaram a afirmar que ele tinha estudado em um madraçal (escola muçulmana) religioso e que tinha vínculos com supostos fundamentalistas islâmicos.
Aparentemente alheio a essa polêmica, Dematra destacou que seu objetivo com este documentário é ressaltar o “espírito de pluralismo” que emana a figura do presidente americano e lembrar “o poder dos sonhos”.
O documentário, ainda sem nome, se baseia no livro “Obama Anak Menteng” (Obama, o filho de Menteng), em relação ao bairro de classe alta de Jacarta onde viveu o presidente – livro este escrito também por Dematra.
O documentário, a cargo dos estúdios Multivision Adicional Pictures, especializado em telenovelas, terá duração de 100 minutos e será promovido em diferentes festivais internacionais.
“As filmagens vão durar duas semanas. Já temos um garoto nascido nos Estados Unidos para o papel de pequeno Obama”, assegurou Dematra.
Em seus quase quatro anos de vivência na capital indonésia, Obama estudou em um colégio católico e em outro público e deixou a cidade ao cumprir dez anos, para voltar à sua terra natal, Havaí, onde viviam seus avós maternos.
Essa vivência no maior país muçulmano do mundo custou a Obama várias polêmicas, mas também um expressivo grupo de simpatizantes na Indonésia, onde foi apoiado maciçamente durante as eleições.
Pizzas, cafés e biscoitos usaram seu nome para se popularizar na Indonésia. Um homem com aspecto físico parecido ao de Obama chegou inclusive a ganhar fama protagonizando anúncios na televisão.
Jacarta foi a primeira cidade do mundo a erigir uma estátua do líder americano, embora várias críticas tenham forçado a transferência da homenagem de uma praça a um colégio público onde Obama estudou.
Obama tinha previsto visitar a Indonésia em março passado, mas teve de cancelar a viagem oficial de última hora devido às dificuldades para articular apoio político à reforma do sistema de saúde dos Estados Unidos.
Descontentamento
Franklin Graham (filho de Billy Graham) expressou consternação com a forma como o Islã recebe tratamento preferencial por parte do governo Obama.
Esse descontetamento custou a Graham o ‘desconvite’ de um evento de oração do Pentágono sobre o passado.
Graham disse que a rescisão de seu convite para falar no Pentágono nesta semana era como “um tapa na cara de todos os cristãos evangélicos.”
Durante uma recente visita à casa de Billy Graham, na Carolina do Norte, o presidente Barack Obama disse que não sabia sobre o incidente do Pentágono até dois dias antes de sua visita. Flanklin disse que acredita no presidente, mas ele também acredita que as pessoas na Casa Branca sabiam da situação e deu a luz verde para barrá-lo.
Pesquisa foi além, ao detalhar como se dividem os evangélicos, perguntando qual a igreja frequentada
Rodrigo Menes de Almeida, do Jornal da Comunidade – Estudo do Instituto Dados Pesquisa Opinião & Mercado, que já teve outros resultados apresentados no Jornal da Comunidade e Coletivo, perguntou a 2.500 pessoas qual a sua preferência religiosa. No universo pesquisado, 59% dos entrevistados se declararam católicos. Outros 22,4% se disseram evangélicos, e 8,6% disseram ter algum credo mas nenhuma religião específica.
Das demais religiões, a espírita foi a mais citada, tendo 4,4% de eleitores se declarando pertencentes àquela religião. O protestantismo é a religião de 1,2% dos entrevistados, enquanto outros 1,2% se consideraram ateus. Os budistas e seguidores de outras religiões consideradas “orientais” somaram 0,5%, enquanto 0,4% se disseram umbandistas ou pertencentes a outras religiões afrobrasileiras. Apenas 2,2% não souberam responder a essa pergunta.
A pesquisa também procurou detalhar a vertente de cada um dos grupos evangélicos presentes na capital do Brasil. A mais popular é a Assembleia de Deus, da qual 29,6% dos entrevistados faz parte. A Universal do Reino de Deus foi a igreja escolhida por 9,3%, Presbiteriana teve 3,7% e Sara Nossa Terra foi a resposta de 2,9% das pessoas ouvidas.
As demais foram Congregação Cristã do Brasil e Batista Benezer, com 2,9% cada, Casa da Benção e Ministério da Fé, com 1,9% cada, Deus é Amor e Adventista, com 1,4% cada, Batista Internacional com 0,7% e Catedral da Oração e Pentecostal, cada uma com 0,2% das respostas. Outros 25,3% dos entrevistados disseram fazer parte de alguma outra igreja evangélica. 5,9% não responderam a essa pergunta.
