Cristãos ficam presos no Laos até que renunciem à sua fé

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O grupo International Christian Concern (ICC), cuja sede fica em Washington, nos Estados Unidos, divulgou que 48 cristãos do Laos, na Ásia, ficarão presos por autoridades daquele país até que renunciem à sua fé.

Segundo o ICC, em 10 de janeiro um grupo de 100 soldados invadiu um culto de domingo no distrito de Ta-Oyl. Com armas em punho, os militares conduziram os cristãos a um campo aberto e confiscaram seus pertences, além de destruírem seis casas.

A entidade norte-americana recebeu denúncias de que os cristãos estão sendo forçados a viver sem abrigo, comida ou agasalho. Ordenados para que parassem de construir abrigos temporários e dormissem no chão, eles teriam se recusado a cumprir as ordens. Os oficiais, então, os ameaçaram e disseram que eles não podem retornar ao vilarejo até que assumam que tudo em que acreditam não passa de mentiras.

Logan Maurer, diretor regional do ICC para o sudeste asiático, afirmou que esse é um trágico evento. “Mostra a real natureza do governo do Laos. Homens, mulheres e crianças estão sendo forçados a desistir de sua fé para poderem voltar para casa. O uso de armas e as ameaças de morte são uma clara violação dos direitos humanos no país.”

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