Cem mil cristãos morrem por ano por causa da sua fé em Jesus

Denúncia foi feita pelo observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, monsenhor Silvano Maria Tomasi

Tomasi também ressaltou a constante perseguição religiosa em alguns países. Ele observou que há nações onde os cristãos são forçados a renunciar sua fé e assistir a destruição dos seus locais de culto. Os casos de sequestros de líderes religiosos também foram lembrados, como o recente na Síria, onde dois padres ortodoxos foram levados por homens armados.

As violações contra a liberdade religiosa são “fruto do sectarismo, da intolerância, do terrorismo e de leis que excluem”, explicou. “A Santa Sé manifesta ‘profunda preocupação’ pelas violações da liberdade religiosa e pelos sistemáticos ataques perpetrados contra as comunidades cristãs em algumas áreas do planeta, como África, Ásia e Oriente Médio”, foi publicado no site do Vaticano.

O secretário do Conselho Pontifício para a Justiça e a Paz, o arcebispo Mario Toso, disse ainda que apesar das conferências da Igreja Católica, as situações de discriminação contra cristãos aumentaram na região entre a Europa e a Ásia Central.

“Lamentamos o fato de terem traçado uma linha entre o credo religioso e a prática religiosa, o que faz com que alertemos aos cristãos, cada vez mais numerosos ante os tribunais, que há a liberdade privada de crer e praticar em suas igrejas, mas fica proibido agir publicamente em nome da fé”, acrescentou Toso.

A perseguição contra os cristãos “deve ser combatida assim como o antissemitismo e a islamofobia”, falou Toso, em declaração citada pelo Vaticano.

“Investigações confiáveis levaram à conclusão chocante de que mais de 100 mil pessoas são mortas por ano, por motivos que têm alguma relação com sua fé”, disse ele.

Fonte: The Christian Post

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