Sociólogo diz que deve haver redução nos próximos meses.
O pentecostalismo tende a não crescer, nos próximos tempos, no mesmo ritmo experimentado nesse primeiro século de presença em terras brasileiras, quando alcançou 30% da população do país.
A análise é do sociólogo Ricardo Mariano, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), em artigo para o jornal Folha de São Paulo do domingo, 2 de maio.
“No Brasil e em outros países da América Latina, a pluralização do campo religioso, a explosão pentecostal e a crescente concorrência religiosa têm estimulado um paulatino processo de revigoramento comunitário e institucional do catolicismo. Tal reação tenderá a reduzir o espaço social e religioso de ação dos pentecostais nas próximas décadas e, por consequência, o tamanho e a velocidade de seu crescimento”, avalia Mariano.
O paradigma desse crescimento é a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), que se faz presente na esfera pública, política partidária inclusive, apoiada em vultosos investimentos em rádio e televisão. A expansão da Universal não se limita ao território nacional, mas aos limites do planeta.
Ela já está presente, hoje, em 172 países, na América Latina, América do Norte, boa parte da Europa e da África, em alguns países da Ásia, e até mesmo em certos lugares do Oriente Médio e da Oceania.
“Nos templos, (ela) tece redes de sociabilidade, oferece apoio emocional, terapêutico e assistencial a fiéis e virtuais adeptos. E, diuturnamente, lhes promete prosperidade, libertação do sofrimento e solução divina para seus males afetivos, psíquicos, familiares, financeiros e de saúde, acalentando esperanças de ascensão social”, afirma o professor da PUC.
Para Mariano, a marcha global da IURD está só no começo, procurando os espaços que aparecem nas diferentes áreas e regiões. “Nos planos jurídicos e político, (ela) se beneficia de ampla liberdade religiosa e da consolidação do pluralismo religioso. Na esfera social, tira vantagem do desespero e dos anseios das massas pobres e excluídas pelo capitalismo flexível, vítimas preferenciais da violência que assola a região, da precarização do trabalho e das péssimas condições de vida nas periferias urbanas”, aponta o sociólogo.
Empreendedorismo e recolocação profissional são, hoje, o principal foco de atuação da IURD na Espanha e em Portugal, onde as taxas de desemprego alcançaram o pico. Nos países ibéricos, a Universal oferece oficinas de capacitação e na Inglaterra ela tem um centro de recolocação.
“É assim que eles estão avançando entre outras classes sociais (mais altas)”, explicou a socióloga portuguesa Helena Vilaça, da Universidade do Porto, à repórter Luciana Coelho, da Folha de São Paulo. Segundo a socióloga, a Universal está “muito sintonizada com os problemas modernos”.
Freqüentar os cultos significa fazer parte de uma rede social, onde as pessoas buscam contatos, trabalho, oportunidades, clientes, ajuda e apoio.
A IURD desembarcou nos Estados Unidos em 1986, em Nova Iorque, e desde então não parou de crescer nesse país da América do Norte. O site da igreja informa que ela tem 139 templos naquele país.
Uma das principais características da Universal nos Estados Unidos é a flexibilidade, relata a repórter Janaína Lage, da Folha de São Paulo. As ofertas podem ser diferentes de uma região à outra e nas estratégias de alcançar o público. No Texas, a igreja lançou um “prayer drive-thru” (oração dentro do carro).
Como em Houston poucas pessoas andam a pé, os fiéis entram no estacionamento do templo da Universal, preenchem uma ficha com seus problemas e, na parada seguinte, um pastor faz oração relacionada ao assunto e convida os passageiros do carro a visitarem a igreja, conta Janaína.
Hoje é o grande dia, quando Dunga convoca os 23 jogadores que vão disputar a Copa do Mundo. Nesta segunda-feira, o assunto mais comentado nas rodinhas esportivas é se Neymar será convocado. O jogador do Santos, que é evangélico, ao lado de Kaká, pode compor o time de evangélicos na seleção brasileira. A torcida já está em campo. A listagem oficial sai daqui a pouco às 13h.
