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Autor de livro contra homossexuais é processado

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Com argumentos religiosos, livro defende que homossexuais são amaldiçoados.
Autor de livro que fala sobre suposta “maldição” sobre o homossexualismo, conforme a sua doutrina religiosa, foi processado por danos morais coletivos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS). As providências pedidas na ação seriam o recolhimento de todos os exemplares do livro, não realizar mais a publicação e divulgação além de condenar ao pagamento de indenização por se referir aos homossexuais com preconceito, falando de uma maldição divina e uma morte trágica os aguardando, o qual, segundo ação movida pela Defensoria Pública do Estado, poderia incitar também a violência contra o grupo.

Analisado pela 5ª Turma Cível do Tribunal de Justiça, o conflito foi julgado na quinta-feira (25) e o autor não foi condenado. Ele argumentou que, conforme a Constituição Federal, “ninguém poderá ser privado de direitos por motivos de crença religiosa e ainda, de liberdade de informação”. O título do livro é “A Maldição de Deus sobre o Homossexual: O Homossexual precisa conhecer a maldição divina que está sobre ele”.

Conforme o autor, a obra compila trechos da Bíblia sobre o homossexualismo, além de artigos da imprensa e tem apenas a intenção de evangelizar e converter o homossexual. Ele diz, ainda, que o livro “não incita o fanatismo religioso, com a prática de homicídios contra homossexuais”.

A Defensoria Pública recorreu da decisão, a fim de aumentar a indenização para o valor de R$ 20 mil.

Nos autos do processo há um termo de compromisso firmado entre o apelante e o Ministério Público do Estado (MPE). No documento, o autor autoriza que 289 exemplares do livro sejam destruídos, explicando que não oferece a totalidade, pois já vendeu os outros exemplares. Ele também se comprometeu a não mais fazer nova publicação do livro, de trechos ou partes de seu conteúdo.

Um ponto incoerente, conforme o que apontou o desembargador Vladimir Abreu da Silva, relator do caso; pois o apelante, autor do livro, alegou não haver nenhuma irregularidade em sua publicação, no entanto, aceitou retirar os exemplares de circulação. Então, com o destino das publicações já definido, ainda teve de ser analisada a questão do dano moral.

O autor sustentou que não havia opiniões pessoais, apenas transcrições bíblicas e da imprensa. Porém, o desembargador percebeu que as transcrições de alguns veículos vinham seguidas de conclusões pessoais, e até uso de termos pejorativos.

“As conclusões do autor decorrem, naturalmente, de sua convicção religiosa, externando a interpretação que dá aos textos bíblicos”, afirma o desembargador, conforme texto da assessoria de comunicação publica no site do TJMS. Ele completa dizendo que “religião é um assunto polêmico que causa muitas discussões entre religiosos de diversas vertentes, pois cada um adota sua crença e, por vezes, o que diverge se ofende com a verdade do outro; entretanto, este fato, por si só, não gera o dano moral”.

Para o auxiliar de escritório Edipo Bartimann, de 21 anos, “Deus nos criou como sua imagem e semelhança, e independente de nossa opção sexual ele nos aceita da forma que somos”. Ele é homossexual e acredita que um livro como esse pode incitar o preconceito. “O povo já tem dentro de si o preconceito e violência contra os homossexuais, isso só vai aumentar mais ainda”, diz.

O recurso da Defensoria Pública para o aumento da indenização não foi aceito. O autor do livro foi livrado, por unanimidade, da condenação ao pagamento por dano moral, e a sentença foi mantida.

Fonte: Capital News / Adonainews

Justiça manda sindicato dar carteira de jornalista para Edir Macedo

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O desembargador Fernando Marques, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, determinou ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio que emita carteira de identidade de jornalista em nome do bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus.


A decisão atende a recurso impetrado por Macedo, que, em 2001, entrou na Justiça para conseguir o documento, negado pelo sindicato.

O bispo tem registro de jornalista colaborador, e o sindicato argumentava que era necessário ter o de jornalista profissional. Macedo perdeu em primeira instância. Com a derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão, o TRF decidiu em favor de Macedo.

