Ratinho: “Vou à Igreja Católica e também frequento a Assembleia de Deus”

ratinho-sbt Conhecido por seu temperamento explosivo, Carlos Massa, 55, o apresentador Ratinho, revela seu lado mais tímido, família e o jeito caipira, durante entrevista ao UOL. Com 15 anos de carreira e sem nunca ter frequentado uma universidade, o apresentador conta como alcançou a popularidade que tanta almejava e conquistou um patrimônio considerável.

Atualmente, ele é dono de oito emissoras de rádio, da rede filiada do SBT no Paraná (Rede Massa), tem 13 fazendas, uma área de 220 mil hectares no Acre, 10 mil cabeças de gado,

dois aviões, negócios de café e soja e cinco mil funcionários.
Tendo apenas concluído o ensino médio, Ratinho afirma que sente falta de ter estudado. “Gostaria de ter feito geografia ou história. Seria um ótimo professor de história, adoro saber sobre as coisas, adoro ler biografias. Adoro os livros do Gabriel García Marquez.”

Com visão de mercado e público, Ratinho não quer mais apresentar programas policiais e diz que esse tipo de temática já está “batida.” “Hoje há excesso de desgraça na televisão. A Ana Maria Braga trocou o pudim pelo presunto”, dispara. Leia abaixo um trecho do papo. A entrevista completa está aqui.

UOL – O início da sua carreira foi como repórter policial. Alguma vez você foi ameaçado de morte?
Ratinho – Ameaça séria não. Tem uns “imbecis” que ligam no seu telefone, mas ameaça séria eu nunca recebi.

UOL – Você se arrependeu de entrevistar o Guilherme de Pádua?
Ratinho – Eu não me arrependi de fazer a entrevista, mas sim de entrevistar ele. Ele me enganou. Disse que tinha um segredo para contar e usou meu programa para se promover. Logo depois, a Globo e a revista “Veja” o entrevistaram e ninguém falou nada. Por que a Glória Perez e os “merdinhas” dos atores da Globo não criticaram esses veículos também? Tentei falar com a Glória depois, mas ela não quis conversar. Não fiz a entrevista para ofendê-la, era apenas um programa de TV. O Guilherme de Pádua é um bandido e o tratei assim.

UOL – Como é o Ratinho nas horas livres?
Ratinho – Gosto de pescar, ficar na fazenda. Adoro assistir “Two And a Half Men”, gosto das piadas curtas, durmo assistindo isso. Sou apaixonado por forró. Antigamente era muito bom de dança. Apesar de não ser muito fã de leitura, adoro os livros do Gabriel García Marquez — “Cem anos de Solidão”’, “Memórias de Minhas Putas Tristes”. Gosto da forma como ele conduz as histórias, a facilidade que ele tem em criar enredo. Gosto também do João Ubaldo Ribeiro. Eu gosto de assistir às novelas de época como: “As Pupilas do Senhor Reitor”, “Chocolate com Pimenta” e “Cravo e a Rosa”. Atualmente estou acompanhando “Cordel Encantando”, que é uma mistura de nada com coisa nenhuma.

UOL – Voê é um homem religioso?
Ratinho – Não, mas eu sou um camarada que frequenta igreja. Vou à Igreja Católica e também frequento a Igreja Assembleia de Deus. Eu me sinto muito bem nas duas. Essa coisa de escolher religião é uma bobagem do ser humano, Deus é um só. Uma vez o pastor da Assembleia de Deus pediu para eu deixar de ser católico. Perguntei a ele o motivo e o questionei se existia mais de um Deus. Ele afirmou que não, e eu respondi: “Se é o mesmo Deus, então eu vou aonde me sinto bem, independente de religião.”

Fonte:Pavablog / Notícias Cristãs

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