O departamento israelense de antiguidades e o Google anunciaram nesta terça-feira (19) o lançamento de um projeto para divulgar, na internet, os manuscritos do Mar Morto, que contêm alguns dos mais antigos textos bíblicos.
O plano, que custará US$ 3,5 milhões (2,5 milhões de euros) tem o objetivo de disponibilizar gratuitamente esses documentos, que possuem cerca de 2 mil anos.
“É a descoberta mais importante do século 20 e vamos compartilhá-la com a tecnologia mais avançada do século 21″, afirmou a responsável pelo projeto do departamento israelense, Pnina Shor, em uma coletiva de imprensa em Jerusalém.
A administração israelense captará imagens em alta definição utilizando uma tecnologia “multiespectral” desenvolvida pela Nasa. As imagens serão, posteriormente, publicadas na internet pelo Google em uma base de dados. As traduções dos textos também serão colocadas à disposição. Shor afirmou que as primeiras imagens estarão disponíveis nos próximos meses e o projeto terminará em cinco anos.
“Todos os que possuem uma conexão à internet poderão acessar algumas das obras mais importantes da humanidade”, disse o diretor do centro de pesquisa e desenvolvimento do Google em Israel, Yossi Mattias.
Descoberta arqueológica
Acredita-se que os 900 manuscritos encontrados entre 1947 e 1956 nas grutas de Qumran, no Mar Morto, constituem uma das descobertas arqueológicas mais importantes de todos os tempos. No material encontrado, há pergaminhos e papiros com textos religiosos em hebraico, aramaico e grego, assim como o Antigo Testamento mais velho que se conhece.
Nesta segunda foi exibida a participação de Silas Malafaia no CQC falando sobre o tema aborto. Sua participação demorou poucos segundos, mas utilizou vários fortes argumentos para condenar a prática. Também participaram pessoas ligadas a Igreja Católica, famosos, pessoas que já praticaram aborto, e anônimos diversos.
Já é dada como oficial a saída de Kaká e Carol Celico da Igreja Renascer em Cristo devido a descontentamento com as práticas administrativas da denominação criada por Estevam Hernandes e Sônia Hernandes.
Questionada pela coluna Zapping da Folha sobre a possível saída do jogador Kaká e de sua mulher, Carol Celico, a assessoria da cantora e pastora afirmou que ela não dará declarações sobre o tema, mas avisou: “O que podemos afirmar é que desde o início do ano, Carol vem se dedicando exclusivamente aos seus projetos pessoais que não estão ligados a nenhuma denominação religiosa”.
Horas depois da resposta da assessoria, Carol Celico utilizou seu perfil no Twitter para expressar suas novas convicções religiosas: “Como é bom não pertencer a homens, não pertencer a denominações, mas pertencer somente a Jesus! Eu sou Dele, e você?”.
A mensagem de Carol Celico foi amplamente republicada no Twitter, mas horas depois a cantora apagou esta e todas as outras mensagens relacionadas ao tema.
Abaixo você confere uma imagem das mensagens de Carol antes de serem apagadas:
O Pastor Silas Malafaia no programa do Ratinho desta quinta (14/10) no SBT falou sobre questões polêmicas como o aborto e o casamento homossexual. Em meio a tensões eleitorais, o aborto tem sido um dos pontos mais discutidos pelos presidenciáveis.
O apresentador Ratinho exalta a audiência de Silas na TV e diz que o motivo do sucesso é que o pastor não é muito “bonzinho” igual aos outros pastores, em seguida Ratinho mostra reportagem do jornal O Dia sobre os 600 outdoors que Malafaia espalhou pelo Rio de Janeiro “Em favor da família e preservação da espécie humana. Deus fez macho e fêmea”.
Na conversa com Ratinho, Malafaia cutuca o bispo Edir Macedo que se diz a favor da descriminalização do aborto “Eu ouvi um líder religioso falar está bobagem, um pastor cristão” diz ele, sobrou até para Marina Silva que mais uma vez foi chamada de dissimulada pelo pastor Silas.
Seguindo uma mobilização global organizada pela Portas Abertas Internacional, o underground, ministério de jovens da Missão Portas Abertas, iniciou ontem a campanha Free to Believe, que tem o objetivo de arrecadar assinaturas em todo o país para unir-se a milhões de outros cristãos ao redor do mundo para se posicionar contra a Resolução da Difamação da Religião.
