Orkut de Deus na web

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Professor de matemática cria site de relacionamentos para seguidores de Jesus
Cansado do que chama de ‘decadência moral do Orkut’, o professor de matemática Maurício Jarbas Dias, 38 anos, resolveu criar uma rede de relacionamentos na Internet especialmente para os seguidores de Cristo, o Cristoklub. “Comecei a ver que as pessoas estavam insatisfeitas com o rumo que o Orkut tomou. É muita pornografia e pedofilia nas comunidades. Isso estava incomodando muito”, explica Maurício.

Aparentemente, o Cristoklub tem as mesmas ferramentas básicas do Orkut, ou seja: exibição de fotos e vídeos, páginas de recados e comunidades. No entanto, a primeira comunidade cristã brasileira é monitorada o tempo todo. “Não fazemos distinção, aceitamos todos os membros, mas as pessoas que entram sabem que é um ambiente cristão. Logo, não temos muitos problemas com abusos nas comunidades”, diz o professor, lembrando que, após seis meses do site no ar, só uma vez teve problemas.

“Um hacker colocou uma comunidade satânica, mas foi denunciado pelos próprios membros e excluímos a comunidade bem rápido”, lembra Maurício. Apesar de ter sido criado por um católico, membros de outras religiões também são aceitos na rede, desde que obedeçam às regras de conduta.

No Cristoklub, em vez dos depoimentos que os amigos mandam uns para os outros, como ocorre no Orkut, os membros enviam ‘Orações’. “Não existe forma melhor de desejar o bem aos seus amigos”, afirma Maurício, que, apesar de não revelar os números exatos, acredita que a rede cristã ultrapasse os 100 mil usuários até o fim do ano.

Buscador não admite palavras ‘pecaminosas’
Não é só através das redes sociais que os religiosos do mundo todo têm demonstrado sua fé e insatisfação com os conteúdos impróprios da Internet. Recentemente, os muçulmanos lançaram o site de buscas ImHalal (buscador similar ao Google). O objetivo do site é evitar que o internauta religioso tenha que se defrontar com imagens e textos pornográficos.

Em inglês, ImHalal significa “sou halal”, palavra árabe para ‘aprovado pela lei islâmica’. O mecanismo filtra o resultado das buscas feitas pelo usuário para evitar que ele encontre, sem querer, uma página com conteúdo ‘haram’ — ou seja, pecaminoso.

Se o internauta procurar por álcool, por exemplo, receberá uma mensagem dizendo que essa palavra tem nível 1 numa escala de 1 a 3. Isso significa que ela pode trazer resultados ‘pecaminosos’, informa o ImHalal. O mesmo acontece para termos como terrorismo, armas, sexo, pornografia ou porco, animal considerado impuro para eles.

Fonte: O dia

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