A seleção já conta com um representante cristão, Jorginho, Auxiliar do técnico Dunga. Trabalhando na seleção desde 2006, Jorginho tem um currículo invejável no esporte brasileiro. Tetracampeão Mundial de Futebol, em 1991 ganhou o Prêmio Fairplay da Fifa, como o jogador mais leal do mundo – único brasileiro a receber este prêmio. Como atleta profissional, começou sua carreira no América (RJ) e atuou em grandes clubes brasileiros como o Flamengo, São Paulo, Vasco da Gama e Fluminense; nos clubes alemães Bayer Leverkusen e Bayern de Munique; e no japonês Kashima Antlers. Como técnico, dirigiu o América e foi eleito pela Ferj – Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro como melhor Técnico do Campeonato Carioca.
Kaká é outro nome que pode ser convocado por Dunga. Com chances mais do que reais. Membro da Igreja Renascer em Cristo, o jogador já participou da última Copa, na Alemanha e foi revelado no São Paulo. Apesar de ter tido problemas nos últimos meses, em recente entrevista Kaká disse que jogaria na raça e que faria sacrifício para participar da Copa.
Mas a dúvida mesmo é Neymar. A revelação do Santos pode ficar de fora, como apontam alguns especialistas. Jornalistas, torcida pedem que o evangélico seja convocado.
O menino da Vila Belmiro faz o perfil de um ateta evangélico: participa de ações filantrópicas, diz que jamais assinará contratos com empresas de bebidas alcoólicas quando alcançar a maioridade,vai à igreja pelo menos uma vez por semana, evita baladas noturnas, e prefere encontros com amigos em restaurantes ou mesmo em casa, a exemplo de Kaká. “O Kaká é uma pessoa simples e que joga muita bola”, resume Neymar.
Apesar de sua vida ter sofrido uma guinada desde sua estreia no time principal do Santos, no começo de março, Neymar continua mantendo hábitos da fase pré-fama, afirma o pai da joia alvinegra, Neymar Santos. Se o fato de fato concretizará, vamos saber as 13h.
De cada quatro cristãos, um se identifica como pentecostal nos EUA. É o que mostra uma nova pesquisa do Grupo Barna (Instituto de Pesquisa Cristão). Aqueles com idade entre 26 e 44 anos são os que se identificam como batizados no Espírito Santo (29%), em comparação aos outros grupos de idade.
Enquanto isso, os americanos cristãos de 45 a 63 anos – a geração que introduziu na América o “Freaks Jesus” – são os menos propensos a assumir a identidade pentecostal (20%).
A pesquisa foi realizada no mês de fevereiro com um grupo de 1.005 adultos em Ventura, na Califórnia. O estudo define carismáticos e pentecostais como aqueles que consideram a passagem bíblica “foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas”.
Segundo o Grupo Barna, o número de pentecostais / carismáticos é o triplo do número de evangélicos nos EUA e equivale ao número de adultos que frequentam Batista, Metodista, Presbiteriana, Luterana, Episcopal ou igrejas não-denominacionais.
Um pouco mais de um quarto (26%) dos protestantes e 20% dos católicos identificam como parte do segmento carismáticos ou pentecostais.
Embora a existência dos dons espirituais seja debatida entre muitos líderes cristãos nos dias de hoje, a nova pesquisa descobriu que 56% dos cristãos mais jovens, com idade entre 18 a 25, acreditam que os dons, incluindo o falar em línguas e a cura, são ativos e válidos. Quanto mais idade, menos prováveis são os crentes em manter a mesma crença.
Apesar dos cristãos adultos jovens abraçarem os dons espirituais, eles são menos prováveis, entre os outros grupos de idade, a dizer que “sempre vão permitir que sua vida seja guiada pelo Espírito Santo”.
O grupo mais jovem é também o menos propenso a dizer que nunca tinha falado em línguas (7%).
Além disso, o mais jovem crentes oferecem uma visão mais existencialista do Espírito Santo, com 68% dizendo que acredita que a terceira pessoa da Trindade é apenas “um símbolo do poder de Deus ou a presença, mas não é uma entidade viva.”Cinqüenta e nove por cento dos cristãos, com idade entre 26 a 44, e 55% dos cristão entre 45 e 63, concordam com a afirmação.
David Kinnaman, presidente do Grupo Barna, observa que a próxima geração de cristãos carismáticos e pentecostais podem gastar menos tempo defendendo suas opiniões para os outros, mas eles também parecem ser muito menos certo do que acreditam ou como colocar a sua fé em ação. “Isso levanta a questão sobre o que vai definir a próxima geração de jovens carismáticos e pentecostais crentes nos EUA”, disse ele. “Enfrentando críticas menos de dentro das fileiras dos cristãos, devem se concentrar em ser teologicamente fundamentados e encontrar uma maneira de viver fielmente no âmbito mais vasto da cultura, das artes, mídia, tecnologia, ciência e negócios.”