O julgamento do recurso aconteceu em agosto, mas somente este mês o sindicato foi comunicado. O advogado da entidade, Walter Monteiro, informou que já entrou com uma petição informando ao juiz que o sindicato está à disposição para a expedição do documento (emitido pela Federação Nacional dos Jornalistas/Fenaj), mas questiona o fato de a Justiça reconhecer a função de jornalista colaborador, que, segundo ele, não existe na lei:

– Sugerimos na petição que o bispo tire o registro profissional, que é muito fácil hoje em dia, automático. Após a decisão do STF, qualquer um pode pedir – afirmou Monteiro, lembrando que, após a resposta da Justiça à petição, Macedo terá de comparecer ao sindicato para cumprir os trâmites de expedição da carteira.

O sindicato também ressaltou o fato de a decisão do STF não ter acabado com a obrigatoriedade do registro profissional.

O advogado do bispo na ação, Oscarino de Almeida Arantes, disse considerar a petição do sindicato uma tentativa de adiar a decisão.


Fonte: O Globo online / Adonainews

Saudita condenado por manter seis esposas

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Uma corte judicial situada na região de Jazan, no sul da Arábia Saudita, condenou um membro da polícia religiosa do país a receber 120 chibatadas por ter casado com seis mulheres. O Islã permite a poligamia para homens, mas em condições especiais. O marido pode ter até quatro esposas, desde que as trate em condições de igualdade.
O caso atraiu ainda mais atenção pelo fato de o homem, de 56 anos, ser membro da Comissão para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício, conhecida como a polícia religiosa da Arábia Saudita.
Ele foi acusado de violar os princípios islâmicos da sharia (lei religiosa) e, além das chibatadas, também foi proibido de viajar por cinco anos e obrigado a memorizar os últimos dois capítulos do Alcorão.
 
O acusado alegou ignorância em relação ao Islã, dizendo que só teve a escolaridade básica e que desconhecia a proibição de mais de quatro esposas.
Mas, segundo relatou uma autoridade à mídia local, nem o juiz nem as pessoas presentes ao tribunal acreditaram no acusado, que não teve seu nome revelado.
De acordo com as autoridades, o homem casou legalmente com três mulheres sauditas e, ilegalmente, com outras três de cidadania iemenita e nenhum de seus parentes compareceu às cerimônias de casamento com as mulheres estrangeiras.
A polícia religiosa da Arábia Saudita possui mais de cinco mil membros e tem como tarefa fiscalizar o comportamento da sociedade saudita. Os policiais fazem patrulhas nas ruas e centros comerciais para evitar que homens e mulheres solteiros andem juntos. As mulheres também são vigiadas para que se cubram dos pés à cabeça com a vestimenta conhecida como chador.
Além disso, a polícia religiosa fiscaliza restaurantes e lojas para que fechem durante os horários das orações e faz operações de combate ao consumo de álcool e drogas.(CM)
Fonte: ArcaUniversal / Adonainews

Marina Silva se chegar a Presidência não será contra o Casamento Homossexual

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Diferente do que era esperado, por se tratar de uma pré candidata a presidência da república declaradamente evangélica, a atual senadora pelo Partido Verde, Marina Silva , disse em entrevista que caso vença as eleições não irá se opor à união civil entre pessoas do mesmo sexo.

Ela pertencente à igreja Assembleia de Deus, que como todas as igrejas evangélicas não apoia nenhum tipo de ação a favor dos direitos homossexuais.

A senadora disse: “Minha posição pessoal não se coloca relevante para o Estado, para políticas públicas. Minha posição pessoal é a luz da minha fé, não tenho como pensar diferente. Em relação a discriminar qualquer pessoa, o Estado não vai fazer isso de forma alguma.”

Fonte: Folha Gospel / Adonainews

Bispo de igreja anglicana oferece orações para fieis através do Facebook

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O bispo anglicano Robert Evens, da Inglaterra, ofereceu-se para rezar para os fieis da sua igraja usando a rede social Facebook. Conhecido como bispo Bob, ele afirmou que “a oração é muito importante para as pessoas”, mas que é algo que “muitos dos frequentadores de igrejas não fazem”.