A campanha visa alertar sobre o perigo dessa resolução que tem sido apresentada na Organização das Nações Unidas desde 1999. Ela apoia as leis muçulmanas como a de apostasia e condena qualquer atitude considerada contra o islamismo. Quem mais sofre com essas leis são as minorias religiosas, principalmente os cristãos.
A Organização da Conferência Islâmica, que compreende 57 países, sendo a maioria de população muçulmana é quem está por trás dessa resolução e deverá apresentá-la à Assembleia Geral da ONU em dezembro, mas é muito importante que ela não seja aprovada este ano.
Com o passar dos anos, o apoio a essa resolução vem diminuindo porque os países que inicialmente a apoiavam estão desistindo aos poucos. Alguns países como o Brasil se abstiveram de votar. Por isso devemos orar para que as autoridades brasileiras se posicionem contra essa resolução, uma vez que ela fere completamente o direito de escolha religiosa dos cidadãos.
Acesse a página da campanha e assine a petição eletrônica em favor dos milhares de cristãos que enfrentam diariamente restrições e perseguição por conta da intolerância religiosa, principalmente por parte dos muçulmanos.
Você também poderá fazer download de alguns recursos como vídeos, apresentação em powerpoint e arquivos para fazer um marca-página. Além disso, você pode imprimir o abaixo-assinado quantas vezes quiser e distribuir para muitas pessoas. Quanto mais assinaturas coletarmos, mais chance existirá para que essa resolução seja derrotada.
O escritório da Portas Abertas dos Estados Unidos levará o abaixo-assinado para a ONU. Por isso, é importante que todas as assinaturas cheguem aos nossos cuidados até o dia 22 de novembro, pois enviaremos somente os que recebermos até esta data.
Contamos com sua ajuda na divulgação da campanha para o maior número de pessoas possível. Assine e incentive seus amigos, familiares e irmãos a participar também. Você pode fazer diferença na vida dos cristãos perseguidos.
Diga SIM à liberdade religiosa e NÃO para a Resolução da Difamação da Religião.
Revista Época deste fim de semana destaca como o debate sobre Deus e o aborto está interferindo no segundo turno das eleições. O mundo político discute que tipo de efeito a discussão sobre valores religiosos terá sobre a votação de 31 de outubro.
“A religião não é um tema estranho às campanhas políticas no Brasil. A cada par de eleições, o assunto emerge da vida privada e chega aos debates eleitorais em favor de um ou outro candidato, contra ou a favor de determinado partido.
Em 1985, o então senador Fernando Henrique Cardoso perdeu uma eleição para prefeito de São Paulo depois de um debate na televisão em que não respondeu com clareza quando lhe perguntaram se acreditava em Deus. Seu adversário, Jânio Quadros, reverteu a seu favor uma eleição que parecia perdida. Quatro anos depois, na campanha presidencial que opôs Fernando Collor de Mello a Lula no segundo turno, a ligação do PT com a Igreja Católica, somada a seu discurso de cores socialistas, fez com que as lideranças evangélicas passassem a recomendar o voto em Collor – que, como todos sabem, acabou vencendo a eleição.
Esses dois episódios bastariam para deixar escaldado qualquer candidato a um cargo majoritário no país. Diante de questões como a fé em Deus, a posição diante da legalização do aborto ou a eutanásia, ou o casamento gay, o candidato precisa se preparar não apenas para dizer o que pensa e o que fará em relação ao assunto se eleito – mas também para o efeito que suas palavras podem ter diante dos eleitores religiosos.
Menosprezar esse efeito foi um dos erros cometidos pela campanha da candidata Dilma Rousseff, do PT. Nos últimos dias antes da eleição, grupos de católicos e evangélicos se mobilizaram contra sua candidatura por causa de várias declarações dela em defesa da legalização do aborto.
Numa sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, em 2007, Dilma dissera: “Olha, eu acho que tem de haver a descriminalização do aborto”. Em 2009, questionada sobre o tema em entrevista à revista Marie Claire, ela afirmou: “Abortar não é fácil pra mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização. O aborto é uma questão de saúde pública”.
Finalmente, em sua primeira entrevista como candidata, concedida a Época em fevereiro passado, Dilma disse: “Sou a favor de que haja uma política que trate o aborto como uma questão de saúde pública. As mulheres que não têm acesso a uma clínica particular e moram na periferia tomam uma porção de chá, usam aquelas agulhas de tricô, se submetem a uma violência inimaginável. Por isso, sou a favor de uma política de saúde pública para o aborto”.
