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Entrevista Pr. Marco Feliciano a revista enfoque

marco-felicianoMarco Feliciano, 34 anos, é um pregador das massas. Suas cruzadas, que pessoas, já passaram por mais de mil e seiscentas cidades do Brasil e 56 países do mundo. Em cada lugar que passa há relatos de curas, milagres e libertação. A última grande cruzada de fé liderada por Feliciano aconteceu no Ginásio do Mangueirão, em Belém do Pará, e comemorou os 96 anos de sua denominação, a Assembléia de Deus.Natural de Orlândia, interior de São Paulo, Marco Feliciano recebeu o chamado para ser pastor ainda menino. “Se eu não fosse pastor, seria um padre, daqueles bem arretados”, diverte-se. No início de sua carreira, inspirou-se em grandes nomes do evangelismo como Napoleão Falcão, Josué Rodrigues e também no israelense Benny Hinn, segundo ele, um dos homens que mais reúnem multidões pelo mundo.Feliciano não se contentou apenas com o dom que Deus lhe deu. Buscou o conhecimento e se gaba de ter concluído duas graduações em Teologia e um mestrado pelo Instituto Hosana, na Flórida (EUA). Como outros grandes pregadores, também foi alvo de desconfiança. Após deixar seu cargo no departamento financeiro da segunda maior empresa de sua cidade e ficar sem seguro-desemprego, Marco sofreu ao ficar quatro meses sem nenhum convite para pregar.Prestes a completar 13 anos de ministério itinerante, o pastor Marco Feliciano parece não se importar com as críticas. Pelo contrário, diz que está calejado de tantas pedradas. Nesta entrevista, o evangelista das massas fala de seu começo, de sua vaidade e de seu sonho – no próximo ano, pensa em criar uma faculdade teológica pentecostal com seu nome.

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William Joseph Seymour

História do Avivamento da Rua Azuza.

Em 1905, um pequeno grupo de crentes afro-americanos, famintos por avivamento, foram expulsos da Segunda Igreja Batista de Los Angeles. Eventualmente, eles começaram a se reunir em uma casa na Rua Bonnie Brae, onde os sinais de avivamento e manifestações espirituais começaram a juntar um crescente número de participantes. O improvável líder desse grupo foi um humilde, não muito estudado, filho de ex-escravos, chamado William Joseph Seymour. Para Seymour, a mensagem da hora era o renovo de Pentecostes, evidenciado pelo enchimento do Espírito Santo, acompanhado do falar em outras línguas..

Como a mensagem do fogo do avivamento começou a se espalhar pela cidade de Los Angeles, os crescentes ajuntamentos superlotaram a casa da Rua Bonnie Brae. A necessidade de um lugar maior tornou-se evidente. Finalmente, um prédio desocupado em mal estado na Rua Azuza No. 312 foi localizado e alugado. Ainda que o local tenha sediado, anteriormente, a Igreja Metodista Episcopal Africana, a estrutura de dois andares de 14 x 20 mts. já bem desgastada estava sendo usada por um construtor como depósito de materiais de construção, estábulo para animais e feno. Mas em questão de alguns dias, com serragem no chão, forro de palha ao redor do altar e duas caixas de sapato como púlpito, o primeiro culto na Missão da Rua Azuza aconteceu no dia 14 de abril de 1906.
Desde o começo, o toque soberano de Deus estava sobre William Seymour e os que com ele estavam. Por três anos, o avivamento continuou essencialmente 24 horas por dia, sete dias por semana, com uma participação de, às vezes, até 1000 pessoas. Pessoas do mundo todo vieram para receber seu “Pentecost”, muitos sendo enchidos espeiritualmente antes de chegarem ao prédio. O que tem sido chamado de “maior avivamento mundial” resultou, em nossos dias, em um vasto exército de mais de 600 milhões de crentes cheios do Espírito, tocando cada nação da terra.