Determinado a “incentivar as pessoas a rezarem”, ele afirmou que pretende tornar as orações mais acessíveis aos milhares de usuários que usam as redes sociais todos os dias, informou o jornal The Telegraph.

De segunda à sexta-feira, o bispo reza por duas horas na Catedral de Exeter, e coloca em suas intenções de oração os pedidos que chegam por Facebook ou e-mail.

Fonte: Portal IMPRENSA / Adonainews

RR Soares deve mesmo sair da Band

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Na Bandeirantes já se dá como certa e definitiva a saída de RR Soares do horário nobre no final de abril. Dia 30, mais precisamente.

Não há mais como reverter a situação. Isto foi anunciado pelo dono Johnny Saad durante a convenção na Bahia.

Mas também não se descarta uma outra negociação, que envolva mudança de horário, provavelmente para a madrugada.

Na disputa pelo horário nobre, o qual o Missionário alugava, estão algumas séries televisivas compradas pela Band e uma proposta milionária feita pelo Apóstolo Valdemiro Santiago para por a Igreja Mundial do Poder de Deus no lugar.

Fonte: UOL e Gospel+ / Adonainews

Apesar de toda a dificuldade, a Igreja está crescendo no Afeganistão

A Classificação de países por perseguição é uma lista na qual os países são classificados segundo o grau de intolerância para com o cristianismo. Seu objetivo é informar a reação dos países ao evangelho e acompanhar aqueles em que a perseguição está se tornando mais intensa.

O Afeganistão ocupa a 6ª posição na Classificação. Ser cristão nesse país ainda é difícil, em particular porque a Constituição é baseada em princípios Islâmicos. Além disso, o islamismo é a religião estatal e as leis não podem contradizer essas crenças religiosas.
O ano de 2009 foi duro para a Igreja, uma vez que o islamismo aumentou sua influência com a expansão do Talebã em muitas províncias. O Talebã ameaçou imigrantes, agentes sociais cristãos e a igreja local.

A pressão da família e da sociedade é ainda imensa. Quem não esconde sua conversão ao cristianismo é ameaçado até de morte pelos parentes. As ameaças têm o objetivo de trazer angústia, medo e de forçá-los a renunciar a nova fé. Em alguns casos, os novos recém-convertidos são hostilizados e há casos de sequestro. Além disso, eles enfrentam discriminação na escola, no trabalho e nos serviços públicos.

Consequentemente, muitos preferem não expressar publicamente sua fé em Cristo, nem se sentem seguros para se reunir com outros irmãos.

As informações que recolhemos não indicaram assassinatos religiosos. Apesar de toda a dificuldade, a Igreja está crescendo no Afeganistão.

Fonte: Portas Abertas / Adonainews

Estudo diz que sexo na mídia estimula violência contra mulher

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Um estudo divulgado nesta sexta-feira afirma que a exposição de crianças e adolescentes a conteúdo sexual na mídia vem reforçando a ideia da mulher como objeto de desejo e alvo de violência doméstica.

O relatório Sexualização dos Jovens, da psicóloga Linda Papadopoulos, encomendado pelo Ministério do Interior britânico, diz que os jovens estão cada vez mais expostos a conteúdo relacionado à sexualidade por meio de revistas, televisão, internet e aparelhos de celular, sem que os pais consigam controlar isso.

Segundo ela, esse conteúdo está “legitimando a ideia de que as mulheres existem para serem usadas e de que os homens existem para usá-las”.

Nesse contexto, a pesquisadora entende que a posição da mulher como alvo de violência doméstica acaba virando comum e até aceitável.

Da sexualidade à violência
O estudo diz que as crianças estão sendo cada vez mais retratadas como adultos, enquanto adultos são infantilizados, o que confunde as noções de maturidade e imaturidade sexual.