Tais declarações forneceram munição para uma campanha contra Dilma que começou nas igrejas, agigantou-se na internet e emergiu nos jornais e na televisão às vésperas do primeiro turno. Foi como se um imperceptível rio de opinião subterrâneo se movesse contra Dilma. Esse rio tirou milhões de votos dela e os lançou na praia de Marina Silva, a candidata evangélica do PV. Segundo pesquisas feitas pela campanha de Marina, aqueles que desistiram de votar em Dilma na reta final do primeiro turno – sobretudo evangélicos – equivaleriam a 1% dos votos válidos. Embora pequeno, foi um porcentual que ajudou a empurrar a eleição para o segundo turno, entre Dilma e o candidato José Serra, do PSDB. Mais que isso, a discussão sobre a fé e o aborto se tornou um dos temas centrais na campanha eleitoral.
A polêmica religiosa deu à oposição a oportunidade de tomar a iniciativa na campanha política, pôs Dilma e o PT na defensiva e redefiniu o segundo turno. Na sexta-feira, quando foram ao ar as primeiras peças de propaganda eleitoral gratuita, o uso da carta religiosa ficou claro. Dilma agradeceu a Deus, se declarou “a favor da vida” e disse que é vítima de uma “campanha de calúnias”, como ocorreu com Lula no passado. O programa mencionou a existência de “uma corrente do mal na internet” contra ela. Serra se apresentou como temente a Deus, defensor da vida e inimigo do aborto (apesar de seu partido, o PSDB, ter apresentado nos anos 90 um projeto de legalização do aborto no Senado). Pôs seis grávidas em cena e prometeu programas federais para “cuidar dos bebês mesmo antes que eles nasçam”.
Agora, atônito, o mundo político discute que tipo de efeito a discussão sobre valores religiosos terá sobre a votação de 31 de outubro. E como ela afetará o Brasil no futuro. Tradicionalmente, o cenário político brasileiro tem sido dominado por temas de fundo econômico – como inflação, desemprego, previdência e salário mínimo – ou social – como pobreza, segurança, educação e saúde. Mas a elevação do padrão de vida dos pobres e a superação das necessidades elementares de sobrevivência podem ter começado a abrir espaço para aquilo que, em democracias mais maduras, é conhecido como “agenda de valores”. Ela reúne temas como fé, aborto, eutanásia, ensino religioso, casamento entre homossexuais ou pesquisas com manipulação genética. “Ninguém mais vai se eleger para um cargo executivo facilmente com um programa que prevê a legalização do aborto”, afirma Ary Oro, estudioso de religião e política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “É impossível ignorar a força numérica, demográfica e eleitoral da religião.”
Em entrevista a uma rádio do Rio de Janeiro, Bruna disse que agora é de Jesus. “Aquela outra Bruna que vocês conheceram tinha um enorme vazio”. A catarinense de 25 anos tornou-se modelo ainda jovem e, com a participação no reality show Big Brother Brasil, viu sua carreira dar uma guinada. Apesar disso, ela resolveu seguir outro caminho.
Em seu site, chamado de “Ministério Bruna Tavares“, a ex-modelo divulga suas experiências com o evangelho e suas viagens pelo Brasil pregando. “Para as pessoas que não me conhecem, realmente é de se espantar como uma pessoa que obteve fama, abandona tudo e se deixa moldar pelo sobrenatural do Senhor Deus”, declarou a loira que, durante o tempo em que ficou confinada, protagonizou cenas românticas com um colega.
Quando deixou a casa, a moça colocou silicone nos seios e fez ensaios sensuais. Porém tudo isso faz parte do passado.
Dentro da Renascer em Cristo, são fortes os comentários de que Kaká está deixando a instituição, informou a coluna Zapping, do jornal Agora.São Paulo. O jogador estaria descontente com a administração da igreja. Ainda segundo a coluna, há dois meses, uma parte do teto da sede da Renascer na Mooca, na zona leste de São Paulo, teria caído sem deixar feridos. Kaká teria consultado um perito e constatado a negligência.
Em janeiro de 2009, o teto de um templo no Cambuci, na zona sul, também desabou, deixando nove mortos e 106 feridos. A assessoria da igreja negou o novo desabamento e disse que o templo da Mooca passa apenas por reformas. A assessoria de Kaká afirmou não ter autorização para tratar dos assuntos religiosos do jogador.