Brasil de Kaká? Não, de Edir Macedo

Os sul-africanos adoram os brasileiros. Quando reconhecem um, se esforçam para falar palavras em português ou dizer qualquer coisa que remeta ao país.

A Igreja Universal do Reino de Deus, fundada por Macedo, tem templos espalhados pela África do Sul desde 1992. Mais precisamente 320, sendo 156 na província de Gauteng, a mais populosa do país. A Universal Church of the Kingdom of God está presente em mais de 170 países e tem na sede da Copa do Mundo sua maior expansão fora do Brasil.

O primeiro dos 320 templos da IURD foi fundado no ano de 1992 no continente africano, sendo apenas o primeiro passo de uma longa caminhada por entre as entranhas da África. A província de Gauteng e a cidade de Soweto são apenas algumas das várias localidades na África do Sul, onde a igreja finca seus pés.

Quênia, Moçambique, e Namíbia também já podem sentir a presença dos desbravadores missionários da Universal. A multifacetada religião na África agora é ainda mais dividida com a presença da IURD de Edir Macedo, que com sua Teologia da Prosperidade e o forte trabalho evangelístico, retira das ruas, drogas e marginalidade, crianças, jovens e adultos. Também ensina a ler, escrever e dá apoio moral e esperança a adolescentes vítimas da violência étnica, como os abusos sexuais frequentes, que ocorrem principalmente em Nairóbi, no Quênia.

No país da Copa do Mundo, mais de 80% da população são de cristãos, mas que estão divididos entre protestantes e católicos.

Khohciso conta que, quando garoto, já tinha entrado na igreja de Edir Macedo. Mas só virou seguidor há dois anos, quando morava nas ruas de Johannesburgo. Em discurso comum de fiéis, explica como mudou de vida por meio da religião.

“Estava na rua, não tinha emprego e vivia de comer restos de comida. Quando temos um problema que não temos como resolver, só Deus pode nos salvar”, disse o frentista, que, segundos suas palavras, procurou a igreja por conta própria.

Insisto para saber o que levou ele à condição de indigência que contou ter vivido. Ele desconversa, evita dar detalhes de sua vida passada volta a falar de Deus. “Eles me mostraram um novo caminho e hoje tenho um trabalho. Só Deus é capaz disso”.

Khohciso também não diz o salário que ganha no posto de gasolina, nem quanto repassa de dízimo. “Pago não. Faço doação. Nós recebemos de volta. Veja eu. Comia restos e hoje estou aqui”, repete.

Fonte: Terra / Arca Universal

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