Além disso, tanto mulheres quanto homens são levados pela mídia a buscar um ideal de aparência física “fora da realidade”, o que resulta em “insatisfação com o próprio corpo, um reconhecido fator de risco para a autoestima, para depressão e distúrbios alimentares”.
“Um tema dominante em revistas parece ser a necessidade das garotas de se apresentarem como sexualmente desejáveis para atrair a atenção masculina”, diz o estudo.

Seguindo esse mesmo raciocínio de subserviência feminina, a violência contra as mulheres acaba sendo banalizada.
Clique Leia na BBC Brasil: “Gangues de Londres usam estupro como arma, diz relatório”

O relatório aponta que, desde 2004, a exibição na TV de cenas de violência contra a mulher cresceu 120%, enquanto as de agressão contra adolescentes aumentou 400% no período. Além disso, no cinema, 75% dos personagens e 83% dos narradores são homens.

Papel dos pais e da escola
Papadopoulos entende que essa lógica explica os resultados de uma pesquisa do Ministério do Interior britânico divulgada neste mês.

A análise revelou que 36% dos britânicos acreditam que, em caso de estupro, a mulher deve ser parcialmente responsabilizada se estiver bêbada, e 26% pensam assim no caso de a vítima estar usando roupas sensuais.

A psicóloga cita ainda o dado de que uma em cada três garotas britânicas entre 13 e 17 anos já teve de fazer sexo contra a sua vontade, enquanto 25% delas já sofreram algum tipo de violência física.

Para reverter esse quadro, o relatório defende que os pais acompanhem mais de perto como seus filhos usam a internet e seus celulares e que o Estado tome medidas para coibir a banalização da sexualidade.

Fonte: BBC Brasil / OVerbo / Adonainews

Pesquisadores descobrem fragmentos que compõem o Segundo Cântico do Mar, cantado pelos israelitas após a fuga do Egito

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Uma descoberta acidental possibilitou a junção de dois fragmentos de um manuscrito bíblico de 1.300 anos, que pode revelar novas pistas sobre um período obscuro da história da Bíblia hebraica. Pesquisadores não sabiam da existência das partes isoladas até que a fotografia de uma delas, publicada em sua primeira exibição pública em Israel, chamou a atenção dos especialistas, que se encarregaram de juntá-los.

Os fragmentos compõem o Segundo Cântico do Mar, cantado pelos israelitas após a fuga do Egito, enquanto assistiam à destruição dos exércitos do faraó no Mar Vermelho. Uma mostra no Museu Nacional de Israel, dedicada ao Cântico do Mar, agora pôde reunir as duas peças.

Uma página do cântico, conhecida como o Manuscrito Ashkar, estava abrigada numa biblioteca de livros raros na Universidade Duke, nos EUA, e foi exibida pela primeira vez em Israel em 2007. Foi nessa oportunidade que a fotografia do manuscrito apareceu em um jornal e chamou a atenção de dois paleógrafos israelenses, Mordechay Mishor e Edna Engel, que notaram a semelhança com uma outra página em hebraico, o Manuscrito de Londres, que é parte de uma coleção particular.

“A uniformidade das letras, a estrutura do texto e as técnicas usadas pelo escriba deixaram muito claro para mim”, disse Engel. A relação não seria óbvia para o observador leigo. O Ashkar está escurecido pela exposição aos elementos e o texto está praticamente invisível, enquanto o Londres é legível e se encontra muito mais bem preservado.

Após estudos com raios ultravioleta, os especialistas confirmaram que os textos não só foram escritos pela mesma mão, mas eram parte de um mesmo rolo de pergaminho. Estudiosos acreditam que o pergaminho foi escrito por volta do século sétimo, em alguma parte do Oriente Médio, possivelmente no Egito. Não se sabe como essas partes foram separadas, ou o que aconteceu com o restante do material escrito.

A reunificação dos fragmentos é um elo importante na corrente, mostrando como a escrita da Bíblia hebraica evoluiu ao longo do chamado período “silencioso” – entre os séculos terceiro e décimo – do qual não resta praticamente nenhum texto bíblico. O Cântico nos Manuscritos do Mar Morto está escrito como prosa, por exemplo, e no manuscrito reunido, em versos.

Fonte: Estadão / Gospel Prime / Adonainews