Carismáticos jovens, acrescentou, são menos propensos a adotar as suas crenças e práticas baseadas na reflexão profunda e consideradas teológicas. “A vitalidade futura desta parcela da comunidade cristã vai depender, em parte, sobre a ligação de jovens crentes carismáticos e pentecostais à melhor formação em teologia e doutrina”, frisou.
O programa religioso semanal da televisão pública italiana RAI anunciou neste sábado a ativação de uma linha telefônica para que os católicos possam enviar mensagens SMS de “solidariedade” ao Papa Bento XVI, em um momento no qual os escândalos de pedofilia afetam a Igreja.
A iniciativa tem relação com o encontro de 16 de maio na Praça de São Pedro convocada por movimentos laicos. O objetivo da medida é “demonstrar” a Bento XVI o afeto dos católicos, após a onda de acusações pedofilia dos últimos meses contra padres, principalmente na Europa.
O escândalo afetou inclusive o Papa, acusado na Alemanha e nos Estados Unidos de ter mantido silêncio, apesar de estar a par,
O escândalo afetou inclusive o Bento XVI, acusado na Alemanha e nos Estados Unidos de ter ocultado vários casos de abusos quando era cardeal e mais tarde como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
O número para enviar mensagens a Bento XVI é o (0039) 335 1863 091.
“É realmente uma oportunidade única porque, por meio deste número, todos poderão expressar sua solidariedade, mesmo sem estar presente na Praça de São Pedro”, comentou Rosario Carello, diretor do programa que vai ao ar aos domingos no canal estatal RAI Uno.
A Consulta Nacional de Associações Laicas (CNAL), que reúne 67 organizações, convocou no mês passado uma grande manifestação de apoio ao Papa para 16 de maio na Praça de São Pedro.
O cardeal brasileiro Claudio Hummes, prefeito da Congregação para o Clero, enviou uma carta aos 400.000 padres católicos comandados por 5.000 arcebispos dos cinco continentes para que “apóiem publicamente o Santo Padre” por ocasião do ato de encerramento do “ano sacerdotal”, que a Igreja celebrará nos dias 9, 10 e 11 de junho.
Líder revolucionária chinesa durante os prostestos de 1989 se converte ao cristianismo.
Chai Ling, a única mulher líder nos protestos da Praça da Paz celestial, foi batizada no dia 4 de abril. Ela se tornou cristã em dezembro de 2009.
No dia de seu batismo, ela explicou os motivos que a levaram ao cristianismo: sua incapacidade de mudar a China e a dor de ver tanta violência em seu país, não somente no campo de direitos humanos e democracia, mas principalmente pelos abortos provocados pela lei que ordena que se tenha apenas um filho, definida por ela como “um massacre diário, mil vezes pior que o da Praça da Paz Celestial e feito às claras”.
O testemunho foi publicado na íntegra no site da ChinaAid (em inglês), no qual ela fala sobre os diversos encontros e amigos que colaboraram para que ela abraçasse o cristianismo.
Chai Ling nasceu durante a Revolução Cultural, filha de soldados do Exército pela libertação do povo, na base nordeste da China.
Durante os protestos na Praça da Paz Celestial em maio-junho de1989, Chai Ling tinha 23 anos e estudava psicologia na Universidade de Beijing (Beishida). Ela era a única líder mulher, que previu com grande tristeza a triste fim do movimento democrático (“Haverá um banho de sangue”, disse ela em uma entrevista alguns dias antes de 4 de junho). Juntamente com outros 11 estudantes, ela fez um juramento que derramaria seu sangue pelo país, tendo como modelo os heróis chineses do passado, que cometeram suicídio para despertar o povo.
Depois do massacre, Chai Ling se tornou uma das 21 pessoas mais procuradas pela polícia chinesa. Com a ajuda de um grupo de budistas e organizações de Hong Kong, após um período escondida, ela conseguiu fugir para a França, e depois Estados Unidos.
Morando em Boston, ela se formou em Economia em Harvard, e com seu marido, Robert Maggin Jr., criou uma empresa de software que emprega 300 pessoas. Ela nunca esqueceu seu juramento e sempre doava parte de sua renda para orfanatos e organizações chinesas.
As ameaças e as dificuldades a fizeram perder a esperança. “Apesar de todas as batalhas e sucessos, compreendi como sou pequena se comparada ao sistema. Como eu, uma simples cidadã, poderia enfrentar um sistema inteiro, com muitos recursos?”.
Em novembro de 2009, em Washington, ela ouviu o testemunho de Wujian, uma chinesa que teve que fazer um aborto porque engravidou sem permissão do escritório responsável pelo controle populacional.
“Aquele momento trouxe de volta todas as memórias de abandono e dor que enfrentamos na noite de 4 de junho de 1989. Aquela noite foi tão brutal, não tivemos força para parar, nem o resto do mundo.”
Chai Ling não teve ensino religioso. “Na China, não podemos acreditar em Deus. ‘Deus’ foi classificado pelos líderes como ‘o mal que os capitalistas usam para fazer lavagem cerebral nas pessoas. ‘Deus’ era uma palavra proibida em nossa sociedade. Como resultado, o amor de Deus também assustava. A sociedade estava repleta de ódio, desconfiança e medo.
Apoiada por seu marido, um cristão protestante, e alguns amigos que trabalham como voluntários contra o aborto, Chai Ling decidiu aceitar Cristo no dia 4 de dezembro de 2009. No dia 4 de abril, ela foi batizada. A fé na ressurreição de Cristo a deixa mais segura da “vitória em Deus” em meio às tribulações.
Em seu testemunho, Chai Ling demonstra compaixão pelos líderes chineses responsáveis pelo massacre: “O perdão de Deus é tão completo que mesmo um dos criminosos que estava com ele na cruz, quando se arrependeu de seus pecados, recebeu a promessa feita por Cristo de levá-lo ao céu. Se os líderes chineses soubessem que, não importa o que tenham feito, se eles se arrependerem, poderão receber o mesmo amor e perdão que todos nós recebemos. Qual é o presente que eles receberão? Liberdade para eles mesmos e para a China!”.
A conversão de Chai Ling é a mais recente entre as de diferentes líderes da Praça da Paz Celestial. Depois de lutar por ideias de igualdade e democracia, eles descobriram que só há razão em seu comprometimento com os direitos humanos se ele estiver baseado em Cristo. “Quando pensávamos que se iniciava um movimento democrático, gritávamos que todos os seres humanos são iguais. Agora, posso dizer isso com certeza, pois Deus nos criou iguais, segundo sua imagem e semelhança.”
Massacre da Paz Celestial
O Protesto na Praça da Paz Celestial (Tian’anmen) em 1989, mais conhecido como Massacre da Praça da Paz Celestial, ou ainda Massacre de 4 de Junho consistiu em uma série de manifestações lideradas por estudantes na República Popular da China, que ocorreram entre os dias 15 de abril e 4 de junho de 1989. O protesto recebeu o nome do lugar em que o Exército Popular de Libertação suprimiu a mobilização: a praça Tiananmen, em Pequim, capital do país. Os manifestantes (em torno de cem mil) eram oriundos de diferentes grupos, desde intelectuais que acreditavam que o governo do Partido Comunista era demasiado repressivo e corrupto, a trabalhadores da cidade, que acreditavam que as reformas econômicas na China haviam sido lentas e que a inflação e o desemprego estavam dificultando suas vidas. O acontecimento que iniciou os protestos foi o falecimento de Hu Yaobang. A intenção dos protestos consistiam em marchas pacíficas nas ruas de Pequim, porém não foi o que aconteceu.
As estimativas das mortes civis variam: 400 a 800 (segundo o jornal The New York Times), 2 600 (segundo informações da Cruz Vermelha chinesa) e sete mil (segundo os manifestantes). O número de feridos é estimado em torno de sete mil e dez mil, da acordo com a Cruz Vermelha. Diante da violência, o governo empreendeu um grande número de arrestos para suprimir os líderes do movimento, expulsou a imprensa estrangeira e controlou completamente a cobertura dos acontecimentos na imprensa chinesa. A repressão do protesto pelo governo da República Popular da China foi condenada pela comunidade internacional.
No dia 4 os protestos estudantis se intensificam muito. No dia 5 de junho, um jovem solitário e desarmado invade a Praça da Paz Celestial e anonimamente faz parar uma fileira de tanques de guerra. O fotógrafo Jeff Widener, da Associated Press, registrou o momento e a imagem ganhou os principais jornais do mundo. O rapaz, que ficou conhecido como “o rebelde desconhecido” ou o homem dos tanques” foi eleito pela revista Time como uma das pessoas mais influentes do século XX. Sua identidade e seu paradeiro são desconhecidos até hoje.